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Uma artista plástica de Monte Santo, na região sisaleira, busca apoio para continuar divulgando o trabalho dela em Salvador e em outros estados. O apelo é feito por Socorro Cabral, autora de diversos quadros com temática nordestina e que remetem à cidade natal dela. A mostra Retirantes do Sol é exibida no saguão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na capital baiana.
Segundo o Monte Santo Net, no último final de semana, a artista foi exonerada pela prefeitura de Monte Santo, o que agravou a situação. Em um vídeo, Socorro Cabral exibe um requerimento em que pediu apoio à prefeitura, mas não obteve êxito.
“Eu preciso comer, preciso de transporte e eu não estou sendo tão valorizada na minha terra como deveria. Sou a única mulher que até hoje tem levado o nome de Monte Santo para bem longe que tenho representado muito bem a minha terra”, disse. A moradora também solicitou uma ajuda por PIX.
A artista plástica baiana Conceição Amaral retorna pela quarta vez ao Espaço Boulevard Perini da Graça com uma exposição gratuita, em cartaz até o dia 2 de janeiro, dentro do Circuito de Arte Perini. A mostra conta com 12 obras a óleo e acrílica da pintora, que explora o universo do abstrato figurativo, figuras humanas e animais. "As pessoas que gostam da minha obra têm gostos distintos. Então, para atender a todos, busco não me limitar e expandir a minha criatividade. Pintar para mim é uma terapia e um exercício constante", diz Amaral. "Para esta mostra, uma das novidades é o quadro 'Mãe Zelosa', que transmite o afeto materno e teve como inspiração o meu neto", destaca.
SERVIÇO
O QUÊ: Circuito de Arte Perini - Conceição Amaral
QUANDO: 2 de dezembro de 2018 a 2 de janeiro de 2019. Segunda a sábado, das 7h às 22h. Domingos e feriados, das 7h às 20h
ONDE: Boulevard da Perini – Graça – Salvador (BA)
VALOR: Gratuito
A Flica, Festa Literária Internacional de Cachoeira que aconteceu entre os dias 11 e 14 de outubro no Recôncavo Baiano, foi alvo de indignação da artista plástica Paola Helena Publio que acusa a organização do evento de ter utilizado em seu material publicitário imagens de seu trabalho sem a devida autorização e sem o uso de créditos.
Em entrevista ao portal Andaia, Paola disse que levou um susto quando viu que suas peças estavam sendo utilizadas para ilustrar folders, pórticos e cenários do evento. “Em nenhum momento procuraram saber quem era o autor das mandalas usadas”, disse a artista que é pernambucana, mas mora em Cachoeira a cerca de 5 anos.
Mesmo se sentindo honrada em ver seu trabalho sendo divulgado e fotografado, Publio também lamenta que a organização tenha modificado nas imagens as suas peças, descaracterizando o trabalho feito pela artista.
Ela ainda disse que os organizadores deveriam ter mais “cuidado” e reclama da falta de valorização do evento com os artistas locais: “Acho que os artistas de Cachoeira deveriam ser mais valorizados na Flica, mas isso não ocorre. Temos na cidade e região artistas de grande valor, assim como suas obras. Nunca fomos convidados para participar da Flica”, disse Paola ao Andaia.
No Facebook, a artista também repercutiu o ocorrido e fez uma postagem que mostra em registros fotográficos a prova do uso de seu trabalho no material publicitário do evento. “Atenção amigos artistas! Para o meu espanto e perplexidade, fui surpreendida nesta quinta-feira (11/10) com a imagem de 3 obras de arte de minha autoria, estampadas nas peças publicitárias da Flica 2018, sem o meu consentimento e sem a menção dos créditos, em clara afronta aos direitos autorais.Realmente lamentável que um Festa Literária Internacional de Cachoeira que deveria buscar fomentar a arte local, tenha agido de forma tão relapsa e desrespeitosa. Fica aqui registrado o meu pesar e minha indignação com a total falta de respeito ao artista brasileiro!”, postou.
