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apologia
A rapper Duquesa precisou retirar do ar o videoclipe de nova música “Fuso”, por utilizar sinais relacionados a facções criminosas. Como forma de divulgação de seu lançamento, a feirense tinha criado uma “trend” na plataforma TikTok onde fazia o número 3 com as mãos, símbolo que atualmente é vinculado a facção Bonde do Maluco.
O videoclipe foi lançado, junto com o single, nas plataformas de streamings digitais no último dia 16 de dezembro e foi retirado do ar no final do ano. Através de suas redes sociais, Duquesa explicou o motivo da decisão.
Pelo q vi esse sinal que você lá faz com a mão é de alguma facção… paciência pic.twitter.com/vK0DCkJYIg
— s3u futuro ex ???? (@s3ufuturoex) January 2, 2025
“Galera, fiquem atentos à nova TREND de ‘Fuso’. Não iremos repostar nenhum vídeo que contenha sinais indevidos com as mãos”, compartilhou a cantora em seus stories.
“Muita gente que me perguntou ‘Aí Duq por que não pode fazer os sinais? O que está acontecendo’, são pessoas de fora da Bahia, não entendem o que está acontecendo, mas aqui na Bahia, simbologia com as mãos que simula números, gestos… no geral, usar as mãos em fotos, em vídeos, estão sendo associadas a simbolos de organizações criminosas”, explicou.
Conforme a cantora, alguns fãs chegaram a comentar com ela que não puderam fazer vídeos com a música devido ao símbolo, o que motivou a retirada do clipe e o encerramento da trend. Nas redes sociais, Duquesa informou que gravará outro videoclipe para o single.
“Eu passei 22 anos da minha vida morando na Bahia, eu já estive presente em eventos que as pessoas da internet não sabem, mas eu sempre participei. Mas eu nunca faria apologia a esse tipo de coisa, nunca me envolvi, nunca quis me envolver, nunca quis falar sobre e acho que meu trabalho não gira em torno disso”, declarou.
A utilização de símbolos com mãos para identificar membros de facções criminosas vem sendo frequente na Bahia e tem se tornado o motivo da morte de jovens em regiões periféricas do estado. Em outubro de 2024, um adolescente de 15 anos e um rapaz de 24 anos foram mortos a tiros por traficantes do Comando Vermelho (CV), em Arempebe após posarem para uma foto fazendo o ‘sinal do 3’, que é vinculado a facção do Bonde do Maluco (BDM), rival do CV.
Na rede social X, antigo Twitter, fãs da Duquesa defenderam a atitude da artista. "Duquesa é baiana e sabe disso, a música não faz apologia a nada. O problema é que a trend pode ser mal interpretada e acabar gerando um problema sério pra os fãs que forem reproduzir", comentou um internauta. "Ela se preocupa muito com os fãs e da pra perceber isso. A diva eh baiana, sabe das coisas. Quem julga ela por isso não tem noção de como ta foda", afirmou outro.
A criadora de conteúdo adulto Andressa Urach utilizou suas redes sociais, para se pronunciar pela primeira vez após ser indiciada por apologia de zoofilia e maus-tratos aos animais pela Polícia Civil de São Paulo. A ação foi iniciada após ofício enviado ao Ministério Público pelos deputados federais Bruno Lima (PP-SP), Matheus Laiola (União-PR), Fred Costa (PRD-MG) e Marcelo Queiroz (PP-RJ).
“Que eu sou doidinha e que amo Jesus declaradamente todo mundo sabe. Por amor a Jesus, já fui internada até em hospital psiquiátrico”, começou a influenciadora. “Agora, veio um processo de uns deputados que querem me colocar na cadeia por causa de algo que falei há muito tempo atrás no meu livro. Não tenho orgulho do que aconteceu, sou uma cidadã e mereço respeito porque tenho liberdade de expressão”, prosseguiu.
Segundo Urach, o caso ocorreu quando ela passou a noite na casa de uma vizinha da mesma idade. Na ocasião, a vizinha pegou um dos cachorros que viviam na casa e colocou para lamber a genitália de Andressa. “Querem me calar por passar uma informação de algo que fui vítima aos 11 anos de idade, algo que pode acontecer com muitas crianças quando o pai deixa o filho ir à casa do vizinho”, explicou.
Em entrevista ao canal ‘Téte a Theo’, do Youtube, onde Urach compartilhou a experiência, a modelo afirmou que a situação virou um hábito. “Eu comprei um cachorro para isso”, afirmou na entrevista.
No documento, os documentos declararam que Urach “pode estar promovendo apologia da prática criminosa, incitando outros a cometerem atos semelhantes”. O crime de maus-tratos de animais é descrito no artigo 32 da Lei 9.605, de 1998, com pena de três meses a um ano de detenção e multa.
Um adolescente de 14 anos foi apreendido nesta terça-feira (11) com símbolos nazistas em casa. O caso ocorreu na cidade de Maquiné, no Rio Grande do Sul e foi classificado como ato análogo ao terrorismo. Os pais do jovem foram presos em flagrante por apologia ao nazismo, conforme a Polícia Civil.
A investigação chegou ao local após monitorar trocas de mensagens por perfis nas redes sociais e conseguir um mandado de busca e apreensão para o imóvel. No local, os policiais encontraram bandeiras, gravuras dos ditadores Adolf Hitler, Benito Mussolini, além de facas, canivetes e uma arma de fogo falsa.
"A gente apresentou o adolescente e os pais, o pai e a mãe, à polícia exatamente porque não tinha como não estar sabendo do que estava acontecendo naquela casa dado o farto material que foi apreendido", diz o delegado Marco Antônio de Souza.
Ainda conforme as informações, uma bandeira apreendida teria sido dada de presente pelo pai ao filho. "Entrevistando o pessoal na casa e com as informações que a gente já tinha acerca da investigação, a gente conseguiu descobrir que a bandeira que faz apologia ao nazismo, inclusive, teria sido dada pelo pai ao adolescente", comenta o delegado.
A apologia ao nazismo usando símbolos, distribuindo emblemas ou fazendo propaganda do regime é crime previsto pela Lei 7.716/1989, com pena de reclusão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.