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Um vazamento de ácido clorídrico (HCL3) proveniente da Petrobras Biocombustível (PBIO) foi identificado, na noite do último sábado (5) em Candeias, após atingir as empresas Base de Candeias (Bacan) e Larco. A área foi coberta por uma névoa ácida, que causou ardência nos olhos e narinas dos trabalhadores.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), as duas empresas tentaram entrar em contato com a sala de controle da PBIO para alertar sobre o vazamento, mas o telefone estava inoperante devido a problemas tecnológicos, que, de acordo com o Sindipetro, passaram a ser frequentes após a venda da RLAM e da Transpetro.
Ainda segundo o sindicato, parte do ácido vazado atingiu a Bacia da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), além de ter causado danos ambientais no entorno da PBIO, inclusive a morte de pequenos animais como sapos e cobras.
“O tanque de ácido clorídrico, onde houve o vazamento, já havia apresentado problemas em dias anteriores e as gerências da empresa estavam cientes do risco de vazamento. O sindicato também recebeu a denúncia de que parte dos tanques da PBIO está condenada devido ao avançado grau de desgaste das suas estruturas plástica e metálica”, detalhou o Sindipetro em nota.
A associação ainda denunciou que a gerência da PBIO “tem relegado a manutenção das instalações e equipamentos para segundo plano" e que “as reclamações chegam ao sindicato, de forma recorrente, com vários problemas como: caldeiras sem condições adequadas e seguras de operar, tanques com corrosão interna, tanques com lastros precisando de limpeza (32 tanques)”.
Além disso, o sindicato ainda apontou que o ETE vem funcionando como “uma fossa industrial – sem fazer o tratamento dos Efluentes –, a desmineralização da água industrial sem funcionar” e alertou que “o descaso com a manutenção das instalações e equipamentos está sendo causa dos diversos acidentes que ocorreram na Usina de Candeias nos últimos anos. Os riscos de um acidente fatal está cada vez maior, e se ainda não aconteceu é por pura sorte”.
O Sindicato também lembrou que no final de dezembro do ano passado houve uma explosão do feixe do tubo de uma caldeira com 10 kgf/cm 2, que poderia ter causado acidente fatal se houvesse pessoas próximas ao local no momento da explosão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao reagir às críticas recebidas após publicar, na véspera, uma mensagem no X (antigo Twitter) sugerindo que os Estados Unidos realizassem ataques a barcos de traficantes no Rio de Janeiro.