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Artigos

Augusto Vasconcelos
Bahia registra menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos
Foto: Feijão Almeida/ GOVBA

Bahia registra menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos

Além de liderar a geração de empregos no Nordeste, a Bahia obteve a menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada recentemente, confirmou o bom momento da Bahia na geração de empregos.

Multimídia

João Cláudio Bacelar defende permanência da Câmara na Praça Thomé de Souza

João Cláudio Bacelar defende permanência da Câmara na Praça Thomé de Souza
O vereador da Câmara de Salvador, João Cláudio Bacelar (Podemos), defendeu a permanência da Câmara municipal, localizada na Praça Thomé de Souza. Segundo ele, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, trabalhar em um local histórico como aquele é motivo de "muito orgulho".

Entrevistas

Diretor do FIDA/ONU no Brasil reforça parcerias na Bahia para geração de emprego e renda no campo

Diretor do FIDA/ONU no Brasil reforça parcerias na Bahia para geração de emprego e renda no campo
Foto: Edu Mota / Brasília
O governo da Bahia anunciou recentemente a expansão do programa de cooperação que possui junto ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com objetivo de promover o desenvolvimento sustentável, a inclusão produtiva e a geração de renda em diferentes biomas do estado. A parceria entre o governo e o órgão da ONU conta com investimentos que ultrapassam o patamar de R$ 1,5 bilhão.

as bahias e a cozinha mineira

Vocalista de As Bahias e a Cozinha Mineira quer que programa na TV seja 'lugar de resistência'
Foto: Reprodução / Instagram

Vocalistas do grupo As Bahias e A Cozinha Mineira, Assucena Assucena e Raquel Virginia fizeram sua estreia como apresentadoras de TV nesta quarta-feira (7). O programa comandado pelas artistas é o ‘ABZ da Música’, transmitido pelo canal fechado Music Box Brazil, que irá reunir 26 artistas e bandas cujas iniciais dos nomes formam cada uma das letras do alfabeto, para debater sobre diferentes temas.

 

Durante a criação do programa as artistas tiveram liberdade para sugerir perguntas e revelaram ao Bahia Notícias que isso fez com que elas se sentissem menos pressionadas para encarar o novo desafio que era estar, dessa vez, no papel das entrevistadoras. “Eu sempre estive do lado da entrevistada, mas o que me deixou confortável para aceitar o convite foi o fato de a gente viver e ser da música. Então vamos falar nos programas de uma coisa que é totalmente genuína do nosso ofício. A equipe deu total liberdade para a gente modificar alguns pontos. As perguntas são nossas, estudamos bastante cada convidado”, conta Assucena.

 

“Foi super lindo, eu estudei bastante sobre a vida de cada pessoa que a gente fosse entrevistar, e isso é muito raro, porque normalmente só escutamos as músicas, mas não paramos para saber sobre eles. Foram duas semanas consecutivas gravando, e nesse período foi incrível perceber a diferença entre cada artista, e ver como cada um tem sua história, sua realidade. Isso é curioso, porque as histórias dos artistas se confundem com a história do Brasil, com os dilemas do país. Então quando entrevistamos a Negra Li, Luedji Luna, a Xênia França, você consegue perceber o recorte racial que existe das mulheres negras, o recorte de classes e como isso reverbera na carreira e nas obras delas”, contou Raquel. 

 

“A gente teve uma oportunidade de ouro, até para nos autoconhecer enquanto artistas, porque eu acho que um artista é espelho do outro”, completou Assucena.

 

O episódio de estreia do ‘ABZ da Música’ contou com a participação da cantora paulista Anelis Assumpção e, de acordo com Assucena, o retorno dos telespectadores e também da imprensa foi positivo. “Está sendo muito legal, e está tendo um interesse também da imprensa por isso, porque eu acho que a música brasileira está carecendo de bons programas que falem de música. Na música brasileira você tem pérolas das poéticas, da lírica, da letra, da harmonia, da melodia. Nós temos um Caymmi, um Cartola, um Gonzaga, Caetano, Gil, Chico Buarque... não é brincadeira o que o Brasil tem de patrimônio musical”.