A artista plástica baiana Kel Kondurú irá apresentar sua obra abstrata “Vida em 4 Cantos”, no Carrousel du Louvre, galeria comercial que reúne obras do mundo todo no subsolo do Museu do Louvre, a partir desta sexta-feira (25) até o domingo (27). Com obras marcadas pelas cores fortes e vibrantes e diferentes formas, a artista já participou de exposições coletivas e individuais, mas esta é a primeira vez que irá expor fora do país. Com relação à escolha do nome da obra que é formada por um conjunto de quatro quadros, Kondurú diz que escolheu o nome “Vida em 4 Cantos” porque se refere “à vida em quatro lugares, em quatro situações diferentes, mas também se refere à canto de música, que é uma coisa que eu não consigo tirar da minha vida, e até quando eu estou pintando ela está presente”. Kel se considera artista plástica profissional há 13 anos, trabalhando com pintura acrílica sobre tela e conhecida por profissionais da área de decoração e arquitetura.
A Galeria Mansarda do Palacete das Artes recebe nesta terça-feira (22), a abertura da exposição da artista plástica Erna Martinez, composta por mais de 20 esculturas, entre sereias e orixás, às 19h. Durante a abertura da exposição, haverá apresentação do Trio de câmara da Universidade Nacional de Jujuy (Fabiana Barraza, Carlos Palacios e Frederico Giriboni), formada por violão, violoncelo e flauta travessa. Martinez é graduada como professora de escultura pelas escolas de Belas Artes Manuel Belgrano e Prilidiano Pueyrredon de Buenos Aires, trabalhou como professora por 25 anos na Escola Manuel Belgrano e na Escola Nacional de Artes Plásticas Lola Mora. A exposição que fica aberta ao público até o dia 24 de junho, tem apoio do Consulado Geral da Argentina na Bahia e da Casa Martín Fierro (Associação Cultural Argentino-Brasileira da Bahia).
SERVIÇO
O QUÊ:Exposição da artista plástica Erna Martinez
QUANDO: Abertura 22 de maio, às 19h até 24 de junho, de terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h.
ONDE: Galeria Mansarda do Palacete das Artes, Rua da Graça, 284, Salvador-BA
VALOR: Gratuito
A artista plástica feirense, Simone Santos Rasslan, encerra nesta sexta-feira (16), a exposição “Feminino Sagrado”, em cartaz no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), em Feira de Santana, com pinturas feitas com tintas convencionais e também sangue de menstruação. “Quando eu era adolescente ia para o supermercado e pegava um monte de outros produtos. Ficava olhando para a prateleira do absorvente esperando as pessoas saírem. Quando todos saiam eu pegava o absorvente escondido e jogava no carrinho. Naquela época eu escondia o absorvente que eu ia comprar e hoje eu exponho o meu sangue em pinturas no Cuca. É um processo interno muito grande”, contou Simone, em entrevista ao site Acorda Cidade. À publicação, ela contou também que seu novo olhar surgiu há dois anos, quando se sentia solitária e confusa, tendo encontrado apoio junto a outras mulheres que formam uma ciranda com o proposito de ajudar umas às outras, além de discutir questões místicas, de saúde e outros assuntos do universo feminino. Foi em um curso de ginecologia natural que ela então despertou para o debate a respeito da menstruação e seus significados. “Como toda mulher, eu sempre vivi naquele quadradinho de que muita coisa você não pode fazer. Dentro daqueles tantos tabus eu comecei a querer conhecer coisas novas e então veio essa ciranda de presente para mim. Descobri que ser mulher não é ruim, não é tão sacrificante e que a gente não tem que ter tanto tabu de várias coisas. É muito simplificado. A nossa conexão com a natureza é muito mais forte do que eu poderia imaginar. Comecei a ligar dois assuntos que eu gosto bastante e que estavam me alimentando. Pensei em alimentar a alma das outras mulheres e colocar na minha arte para ajudar a resgatar outras mulheres”, disse.

Obra de Guidha Cappelo que lhe garantiu o segundo lugar no concurso | Foto: Reprodução
Com carreira internacional, Yeda já teve obras expostas na Europa e Estados Unidos. Por aqui, a artista foi tema de livro, lançado em 2007, pelo Museu Afro Brasil e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Em novembro do último ano, algumas de suas obras também integraram a programação do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab) para o Mês da Consciência.
Em 'Ao longe, o batuque na senzala' a fotógrafa apresenta um pouco de Angola | Foto: Guidha Cappelo
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"Foi um erro. Já manifestei até para interlocutores do governo americano. O Trump deveria ter dito quem era o responsável real por essa situação, que era o presidente Lula, por ter atacado o dólar, pela questão do Brics”, afirmou Nogueira. “Nos prejudicou eleitoralmente".
Disse o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos causou um “prejuízo gigantesco” ao “projeto político” da direita.