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ataque a escola
A Polícia Civil da Bahia impediu um ataque planejado contra uma escola na cidade de Riacho de Santana nesta sexta-feira (29), no sudoeste baiano. O crime, que estava sendo organizado por um adolescente, e tinha participação de mais duas pessoas. Tanto pai do adolescente quanto eles foram levados para a 24ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin).
Em meio a uma operação, a polícia encontrou na casa do adolescente diversos objetos comprados pela internet, que seriam usados para fabricar armas e granadas. O menor e seu pai foram levados à delegacia, onde o plano criminoso foi confirmado durante os depoimentos.
Segundo informações do Achei Sudoeste, parceiro local do Bahia Notícias, o ataque não chegou a ser realizado porque o adolescente não tinha todos os materiais necessários para a produção do armamento. As autoridades comunicaram imediatamente os riscos à Secretaria Municipal de Educação, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
A ação começou com a colaboração do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Laboratório de Inteligência Cibernética da Polícia Civil da Bahia. A Polícia Civil continua as investigações para identificar e localizar outros possíveis envolvidos no plano.
Karoline Verri Alves, de 16 anos e Luan Augusto, de 17 anos. Esses são os nomes das duas vítimas do ataque a uma escola em Cambé, no Paraná. Ambos foram alvos de disparos efetuados por um ex-aluno de 20 anos da unidade de ensino nesta segunda-feira (19).
O suspeito entrou armado no local por volta das 9h30, alegando que solicitaria o seu histórico escolar. Com uma roupa preta, ele teria ido até a direção da escola e fez os disparos. Na ação, baleou os dois jovens. Karoline morreu no pátio do colégio. Já Luan Augusto da Silva foi atingido na cabeça por um disparo e morreu na madrugada desta terça-feira (20).
Segundo as informações divulgadas, a jovem era atuante na igreja, foi coroinha e participava do Grupo de Jovens Illumi. Já Luan se identificava com a comunidade nerd e por automóveis antigos.
Luan e Karoline namoravam há pouco mais de um ano. Nas redes sociais, há postagens nos perfis dos dois, mostrando a relação entre eles. A morte causou comoção entre internautas.
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Morreu na madrugada desta terça-feira (20) o segundo aluno baleado em ataque a uma escola no município de Cambé, no norte do Paraná, nesta segunda (19).
De acordo com as informações, o aluno de 16 anos morreu por volta das 3h15 no HU-UEL (Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina). Ele respirava com a ajuda de aparelhos e seu estado de saúde era considerado grave.
Ainda conforme divulgado pelo UOL, a família autorizou a doação de órgãos. O adolescente foi baleado na cabeça após um homem invadir o Colégio Estadual Professora Helena Kolody na manhã de segunda-feira (19).
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A primeira vítima, namorada do aluno, foi atingida por um tiro na cabeça e morreu no local (leia mais aqui).
De acordo com o UOL, o autor do ataque foi preso em flagrante e levado para a delegacia. Com ele, os policiais apreenderam um machado guardado dentro de uma mochila, mas o equipamento não foi utilizado pelo agressor.
O suspeito, tem 20 anos e é ex-aluno da unidade de ensino. Ele entrou armado no local por volta das 9h30, alegando que solicitaria o seu histórico escolar.
O pai do adolescente Luan Augusto, de 16 anos, baleado dentro de um colégio em um ataque a tiros na manhã desta segunda-feira (19), fez aniversário nesta segunda-feira (19) e lamentou não ter ficado com o filho para celebrar a data. O crime aconteceu na cidade de Cambé, região norte do Paraná.
“Ontem falei com ele. É meu aniversário hoje, e a gente fica junto o dia inteiro no meu aniversário, e aí né... hoje eu não pude de manhã. Peço orações para todo mundo, quem conhece meu filho sabe. Não mexia com ninguém”, contou Rodrigo Augusto.
Após o caso, familiares do estudante estão em frente ao Hospital Universitário de Londrina, para receber atualizações do estado de saúde de Luan, que respira por aparelhos.
Segundo o UOL, o suspeito do ataque foi preso em flagrante e levado para a delegacia. Com ele, foi apreendido um machado guardado dentro de uma mochila, mas o equipamento não foi utilizado pelo agressor.
O autor do ataque é ex-aluno da instituição de ensino e tem 20 anos. Ele entrou armado na escola, dizendo que solicitaria o seu histórico escolar.
O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PL), decretou luto oficial de três dias no estado e lamentou o episódio.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a organização não-governamental SaferNet Brasil, disponibilizou um canal virtual na internet para receber denúncias de ataques contra escolas. O site está disponível e as informações enviadas serão analisadas pela equipe do Ciberlab da Secretaria Nacional de Segurança Pública (veja o site aqui).
De acordo com a pasta, centenas de agentes trabalham de forma integrada no monitoramento de ameaças: 51 chefes de delegacias de investigação, 89 chefes de agências de inteligência e 25 policiais federais. As denúncias são anônimas, não sendo exigida identificação.
Em nota, a SaferNet destacou que o processo de preenchimento do formulário é simples, rápido e seguro. É possível denunciar, por exemplo, sites, blogs, publicações em redes sociais e fóruns, perfis e outros conteúdos suspeitos.
Não é exigida a identificação do denunciante. Os links denunciados serão automaticamente cruzadas com a base de dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, criada pela SaferNet Brasil e operada em parceria com o Ministério Público Federal (MPF).
Desde 2006, a SaferNet Brasil recebeu e processou 767.938 denúncias anônimas de apologia e incitação a crimes contra a vida envolvendo 143.302 páginas distintas, das quais 116.070 foram removidas por violar a lei ou os termos de uso dos serviços e plataformas digitais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.