 

 

A partir desse retorno do público, a vocalista confirma que já existe uma conversa sobre uma segunda temporada do programa. “Não tivemos dificuldade de entrevistar, as pessoas estavam afim, e acho que pelo fato de sermos parceiras de profissão isso ajudou, existe um cooperativismo”, acredita Assucena.

 

Ela e Raquel são mulheres trans e acreditam que esse espaço na televisão “é um marco” e que, encarando o papel de apresentadoras, elas podem “contribuir para uma discussão sobre cultura no Brasil”. “Quando a Ana (produtora do programa) chamou a gente, ela disse que estava com saudades de trabalhar com música e falou: ‘eu não chamei vocês porque vocês são trans, e sim porque são maravilhosas’, e aí eu achei aquilo incrível. Mas mesmo que ela não tenha chamado porque somos trans, nós somos trans. E isso é um fato importantíssimo, porque as pessoas precisam ver que não estamos enclausuradas em quatro paredes esperando a noite chegar para sair na rua e se prostituir”, aponta Assucena. 

 

"É aquela velha questão, estamos mostrando para as pessoas que temos intelecto, dignidade. Parece óbvio mas não é, as pessoas acham que travesti não fala bem, não tem condições de ter disciplina, e por isso travestis acabam não tendo emprego, acabam caindo na informalidade e acabam sempre caindo na prostituição, porque é o lugar que a sociedade acaba escolhendo para que as travestis estejam. Então, eu acho que estamos em um lugar perguntando, interagindo, mostrando que a gente desenvolve qualquer projeto que derem para a gente, que a gente faz isso com excelência, com responsabilidade, como qualquer outro bom profissional faz. Eu acho que é um sinal importante, para tempos de intolerância, de muito preconceito, de quebra de paradigmas", complementou Raquel. 

 

Assucena fez questão de destacar que sentiu falta de entrevistar alguns artistas trans como a Liniker e Linn da Quebrada, mas afirmou que elas irão compensar na próxima temporada. “Falamos para a produção ‘queremos pessoas trans’, mas se por um lado não entrevistamos pessoas trans, por outro lado tínhamos duas pessoas trans presentes ali, então não teve uma ausência da representatividade. Mas eu acho que foi muito interessante a gente também não falar sobre esse assunto, porque nós duas já somos o assunto. Eu não preciso abrir a minha boca para falar de transgeneridade se eu não quiser, eu já estou falando por estar aqui. Existe uma sociedade que invisibiliza os trans, e eu não tô sendo invisibilizada, o programa é meu e da Raquel, então eu acho que isso é muito bonito”.

 

Questionada sobre possíveis ataques ao programa, Assucena afirma que “os ataques sempre aconteceram” e falou sobre como a postura do atual presidente eleito Jair Bolsonaro em relação à comunidade LGBT pode intensificar o preconceito existente. “O ataque à população LGBT se intensifica porque está se falando disso, e também o atual presidente eleito tem uma postura LGBTFóbica e, nesse sentido, ele assumir essa postura faz os eleitores dele assumirem também. Por isso que está acontecendo essas barbaridades de perseguição”.

 

“Eu acredito que o que eu vou continuar fazendo na minha vida de verdade é manter a postura de uma artista engajada, porque só a minha existência já é um engajamento. A gente precisa cada vez mais se organizar. Eu acho que o que está latente de verdade, e isso não é fruto somente do atual presidente, é que a sociedade brasileira é LGBTFóbica, conservadora, e o que a gente precisa é combater essas ideias, e discutir socialmente, mas sem moralidade, porque se a gente vai entrar na lgbtfobia, a gente vai entrar nas questões religiosas, e como fazer isso dentro de um país que o candomblé não é respeitado como uma religião? Precisamos discutir de uma forma laica", defende a artista.

