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atleta brasileiro
Nesta segunda-feira (9), o jogador de futevôlei brasileiro Nathan Obadia, de 30 anos, usou o seu Instagram para relatar os momentos de pânico vividos por ele na rave "Universo Paralello", evento de música eletrônica, onde ao menos 260 pessoas foram mortas por terroristas do grupo Hamas, no último sábado (7).
O festival, criado pelo DJ Swarup, pai do DJ Alok, aconteceu cerca de 500 metros da fronteira com a Faixa de Gaza, e foi interrompido por um bombardeio vindo da região que faz fronteira com Israel e é comandado pelo braço armado do Hamas.
“A gente tava indo para Tel Aviv, mas tinha terrorista (no caminho). Fizemos a volta para retornar na direção da festa, mas um trânsito se formou e o moleque que estava dirigindo, o Fusco (amigo de Nathan) pegou a direita e falou ‘vamos fugir desse trânsito’. Era tudo meio um mato e entramos num campo aberto. Só tinha nosso carro no meio. Na hora, os caras (terroristas do Hamas) começaram a ‘largar bala’ em cima da gente. Foi tiro pra caramba”, contou Obadia.
O brasileiro ainda relatou que foram cerca de 300 tiros em cima do grupo que estava com ele.
“Foi um inferno, uns 15, 20 minutos de uns 300 tiros em cima da gente. Não dá para saber exatamente, mas foi muito tiro. E a festa rolando, outras pessoas passando tentando fugir e tomando tiro no carro também. Eles começaram a largar (tiros) na gente. Teve até tiro de bazuca”.
A edição israelense do Universo Paralello foi interrompida durante o ataque e deixou mais de 260 pessoas mortas, segundo as autoridades israelenses. Nas redes sociais, a organização brasileira do evento publicou uma nota sobre o ataque em Israel.
"Estamos profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel envolvendo ataques simultâneos sem precedentes em diversas regiões do país pelo Hamas. Como muitos de vocês sabem, o evento 'Tribe of Nova edição Universo Paralello' estava sendo realizado na região Sul, próximo à Faixa de Gaza no último dia 6, um dos lugares atacados", diz o comunicado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).