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argel fuchs
O técnico Argel Fuchs exaltou o Caxias após a eliminação para o Bahia na Copa do Brasil. O time gaúcho arrancou o empate em 2 a 2 com o Tricolor, mas levou a pior na disputa de pênaltis a perder por 6 a 5, no Centenário, pelo jogo único da segunda fase do torneio nacional. O treinador destacou a competitividade da equipe, que vai disputar a Série C do Brasileiro, diante de um adversário que fez um alto investimento para reforçar o elenco.
"Fizemos um jogo contra uma equipe muito forte e que tem o maior investimento do futebol brasileiro. Não é o Palmeiras, não é o Flamengo, nessa temporada o time que mais gastou foi o Bahia, que tem um grupo estrangeiros atrás deles na SAF. Só por isso, pelo que a gente fez durante os 90 minutos, fizemos uma partida fantástica. Essa é a grande verdade. Fomos competitivos, fomos nós mesmos. Perdemos nos pênaltis, mas não perdemos o jogo. Para quem duvidava que não faríamos frente, fizemos frente contra o Bahia. Colocamos o Bahia em situação difícil. Agora claro que é um adversário que tem muita qualidade", afirmou na entrevista coletiva.
Vale destacar que, de acordo com o levantamento do site Lance!, o Bahia foi o nono que mais gastou na última janela de transferências com R$ 51,5 milhões. O primeiro da lista é o Flamengo com R$ 158 milhões, enquanto o Palmeiras fecha o top 5 com R$ 90,6 milhões em contratações.
Ainda sobre a partida, Argel destacou a qualidade do elenco do Bahia, que saiu atrás no placar com o gol contra marcado por Caio Alexandre, mas conseguiu a virada aos 40 minutos do primeiro tempo com gols de Cauly e Thaciano. No entanto, aos 43 para o encerramento do duelo, Robinho igualou o marcador levando a decisão para as penalidades.
"A gente fez 1 a 0 e o adversário tem essa qualidade para jogar, tem jogadores que desequilibram uma partida. Aí depois que fizemos o gol, o adversário no primeiro tempo conseguiu nos colocar para trás, conseguiu trabalhar a bola, ter volume, inversões, tabelas, profundidade. Fez os gols na qualidade dos jogadores deles. Antes dos primeiros 15 minutos, começamos o jogo fulminante, muito forte, fazendo o gol na bola parada. Pressionamos o adversário que acabou fazendo gol contra, a gente trabalha isso bastante. Demos uma ajeitada na equipe, principalmente no meio campo, já que não estávamos conseguindo achar os jogadores do Bahia. Melhoramos o posicionamento e entramos no jogo novamente. A partir dos 15 minutos do segundo tempo começamos a equilibrar o jogo. Aí entendemos que naquele momento perder de 2 a 1, e eu sou um treinador corajoso, não tenho medo da derrota, tenho vontade da vitória, abrimos o time. Sempre disse que abriria o time independente com quem é e nós temos jogadores preparados para isso e temos uma confiança total neles. Usamos sempre nosso banco, usamos novamente os cinco. Numa escapada o adversário poderia ter feito 3 a 1 e Volpi faz uma grande defesa. A partir daquele momento, se não perdemos agora, não perdemos mais. Então, injetamos mais energia no time, colocamos mais sangue-novo, mudamos nosso meio-campo. Crescemos fisicamente principalmente nos 10 últimos minutos do jogo e nossa equipe sobrou, e fomos premiados com uma jogada que trabalhamos muito cruzamento, para empatar o jogo. Poderíamos sim, pela energia que criamos, ter feito 3 a 2, o que não seria injusto. Mas foi uma grande partida de futebol, acho que o Brasil viu duas equipes se digladiando dentro da partida, buscando a vitória a todo momento, com forte intensidade. A gente sai feliz, principalmente pela exibição, não pelo resultado. Não perdemos no jogo, perdemos nos pênaltis", analisou. "Os jogadores representaram a alma grená e os torcedores jogaram junto. Espero que entendam que pênalti é loteria. Treinamos ontem e coloco a responsabilidade em mim e não nos jogadores. Eles bateram da maneira que treinaram e faz parte, erramos três e eles dois. No modo geral, saímos de cabeça erguida, principalmente pelo que a gente fez, pelo enfrentamento de uma equipe do tamanho do Bahia, com os jogadores que tem, com um treinador que tenho um respeito muito grande, nos enfrentamos várias vezes e está difícil de ganhar dele e ele de mim. O jogo foi limpo, foi duro, competitivo, parecia de Libertadores", completou.
Eliminado na segunda fase, o Caxias se despede da Copa do Brasil embolsando R$ 1,73 milhão no total pelos dois jogos disputados. Já o Bahia, vai receber mais R$ 2,205 milhões por passar para a próxima etapa da competição, que terá a presença dos clubes que jogam a Libertadores e outros que haviam garantido a classificação antecipada. O Tricolor vai esperar o sorteio para conhecer seu novo adversário.
O time grená volta a jogar no próximo sábado (16), às 16h30, contra o Grêmio, novamente no Centenário, pela partida de ida da semifinal do Gauchão. No mesmo dia, mas às 16h, o Bahia faz o duelo de volta com o Jequié, na Fonte Nova, pela semi do Baiano. O Tricolor precisa apenas de um empate para garantir vaga na decisão estadual.
O Caxias anunciou na madrugada desta sexta-feira (16) a contratação do técnico Argel Fuchs até o final da temporada de 2024. Com passagens em 2009 e 2011, o treinador retorna ao clube para o restante do Campeonato Gaúcho e a disputa da Série C. O contrato vale até o final deste ano.
Com duas vitórias no Gauchão, Gerson Gusmão não resistiu a pressão e acabou sendo demitido após derrota para o São José por 2 a 1, na noite desta quinta (15), pela oitava rodada do estadual. Uma hora após a saída do treinador, o clube gaúcho anunciou Argel Fuchs.
Aos 49 anos, Argel Fuchs acumula experiência em diversos clubes brasileiros, dentre eles o Vitória, que dirigiu entre 2016 e 2017, onde conquistou o Campeonato Baiano do último ano, no exterior passou pelo português Alverca entre 2021 e 2022. Em 2023, ele comandou a Chapecoense e o ABC.
Dentro do G-8, o Caxias é o sétimo colocado na tabela de classificação do Gauchão com nove pontos, mesma pontuação do São Luiz, que é o nono. Na próxima segunda (19), às 20h, o time faz o clássico de Caxias do Sul contra o Juventude, no Alfredo Jaconi, pela nona rodada.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.