 

Mesmo assim, ela espera um retorno positivo que vai além do elogio ao trabalho. “Eu acho que o programa não vai sofrer agora, porque no mesmo passo que você tem pessoas homofóbicas, a gente está se unindo. Então eu acho que as pessoas vão enxergá-lo como um lugar de resistência, e como um refúgio de um debate sincero sobre cultura e arte, e a nossa cara está lá”, completa Assucena.

 

O programa ‘ABZ da Música’ será transmitido toda quarta-feira, às 21h45 (horário de Salvador), pelo canal fechado Music Box Brazil, que é distribuído pelas principais operadoras do país. Com direção de Joana Mendes da Rocha, o conteúdo terá reprises aos sábados, às 19h45, e às terças-feiras, às 18h (ambos no horário de Salvador). Ao todo, serão 26 episódios.

Novos Baianos, Trio Nordestino e Gal vencem Prêmio da Música Brasileira 
Foto: Divulgação

A Bahia foi premiada seis vezes na 29ª edição do Prêmio da Música Brasileira, cuja cerimônia foi realizada na noite desta quarta-feira (15), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Os Novos Baianos levaram dois dos prêmios, vencendo como Melhor Álbum e Melhor Grupo, na categoria Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk. Também ganharam dois troféus, de Melhor Álbum ("Bixa") e Melhor Grupo, na categoria Canção Popular, As Bahias e A Cozinha Mineira, da baiana Assucena Assucena, nascida em Vitória da Conquista. Gal Costa foi eleita Melhor Cantora de Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk, enquanto o Trio Nordestino foi eleito Melhor Grupo na categoria Regional.


CONFIRA A LISTA DE VENCEDORES
CATEGORIA ARRANJADOR

Mario Adnet por ‘Jobim Orquestra e Convidados’, de Paulo Jobim e Mario Adnet

CATEGORIA MELHOR CANÇÃO
‘Tua Cantiga’, de Cristóvão Bastos e Chico Buarque, intérprete Chico Buarque (CD ‘As Caravanas’)

CATEGORIA REVELAÇÃO PETROBRAS
Almério (‘Desempena’)

CATEGORIA PROJETO VISUAL
Felipe Taborda por ‘Campos Neutrais’, de Vitor Ramil


CATEGORIA CANÇÃO POPULAR
ÁLBUM

‘BIXA’, de As Bahias e A Cozinha Mineira, produtores Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral

CANTOR
Alcione (‘Boleros’)

DUPLA
Chitãozinho e Xororó (‘Elas em Evidência’)

GRUPO
As Bahias e A Cozinha Mineira (‘BIXA’)

 

CATEGORIAS ESPECIAIS
ÁLBUM ELETRÔNICO

‘Sintetizamor’, de João Donato e Donatinho, produtor Donatinho

ÁLBUM EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
‘Ay Amor!’, de Fabiana Cozza, produtores Pepe Cisneros

ÁLBUM ERUDITO
Villa-Lobos, Quartetos e Cordas’, de Villa-Lobos, interpretado pelo Quarteto Bessler-Reis e Quarteto Amazônia, produtor Mario de Aratanha

ÁLBUM INFANTIL
‘Deu Bicho Na Casa’, de Sula Kossatz, produtores Chico Batera e Fernando Brandão

ÁLBUM PROJETO ESPECIAL
‘Tatanaguê’, de Theo de Barros e Renato Braz, produtor Theo de Barros

MELHOR DVD
‘Culpa’, de O Terno, direção de Breno Moreira e Bruno Shintate

VIDEOCLIPE
‘Culpa’, de O Terno, direção de Breno Moreira e Bruno Shintate


CATEGORIA INSTRUMENTAL
ÁLBUM

‘Quebranto’, de Yamandu Costa e Alessandro Penezzi, produtores Yamandú Costa e Alessandro Penezzi

GRUPO
Hermeto Pascoal e Grupo (‘Mundo dos Sons’)

SOLISTA
Yamandú Costa (‘Quebranto’ de Yamandú Costa e Alessandro Penezzi)

 


CATEGORIA MPB
ÁLBUM

‘As Caravanas’, de Chico Buarque, produtor Luiz Claudio Ramos

CANTOR
João Bosco (‘Mano Que Zuera’)

CANTORA
Zélia Duncan (‘Invento’)

GRUPO
Equale (‘Na Praia de Caymmi’)


CATEGORIA POP / ROCK / REGGAE / HIPHOP / FUNK
ÁLBUM

‘Acabou Chorare, Novos Baianos se encontram’, de Novos Baianos, produtores Moraes Moreira e Pepeu Gomes

CANTOR
Lulu Santos (‘Baby Baby!’)

