Artigos
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
angerona
A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-BA) afirmou que houve redução de 83% de homicídios durante os quatro dias da Operação Angerona, deflagrada no Conjunto Penal de Feira de Santana. Entre a segunda-feira (21) e esta quinta-feira (24), foi registrado um homicídio contra seis caos no mesmo período do ano passado.
Segundo a SSP-BA, também foram retiradas dezenas de armas brancas, durante revistas em mais de 300 celas. Entre os mais de 1,9 mil internos, estão apenados 34 que exerciam o papel de liderança de grupos criminosos no lado de fora do Conjunto Penal, os quais foram revistados e tiveram as celas vasculhadas. A operação visa combater a comunicação entre internos dos presídios e criminosos que estão fora do local.

Foto: Tony Silva - Nucom / Seap
A SSP-BA informou ainda que o sistema de reconhecimento facial da pasta segue em funcionamento nos arredores do Conjunto Penal. Uma base móvel do monitoramento foi instalada na unidade prisional, para identificar suspeitos que circulem na região, além de frustrar qualquer ação criminosa no perímetro.
A Operação Angerona é coordenada pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com a atuação da Diretoria de Segurança Prisional (DSP), do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), da Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP), Grupo de Segurança Institucional (GSI), além do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.