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arquivo publico de salvador
Os mais de 5 milhões de documentos e itens que datam do século XVII até os dias atuais, que compõem o acervo do Arquivo Público de Salvador, equipamento gerido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), basearam a pesquisa de quase 300 estudantes e pesquisadores que visitaram o local no primeiro semestre de 2025.
Para acessar os materiais, é necessário agendar a visita pelo site casadashistoriasdesalvador.com.br e preencher o formulário através do link http://bit.ly/3Tv63hd.
Ao preencher o formulário, o solicitante deve indicar o acervo desejado e descrever detalhadamente o tema ou assunto da pesquisa. Após o envio, a equipe técnica analisará a solicitação, que será então encaminhada ao setor responsável para separação e disponibilização do material requerido.
Para informações complementares, também é possível entrar em contato pelo e-mail institucional, [email protected] ou ainda através do WhatsApp 71 98397-7960.
Vale ressaltar que o acesso ao conteúdo digital do Arquivo também é feito através da visitação presencial. Sendo assim, é necessário seguir o mesmo procedimento de agendamento utilizado para a pesquisa in loco.
O espaço, reaberto pela Prefeitura em dezembro de 2024, funciona na Rua Portugal, nº 2, no bairro do Comércio, e fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h.
A arquivista e supervisora de atendimento do Arquivo Público de Salvador, Adriana Pacheco, explica que a maioria dos visitantes é de pesquisadores acadêmicos, de diversas áreas do conhecimento, que utiliza o acervo para produção científica.
“Mas atendemos a todos, inclusive o cidadão comum que esteja em busca de documentos para reivindicação de direitos, como processos de dupla nacionalidade. O Arquivo também dá suporte à própria administração pública, que utiliza os documentos para subsidiar decisões técnicas e políticas”, explica.
FONTE DE PESQUISA
O acervo do Arquivo Público de Salvador é composto por documentos produzidos e acumulados pela administração pública municipal ao longo dos séculos. A publicação mais antiga data de 1624. Todo material está organizado de acordo com o tipo de suporte informacional.
O acervo textual reúne correspondências, documentos sobre tributos, abastecimento e manutenção da cidade, pagamentos de servidores, relatórios de gestão, legislação municipal, projetos de lei, diários oficiais, compra e venda de pessoas escravizadas, certidão de casamento, nascimento e óbito, documento sobre processos eleitorais antigos, entre outros.
Já o acervo bibliográfico é composto por uma hemeroteca com jornais históricos de Salvador e da Bahia, além de livros, periódicos e outras publicações relacionadas à cidade.
Além das publicações escritas, o Arquivo possui também documentos especiais que englobam o acervo iconográficos que guarda fotografias, croquis, negativos, desenhos e outras imagens, os cartográficos que incluem plantas arquitetônicas, projetos urbanísticos, mapas, restituições cartográficas e séries de aerofotogrametria.
O equipamento conta com material audiovisual (filmes em rolos, fitas VHS, CDs e DVDs), além de outros objetos como camisetas, moedas, placas comemorativas, entre outros itens que fazem parte da história da cidade.
“Somos um espaço administrativo de fundamental importância para a preservação da memória, a garantia de direitos e o suporte à gestão pública municipal. Nossa função principal é guardar, preservar e tornar acessíveis os documentos da administração pública da cidade de valor permanente, garantindo o direito de acesso à informação por qualquer cidadão. Com isso, o Arquivo contribui diretamente para o exercício da cidadania, para a preservação da identidade local – coletiva e individual – e para a construção do futuro, a partir do conhecimento e reconhecimento do passado”, considera Adriana Pacheco.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Cármen Lúcia
"Todos! Mas desde que seja rápido porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar, mas eu concedo, como sempre. Apartes estão no regimento do STF, o debate faz parte do julgamento, tenho o maior gosto em ouvir, eu sou da prosa".
Disse a ministra Cármen Lúcia ao comentar uma fala do ministro Flávio Dino e brincar sobre interrupções às falas um do outro.