CANTORA
Gal Costa (‘Estratosférica, Ao Vivo’)

GRUPO
Novos Baianos (‘Acabou Chorare, Novos Baianos se encontram’)

 


CATEGORIA REGIONAL
ÁLBUM

‘Caipira’, de Mônica Salmaso, produtor Teco Cardoso

CANTOR
Mestrinho (‘É Tempo pra Viver’)

CANTORA
Mônica Salmaso (‘Caipira’)

DUPLA
As Galvão (‘Soberanas’)

GRUPO
Trio Nordestino (‘Canta o Nordeste’)

 


CATEGORIA SAMBA
ÁLBUM

‘Ao Vivo, no Bar Pirajá’, de Moacyr Luz e Samba do Trabalhador, produtor Max Pierre

CANTOR
Criolo (‘Espiral de Ilusão’)

CANTORA
Leci Brandão (‘Simples Assim’)

GRUPO
Moacyr Luz e Samba do Trabalhador (‘Moacyr Luz e Samba do Trabalhador, Ao Vivo no Bar Pirajá’)

As Bahias e a Cozinha Mineira se apresenta em Salvador pelo projeto Intercenas Musicais
Foto: Divulgação

Formado por Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi, o trio As Bahias e a Cozinha Mineira retorna a Salvador para uma apresentação no dia 8 de dezembro, às 22h, no Commons Studio Bar, situado no bairro do Rio Vermelho. O show, que acontece dentro da programação do projeto Intercenas Musicais, terá em seu repertório canções do primeiro álbum da banda, “Mulher”, e também do recém lançado disco, “Bixa”. Os ingressos custam R$ 15 e podem ser adquiridos no local ou pela internet (clique aqui). A abertura do evento fica por conta do baiano Achiles e a discotecagem do DJ Ian Fraguas.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
As Bahias e a Cozinha Mineira
QUANDO: Sexta-feira, 8 de dezembro, às 22h
ONDE: Commons Studio Bar – Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 15

Festival Combina MPB: Emicida é incluído em programação de festa gratuita
Foto: Divulgação

Depois de divulgar uma grande com nomes de peso da música brasileira (clique aqui), a produção do Festival Combina MPB anunciou, na noite deste domingo (12), a participação de mais duas atrações: Jau e Emicida. Após uma primeira edição em Recife, no ano de 2014, desta vez o evento acontecerá em Salvador, entre os dias 1º e 3 de dezembro, no estacionamento do Wet'n Wild. Dentre os artistas escalados para o festival estão Mariene de Castro, Maria Rita, Roberta Sá, Paulo Miklos, Arnaldo Antunes, Os Paralamas do Sucesso, Tiago Iorc, Milton Nascimento, Luiz Caldas, Larissa Luz, Gaby Amarantos, Nando Reis, Carlinhos Brown, Anavitória, Saulo, BaianaSystem, BNegão, Emicida, Daniela Mercury, As Bahias e a Cozinha Mineira, Gilberto Gil e Anitta.

