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Através do Supremo Tribunal de Justiça, o Atlético-MG conseguiu a redução de pena imposta após a final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, na Arena MRV. Por conta da conquista do Galo, ao invés de 10 jogos sem torcida, o clube terá 6 partidas sem torcida, sendo que os três duelos com os portões fechados já foram cumpridos. As outras três disputas contarão apenas com mulheres, crianças e pessoas com deficiência.
No fim do ano passado, o Atlético já havia sido punido, inicialmente, com 10 jogos com portões fechados, e atuou contra Juventude, Botafogo e Athletico-PR aplicando a punição. Além disso, o clube também foi submetido a uma multa avaliada em cerca de R$ 198 mil, mais R$ 20 mil por gritos homofóbicos por parte da torcida.
Depois do apito final, a disputa que valia a taça da Copa do Brasil presenciou uma briga generalizada nas arquibancadas, além de invasões de campo e bombas arremessadas no gramado.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, Luís Otávio Verissimo acatou o pedido da Procuradoria e interditou, provisoriamente, a Arena MRV, por conta dos atos violentos que aconteceram no último domingo (10), na final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo. Além disso, nesta terça-feira (12), ainda foi determinado que o Galo mandasse seus jogos para outro estádio com portões fechados, até que o clube comprove as medidas necessárias que garantam a segurança da arena.
Confira a seguir a decisão do presidente Luís Otávio:
“Trata-se de medida inominada acautelatória apresentada pela Procuradoria de Justiça Desportiva (PGJD) visando a interdição da ARENA MRV e a realização dos jogos do Clube Atlético Mineiro SAF, na condição de mandante, em outras praças desportivas, com portões fechados, em razão dos atos de violência; invasão e tentativa de invasão de campo; arremesso de bombas e outros objetos pela torcida; bem como apontamento de laser contra o goleiro adversário, fatos ocorridos na partida de 10/11/2024, contra o CR Flamengo, válida pelo segundo jogo da fase final da Copa do Brasil de 2024, disputada em Belo Horizonte”, afirmou.
A decisão ainda foi baseada no grande número de provas, entre documentos e vídeos, que comprovam arremessos de objetos e bombas, incluindo o caso do fotógrafo que foi atingido.
Com o prazo de dois dias para se pronunciar no STJD, o próximo jogo do Galo será no dia 20 de novembro, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Botafogo. Por conta da interdição, a diretoria do time ainda não definiu onde será a partida.
O Atlético-MG será denunciado pela Procuradoria do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva pelo atos de violência que aconteceram durante a final da Copa do Brasil na Arena MRV, no último domingo (10). Além disso, também vai ser solicitada a interdição do estádio até o julgamento do ocorrido.
Os artigos 211 e 213 serão utilizados para a denúncia do Galo. O processo terá como base "deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização".
O árbitro Raphael Claus relatou os casos na súmula da partida e afirmou que o jogo precisou ser parado por diversos distúrbios.
“Informo que durante a partida aos 12 minutos e aos 50 minutos foi colocado um laser no rosto do goleiro visitante, vindo da arquibancada onde estava localizada a torcida mandante. Foram arremessadas bombas no gramado explodindo próximo dos jogadores aos 9 minutos, 49 minutos, 50 minutos e 52 minutos, vindas da arquibancada onde estava localizada a torcida mandante”, disse Claus.
Além disso, o fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos, foi atingido no pé por uma bomba lançada no campo. O profissional teve que sair pela arquibancada para ser levado a um hospital, e irá fazer uma cirurgia.
O Atlético-MG pretende fazer um jogo oficial na Arena MRV ainda neste mês de agosto. A tendência é que seja contra o Santos, pela 21ª rodada do Brasileirão. No entanto, segundo o site ge.globo, a diretoria do clube mineiro estuda antecipar a primeira partida na sua nova casa para o próximo dia 13, quando enfrenta o Bahia, pela 19ª jornada do campeonato nacional.
O principal ponto para o Galo fazer o primeiro jogo oficial na nova praça esportiva contra o Bahia é conseguir o aval da Prefeitura de Belo Horizonte. Para isso, seria necessário um alvará de funcionamento provisório. O clube mineiro precisará fazer ajustes no setor de visitante, que tem capacidade para 4,6 mil pessoas, localizado à esquerda da cabine de imprensa. Além disso, terá de instalar mais coletas de lixo. Por outro lado, um facilitador é o horário do duelo contra o Tricolor, às 11h, onde o fluxo de trânsito é menor.
O Galo não poderá levar a capacidade máxima de torcedores na Arena MRV, devido às obras viárias no entorno. No entanto, o Alvinegro mineiro pede que a liberação para a partida oficial seja de 30 mil pessoas. O evento "Jogo das Lendas ", no último mês de julho, foi liberado para 20 mil pessoas.
O compromisso diante do Bahia é o próximo do Atlético-MG como mandante no Brasileirão. Nesta quarta-feira (2), às 21h30, o Galo recebe o Palmeiras, no Mineirão, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. No domingo (6), o time encara o São Paulo, no Morumbi, pela 18ª rodada do campeonato nacional. Em seguida, a equipe faz o duelo de volta com o Verdão, no Allianz Parque, no dia 9, pela competição continental.
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"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.