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audio do var
Um áudio captado durante a revisão de um gol do Fortaleza contra o Internacional, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, gerou controvérsia nas redes sociais. A partida, disputada no último domingo (13), terminou empatada em 1 a 1 após a anulação de um gol de voleio marcado pelo atacante Moisés, por impedimento.
O conteúdo, republicado no dia 15 de abril na plataforma X (antigo Twitter), mostra o momento em que a equipe do árbitro de vídeo analisa o lance. Em meio à revisão, é possível ouvir a palavra "golaço", o que provocou críticas de torcedores colorados. "Não sabia que o pessoal do VAR poderia comemorar o gol", diz a legenda da publicação, que também exibe os dizeres: "Árbitro do VAR grita 'golaço' em gol do Fortaleza" e "A isenção a favor do futebol brasileiro kkkk que vergonha".
A gravação do lance está disponível na seção "Análise de VAR" do site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De fato, a exclamação "golaço" pode ser ouvida após o chute de Moisés, mas a origem da voz não é identificada. O vídeo também confirma a decisão de anular o gol por impedimento.
Procurado pelo ‘Fato ou fake’, do g1, o diretor geral de comunicação da CBF, Fábio Seixas, explicou que a voz poderia ser de qualquer pessoa, inclusive de algum jogador que estivesse perto do árbitro.
"É impossível precisar de onde veio o áudio. No momento da checagem de um lance, todos os áudios são abertos, inclusive do campo. Pode ser algum jogador perto do árbitro, pode ser algum técnico ao lado do árbitro assistente. Em tempo: o gol em questão foi anulado após checagem do VAR", comentou Fábio Seixas.
Sobre a possibilidade de o som ter vindo de fora da cabine do VAR, Seixas considerou que “é um forte indício, não uma confirmação”.
A reportagem também ouviu o assessor de imprensa do Fortaleza, Vinicius Palha, que questionado se o grito poderia ter partido de alguém do clube, ele respondeu que o som parece ser de algum membro da comissão de arbitragem.
"Os clubes não participam da comunicação entre os árbitros, e o som é muito nítido, o que parece ser de alguém da equipe de arbitragem, seja no campo ou na cabine”, disse Vinicius.
Palha também comentou sobre a qualidade do áudio. Para ele, em casos como este, é possível distinguir se era a voz de um jogador ou de um membro da arbitragem.
"Em perfeito estado como aconteceu, não. É possível entender (falas de jogadores ou da comissão técnica) em casos que os árbitros estão cercados de jogadores ou técnicos que reclamam. Nesse tipo de situação, é possível, sim, ouvir ruídos. Mas não é um áudio claro (como o divulgado pela CBF)", declarou.
A CBF não se pronunciou oficialmente sobre a origem do áudio até o momento.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, no último domingo (6), o áudio da comunicação entre o árbitro Bruno Arleu de Araújo e a equipe do VAR no lance que originou o pênalti a favor do Palmeiras, na vitória sobre o Sport, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A decisão gerou indignação no clube pernambucano.
O lance envolveu o meia Raphael Veiga e o zagueiro Matheus Alexandre, em disputa de bola na entrada da área. A penalidade foi marcada em campo e confirmada após revisão do VAR, comandado por Rodrigo Nunes de Sá.
Na gravação, os árbitros avaliam um contato considerado como “calço” sofrido por Veiga e concluem que houve interferência suficiente na jogada para manter a penalidade. “O contato é mínimo, mas suficiente para impedir a sequência da jogada”, afirma a equipe de arbitragem.
A decisão causou forte reação no Sport. O técnico Pepa, o capitão Lucas Lima e o vice-presidente de futebol, Guilherme Falcão, classificaram o lance como injustificável. “Vergonhoso”, resumiu Falcão ao comentar a marcação. O clube também cobrou maior transparência e uniformidade nos critérios utilizados pelo VAR.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.