 

As Bahias e a Cozinha Mineira revela capa do novo álbum pelo Instagram de Paola Oliveira
Foto: Divulgação

A banda As Bahias e a Cozinha Mineira usou a conta do Instagram da atriz Paola Oliveira para divulgar a capa do seu novo álbum intitulado "Bixas". Na publicação, a atriz que atualmente está no ar na novela “A Força do Querer” comentou “o lacre” da capa. “Tive a honra de ouvir e postar a capa com exclusividade do novo cd da banda @AsBahiasEAcozinhaMineira e só posso dizer: É INCRÍVEL. Que delícia de som, que vozes, que suingue”, declarou a atriz na publicação.  As Bahias e a Cozinha Mineira é formado por Assucena Assucena, Raquel Virginia e Rafael Acerbi. O novo trabalho tem produção musical assinada por Daniel Ganjaman, que também produz Criolo, BaianaSystem e a banda Planta e Raiz. O disco será lançado no primeiro dia de setembro, mas a primeira música de trabalho, “Um doido Caso”, já está disponível em todas as plataformas digitais. Confira:

‘Bixa’: Grupo ‘As Bahias e a Cozinha Mineira’ prepara CD com alusão a disco de Caetano
Foto: Eduardo Pimenta/Divulgação

O grupo “As Bahias e a Cozinha Mineira” prepara seu segundo CD, cujo título traz referência ao disco “Bicho”, gravado por Caetano Veloso, em 1977. De acordo com informações da coluna Vitrola, assinada por Thales de Menezes na Folha de S. Paulo, o álbum “Bixa”, que sucede “Mulher” (2015), tem previsão de lançamento para outubro deste ano. Ainda segundo a publicação, a baiana Assucena Assucena e os companheiros de banda Raquel Virginia e Rafael Acerb Pereira já iniciaram as gravações no estúdio, junto com Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman, profissionais que assinaram a produção de discos de Criolo.

Com participação de baiano, novos nomes da MPB interpretam hits do Skank em tributo
Foto: Divulgação

Em homenagem ao Skank, 34 artistas de 15 estados compraram a ideia do produtor Pedro Ferreira, e cantarão sucessos do grupo mineiro na coletânea “Dois Lados”, álbum duplo com 30 faixas e três bônus track, com lançamento previsto para julho. O projeto, independente e sem fins lucrativos, estará disponível gratuitamente na internet, tanto para download como streaming. Pedro, que já lançou também materiais semelhantes em homenagem a Los Hermanos (2012) e Milton Nascimento (2015), explica as motivações para este novo trabalho: “Além de ser um ano muito especial para a banda, que completa 25 anos do lançamento do primeiro disco, poucos grupos na história da música pop nacional foram tão bem sucedidos quanto o Skank”, afirma o produtor, citando ainda critérios pessoais que também acabam influenciando neste tipo de projeto. “Para produzir um trabalho como este é preciso sentir um certo carinho e admiração pelo grupo homenageado. E com o Skank, não é diferente. Sou de Mariana, interior de Minas Gerais, uma cidade que fica ao lado de Ouro Preto. Comecei ouvindo o grupo por influência dos meus primos mais velhos, que se empolgaram com a gravação do DVD histórico em Ouro Preto no ano de 2001”, explica.

 


O projeto gráfico é assinado pela artista Luyse Costa | Foto: Divulgação


Segundo o produtor, o entusiasmo é recíproco, já que, ao saber do tributo, a banda também abraçou a ideia. “Poxa, tá incrível. Durante a produção do esboço do projeto conversei com o Henrique Portugal [tecladista] para contar sobre a minha ideia. Ele adorou. Eles estão compartilhando pelas redes sociais da banda e até na conta pessoal. Fico muito feliz”, afirma Pedro Ferreira. Ele destaca ainda o empenho dos 34 músicos participantes da homenagem. “Cada artista está arcando com a própria gravação. É feito na raça mesmo”, revela. No momento, o projeto segue em processo de gravação, alguns grupos ainda no início e outros já na fase final. O repertório de cada um ficou para livre escolha, mas dois hits estão entre os mais disputados: “Dois Rios” e “Balada Do Amor Inabalável”. O critério de desempate foi simples: “Eu avisava quais já foram escolhidas (risos)”, conta Pedro.

