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anabolizantes
Um grupo de médicos brasileiros se reúnem em uma campanha de combate ao uso de esteroides anabolizantes e similares, com a #BombaTôFora. Os cardiologistas, endocrinologistas, hepatologistas, médicos do esporte e também profissionais da Educação Física estão se mobilizando para conscientizar a comunidade sobre o uso dos químicos.
A intenção é alertar sobre o uso inadequado de anabolizantes para fins estéticos e desmistificar algumas ideias, como de que o uso de anabolizantes em baixas quantidades não representam riscos à saúde.
Os profissionais estão reunindo diversos conteúdos educativos para informar o público. O Gastroenterologista e hepatologista, Raymundo Paraná é um dos embaixadores dessa campanha que forma uma grande rede de informação, inclusive nas redes sociais, por meio do perfil @bombatofora_oficial.
O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) comemorou a decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu, através de resolução publicada nesta terça-feira (11), a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) com fins estéticos, de ganho de massa muscular e de melhoria do desempenho esportivo, para atletas amadores ou profissionais.
A instituição baiana afirmou, por meio de nota, que já vinha propondo a abertura de sindicâncias para apurar condutas de médicos que realizam esse tipo de prática no estado.
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"Normalmente, esses profissionais costumam fazer divulgação, que são consideradas antiéticas. Há muito tempo o Cremeb propugnava que o Conselho Federal de Medicina estabelecesse regras mais claras e mais rígidas sobre esse tema, agora, com as proibições descritas na resolução", esclareceu o Cremeb.
A entidade pontuou que apela aos profissionais que parem de fazer essas práticas porque elas irão ser acompanhadas e também alertou a população sobre os riscos de tais fármacos. "É um preço muito grande à segurança das pessoas", argumentou.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) com finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo, seja para atletas amadores ou profissionais. A resolução que formaliza a medida foi publicada no no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (11).
A decisão, de acordo com a entidade médica, foi tomada considerando a inexistência de comprovação científica suficiente que sustente o benefício de tais produtos e a segurança do paciente.
“O uso indiscriminado de terapias hormonais com EAA, incluindo a gestrinona, com objetivos estéticos ou para o ganho de desempenho esportivo, é hoje uma preocupação crescente na medicina e para a saúde pública, uma vez que, de acordo com as mais recentes evidências científicas, não existem benefícios notórios que justifiquem o aumento exponencial do risco de danos possivelmente permanentes ao corpo humano em diferentes órgãos e sistemas com sua utilização”, alerta a relatora e conselheira federal Annelise Menegusso.
O CFM também chamou a atenção para os riscos potenciais do uso de doses inadequadas de hormônios e a possibilidade de efeitos colaterais danosos ainda que com o uso de doses terapêuticas, especialmente em casos de deficiência hormonal não diagnosticada apropriadamente, seguindo diretrizes e recomendações em vigor.
Dentre os efeitos adversos possíveis, estão os cardiovasculares, incluindo hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio, aterosclerose, estado de hipercoagulabilidade, aumento da trombogênese e vasoespasmo, doenças hepáticas como hepatite medicamentosa, insuficiência hepática aguda e carcinoma hepatocelular, transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência, além de distúrbios endócrinos como infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.