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ataque em brumado
O ataque ao terreiro Ilé Alákélú Asé Fépé Oké, alvo de tiros em Brumado, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, ocorreu após a divulgação de um evento marcado para o final do mês. Até esta segunda-feira (10), nenhum suspeito foi localizado.
Policiais da 20ª Coorpin [Coordenação de Polícia do Interior] investigam o caso. Na última quinta-feira (7), seis disparos atingiram o portão do terreiro, que fica na zona urbana do município. Na ocasião, integrantes do terreiro estavam em uma função religiosa, com filhos de santos recolhidos para a obrigação de orixá e de iniciação religiosa.
Conforme relato prestado à polícia, um dos membros do terreiro dormia quando foi despertado por uma série de tiros durante a madrugada. Inicialmente, ele associou o barulho aos fogos de artifício, devido à época de festas juninas. Mas no dia seguinte, percebeu que havia marcas de tiros.
Ao Bahia Notícias, o babalorixá Ivo de Oyá, representante do espaço, disse que teme por novos ataques, apesar de não ter suspeitas de quem cometeu o crime, já que nem problemas com vizinhos existia.
“Isso ocorreu logo depois de eu soltar um convite para uma festa que vai acontecer no próximo dia 22. Eu não posso dizer que foi alguém de alguma religião. Eu não quero é ser estatística de violência. A polícia nos atendeu muito bem, e agora nós esperamos que quem fez isso seja localizado o mais rápido possível”, disse o candomblecista.

Foto: Divulgação / 20ª Coorpin
Pai Ivo de Oyá afirmou que nunca ocorreu algo parecido antes contra o terreiro em que atua há cerca de dois anos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.