 


Teago Oliveira, do Maglore, é o representante baiano na coletânea | Foto: Reprodução / Facebook


Dentre os novos nomes da música brasileira que toparam participar do projeto, estão A Banda Mais Bonita da Cidade (PR), AnaVitória (TO), As Bahias e a Cozinha Mineira (SP), Dani Black (SP), Fernando Anitelli (SP), Phill Veras (MA), Rico Dalasam (SP), Wado (AL), Zé Manoel (PE) e o soteropolitano Teago Oliveira, vocalista da banda Maglore. A curadoria foi feita pelo próprio idealizador da coletânea, levando em consideração a influência do grupo homenageado no trabalho dos artista, assim como a relação de respeito pela obra do Skank. Com Teago, único baiano que integra o tributo, não foi diferente. “O Pedro Ferreira, organizador do projeto, me fez um convite e, como o Skank é uma banda que está no meu subconsciente desde a adolescência, resolvi fazer essa homenagem. Adoro o Skank. É uma das maiores e melhores bandas da história do Brasil”, disse o músico, que na coletânea interpretará a canção “Esmola”, uma das faixas do segundo disco da banda, “Calango” (1994).

Wagner Moura e BaianaSystem estão entre indicados ao Prêmio de Cultura Bravo!
Fotos: Divulgação

A Bahia tem dois representantes entre os indicados ao Prêmio de Cultura concedido pela revista Bravo!, para os artistas que se destacaram em 2016. O ator Wagner Moura concorre com as cantoras e compositoras Rita Lee e Céu, além dos cineastas Kleber Mendonça Filho e Luiz Fernando Carvalho, pelo título de Artista do Ano. Já o grupo BaianaSystem é indicado em duas categorias: Disco Pop (Duas Cidades) e Show. Nesta última, o estado tem também outra representante, já que uma das integrantes do grupo As Bahias e a Cozinha Mineira, Assucena Assucena, é de Vitória da Conquista (BA). Concorre ainda, como Espetáculo de Dança, “Looping Bahia Overdub”, com coreografia de Felipe Assis, Leonardo França e Rita Aquino. 
 

ARTISTA DO ANO
Céu
Kleber Mendonça Filho
Luiz Fernando Carvalho
Rita Lee 
Wagner Moura

DISCO ERUDITO
Agosto - Thelmo Cristovam
Boulez + - Claudio Cruz/Flo Menezes
Obra Integral de Ernesto Nazareth (12 vols) - Maria Teresa Madeira

DISCO POP
Brutown - The Baggios
Duas Cidades – BaianaSystem
Tropix - Céu

ESPETÁCULO DE DANÇA
Devolve 2 Horas da Minha Vida  - Projeto Mov_oLA/Alex Soares
Looping Bahia Overdub - Coreografia de Felipe Assis, Leonardo França e Rita Aquino
Para que o Céu não Caia - Lia Rodrigues Companhia de Danças

ESPETÁCULO DE TEATRO
A Comédia e a Tragédia Latino Americana - Felipe Hirsch
Projeto Brasil - Marcio Abreu
Vaga Carne - Grace Passô

EVENTO
Festival Novas Frequências 
MITsp (Mostra Internacional de Teatro de São Paulo)
SIM (Semana Internacional da Música)

EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL
O Cru do Mundo - Ivens Machado [Pivô]
Elementos de Beleza: Um Jogo de Chá Nunca
É Apenas Um Jogo de Chá - Carla Zaccagnini [MASP]
I Love You Baby - Leda Catunda [Instituto Tomie Ohtake]

FILME DE LONGA-METRAGEM
Aquarius - Kleber Mendonça Filho
Boi Neon - Gabriel Mascaro
A Vizinhança do Tigre – Aonso Uchoa

FILME DE CURTA-METRAGEM
Estado Itinerante - Ana Carolina Soares
Quando os Dias Eram Eternos - Marcos Vinicius Vasconcelos
Quem Matou Eloá? - Lívia Perez

LIVRO
O Livro das Postagens - Carlito Azevedo
Não Tive Nenhum Prazer em Conhecê-los - Evandro Aonso
Ferreira Meia-noite e Vinte - Daniel Galera

PERSONALIDADE DO ANO
Andrucha Waddington, Daniela Thomas, Fernando Meirelles - (Abertura das Olimpíadas)
Elza Soares
Paulo Mendes da Rocha

