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ana patricia dantas
O candidato à vice-presidência da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA), Ivan Jezler, acredita que a mudança na organização faz parte da defesa do legado baiano. Em entrevista ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (28), durante lançamento oficial da chapa “Muda OAB” liderada por Ana Patrícia Dantas Leão, o jurista conta que foi convocado pelo grupo.
“Eu recebi, posso chamar de convocação, e não poderia deixar de aceitar. Há muito tempo a gente vem lutando pela advocacia, eu como advogado na área criminal e advogando há 20 anos, sei todas as dores que a Jovem Advocacia têm passado há anos na Bahia, que é o espírito coletivo e tentar renovar a OAB, mudar a OAB”, afirma.
Com relação a esta renovação, o candidato ressalta que as mudanças começam na gestão e cita o histórico do grupo que atualmente lidera a Ordem, que, centralizados na figura da presidente Daniela Borges, buscam a reeleição. “Esse grupo político está há mais de 12 anos no poder, alguns integrantes da chapa oposta têm mais de 15 anos de OAB. Eles têm um projeto de poder que é perpétuo, e nós queremos mudar isso porque a advocacia precisa de mais, precisa recuperar na Bahia sua verdadeira identidade, ressignificar com base no legado que a advocacia baiana tem”, declara Jezler.
O advogado cita quais os principais diferenciais da chapa, em relação aos opositores. “Primeiro diferencial que eu quero citar é a possibilidade, pela primeira vez, de alguém do movimento da advocacia negra ocupar verdadeiramente um espaço de poder: Carlos Sampaio é nosso candidato à presidência da CAAB, e isso eu diria que é algo verdadeiramente inédito na Bahia. E mais do que isso, nós temos uma chapa com experiência, uma chapa com serviços prestados à advocacia, e tenho certeza que o melhor está por vir”, completa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.