PROGRAMAÇÃO CULTURAL
Casa do Povo
Instituto Moreira Salles 
Museu de Arte do Rio

SHOW
As Bahias e a Cozinha Mineira
BaianaSystem

Céu

Liniker, Tássia Reis e As Bahias apresentam 'Salada das Frutas' em Salvador
Foto: Divulgação
Encontro que reúne música, atitude e diversidade, o show “Salada das Frutas” acontece em Salvador no dia 1º de julho, no Barra Hall. O projeto, que estreou em Ilhabela, mistura o som de black music com música contemporânea de Liniker e os Caramelows, o rap jazz da cantora Tássia Reis com a excentricidade do grupo As Bahias e a Cozinha Mineira. Pra somar à festa, o DJ e produtor musical Mauro Telefunksoul participa do show. Já à venda, os ingressos podem ser adquiridos por R$ 60 e R$ 30 reais.

SERVIÇO
O quê:
Salada das Frutas em Salvador
Quem: Liniker, Tássia Reis, As Bahias e a Cozinha Mineira e o DJ Mauro Telefunksoul
Quando: 1º de julho de 2016 - Abertura da casa às 22h00
Onde: Barra Hall - Barra
Valor: R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia-entrada)
Vendas: https://www.sympla.com.br/salada-das-frutas-em-ssa__72628
Com discurso feminista, As Bahias e a Cozinha Mineira estreia álbum 'Mulher' em Salvador
Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
Focados no desejo de produzir uma obra de arte, os estudantes de História Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi formaram a banda As Bahias e a Cozinha Mineira, com influências que vão de Gal Costa a Amy Winehouse – que impulsionou a união musical dos três –, passando ainda por Milton Nascimento. No início, era tudo sobre a música. Mas com a repercussão após o lançamento de “Mulher”, álbum de estreia lançado em novembro de 2015, tudo mudou. “Quando a gente fez o disco e pensou o projeto, não era algo voltado para as nossas questões. Mas, à medida que a gente fez o disco e ele foi lançado, teve uma projeção de que as pessoas estão associando a nossa obra a esse comportamento do empoderamento e de visibilidade trans”, analisa Raquel, paulistana transexual que viveu parte da adolescência em Salvador. Também conhecida como Bahia, Raquel divide o palco e o apelido com Assucena, transexual baiana de Vitória da Conquista. Acerbi entra no grupo como o elemento mineiro. “Por mais que pareça, pela atual conjuntura política de acirramento dos direitos humanos diante das minorias, esse disco não foi pensado em resposta a uma agressão política que as minorias têm sofrido, ele surgiu num primeiro princípio como a constituição artística do que nós três somos”, ressalta Acerbi, que é guitarrista e arranjador do grupo.


Raquel Virgínia | Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias

Tão ou mais ligados à música do que à história, os três se conheceram quando participavam de um sarau na Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Assucena lembra que se encantou pela performance de Raquel, que interpretou “Jorge Maravilha” de Chico Buarque. Ela própria cantou “Sozinho” de Caetano Veloso e, já neste início, Acerbi foi o elo entre as duas, tocando violão. “A partir daí, o Rafa levava sempre o violão pra faculdade e a gente começou a tocar. Foi muito natural”, lembra a baiana. Mas a coisa ficou séria mesmo com a morte da britânica Amy Winehouse, inspiração comum para os três, que, abalados, decidiram formar a banda “Preto por Preto”. “A gente amava essa mulher que marcou muito, tanto que uma das canções do disco, “Jaqueta Amarela”, tem a Amy como um paradigma estético”, conta Assucena. Apenas uma “banda de faculdade”, o projeto de homenagem a Amy durou até as meninas descobrirem a discografia de Gal Costa, em especial o disco “Fatal”, de 1971. Dos momentos em que os três se reuniam para ouvir a obra tropicalista, saiu a faixa de abertura de “Mulher”: “Apologia às Virgens Mães”.


Rafael Acerbi e Assucena Assucena | Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias

Com letras que refletem a importância do feminino, Raquel Virgínia compôs uma canção em homenagem a outra baiana: Mãe Menininha de Gantois. Sem nunca ter tido uma relação religiosa “de disciplina nem participação”, a cantora se encantou com a misticidade presente na cidade, personificada na ialorixá. “Eu nunca viajei pra fora do país, mas já fui em várias cidades brasileiras e eu nunca vi uma cidade tão mística quanto salvador. Quando você vê aquela cena da Lavagem do Senhor do Bonfim, que as mães de santo lavam a escadaria pra o padre passar... Não estou dizendo que não existe intolerância religiosa em Salvador, mas existe mesmo um sincretismo aqui que não existe em outro lugar”, explica a compositora. Toda vez que a banda apresenta a música, eles tocam no chão, em sinal de respeito à ialorixá.

 
Seis meses após o lançamento com sucesso de crítica e público na cena independente paulistana, a banda – composta ainda por Rob Ashtoffen no baixo, Carlos Eduardo Samuel nos teclados, Vitor Coimbra na bateria e Danilo Moura na percussão – será apresentada pela primeira vez, em Salvador, nesta sexta-feira (20). A performance drag “Cabaré Feshaação” fica a cargo da abertura da noite, que contará ainda com participação da cantora Larissa Luz. “Eu estou naquele momento de começando a cair a ficha. É tudo muito especial, um momento especial, num palco especial, num lugar especial... Porque não é só a gente estar estreando em Salvador, é a gente estar estreando no Pelourinho”, destaca Raquel. Acerbi, que visita à capital baiana pela segunda vez, esteve aqui durante o processo de gravação do disco “pra tentar vislumbrar um pouco da baianidade que elas me traziam”. O resultado desse encontro musical entre São Paulo, Minas Gerais e Bahia poderá ser conferido a partir das 20h, no Largo Tereza Batista. Ingressos para o show, ainda à venda pela internet, variam entre R$ 40 e R$ 20.
Banda As Bahias e a Cozinha Mineira se apresenta em Salvador, em maio
Foto:Lilo Clareto
Novidade na cena alternativa do país, As Bahias e a Cozinha Mineira é mais uma atração confirmada em Salvador neste mês de maio. Com inspirações de Gal Costa a Clube da Esquina, a banda se apresenta no dia 20, no Largo Tereza Batista. Informações sobre a venda de ingressos ainda não foram divulgadas.

A banda, originada em São Paulo, é liderada pelas cantoras Assucena Assucena, de Vitória da Conquista, e Raquel Virgínia, paulistana que viveu por anos em Salvador, onde cantava axé. Apelidadas de Bahia, as duas se uniram com o guitarrista mineiro Acerbi Pereira e formaram a banda, que levanta um discurso feminista de combate ao machismo e à homofobia.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O For All vai desbancar a Overclean. E os detalhes já estão no STF. Mas esse não é o único esquema circulando em terras baianas, então fiquem de olho! Mas por enquanto, o assunto mesmo é o encontro do Cacique e do Ferragamo. E teve mais gente preocupada do que feliz. Enquanto isso, a reforma no TCA deu holofotes para Bruno de Wagner e RUIndade. Só que às vezes é melhor evitar aparecer do que mandar a mensagem errada. Não é, Bob Filho? Saiba mais!

Pérolas do Dia

Bruno Monteiro

Bruno Monteiro
Foto: Victor Hernandes/ Bahia Notícias

"A democracia é ruidosa". 

 

Disse o secretário de cultura do Estado, Bruno Monteiro ao voltar a falar sobre as críticas feitas a ele nas últimas semanas pela gestão na pasta, entre eles, um manifesto assinado por artistas e produtores culturais.
 

Podcast

Projeto Prisma entrevista Marcus Presidio, presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia

Projeto Prisma entrevista Marcus Presidio, presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia
O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), Marcus Presidio, é o entrevistado do Projeto Prisma nesta próxima segunda-feira (1º). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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