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amora mautner
A TV Globo negou o afastamento da diretora Amora Mautner, que na última semana foi acusada de maus-tratos nos bastidores de uma nova novela da emissora.
De acordo com as denúncias feitas por funcionários e reveladas pela coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles, Mautner teria disparado xingamentos contra funcionários e figurantes e os profissionais estariam cogitando deixar a novela.
Diante da situação, a revista Veja publicou que a diretora poderia deixar a produção antes mesmo da estreia, marcada para 30 de junho. A decisão teria sido uma forma da emissora amenizar o clima nos bastidores e demonstrar apoio às queixas feitas por membros da equipe de produção.
No entanto, a Globo negou o afastamento de Mautner e garantiu que a diretora está prevista para atuar também em novos projetos no final do ano.
“Ela está prevista para seguir na novela e tem projetos para a reta final de 'Eta Mundo Melhor'. De todo jeito, seria uma transição. Existem outras possibilidades de projetos, que são mais pro fim do ano, sem impacto na implantação e que seriam conciliados com o encerramento da novela”, informou a assessoria da emissora.
A diretora Amora Mautner, responsável por sucessos na direção de tramas como 'Celebridade', 'Paraíso Tropical', 'O Cravo e a Rosa' e mais, está sendo acusada de maus-tratos nos bastidores da nova novela da Globo, 'Êta Mundo Melhor', de Walcyr Carrasco.
De acordo com a coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles, Mautner, que tem 35 anos de emissora, teria disparado xingamentos contra funcionários e figurantes e os profissionais estariam cogitando deixar a novela.
A reclamação feita pelos prestadores de serviço é de que a diretora trata mal todos os profissionais e até atores em começo de carreira, chegando a fazer comentários depreciativos e preconceituosos, reclamando do peso e da aparência dos funcionários.
“Ela fala na frente de algumas pessoas, não é tão escondido assim. Não é uma coisa que ela fala em particular. Com os famosos, não. Ela já até pediu a demissão de algumas pessoas”, relatou uma fonte da coluna.
O comportamento de Amora é conhecido por quem já trabalhou com ela e a diretora já chegou a falar amplamente sobre ser rígida em diversas palestras. Em um trecho que viralizou na web, a diretora fala sobre ter feito uma atriz chorar em uma novela, mas não cita o nome da pessoa nem em qual trama aconteceu.
Aprende com a Mamacita, Silvestrini https://t.co/wANL6mbDc0 pic.twitter.com/GuR9RIlB5u
— jupa (@whoisjupa) April 23, 2025
"Ensaiamos quatro cenas com a mulher, olhei pra ela e falei ‘Vem cá, estou odiando trabalhar com você. Vou te falar duas coisas: opção um, não vamos crescer nisso, vamos cada uma fazer seu papel básico, eu mando e você obedece’. Péssimo, acabou o dia deprimida as duas. ‘Opção dois, vou me abrir pra você e você vai se abrir pra mim’. Foi horrível. Chorou. Chorou, já tá bom. Alguma coisa viva veio (…) Ficou deprimida, voltou linda no dia seguinte", contou.
Segundo a coluna de Fábia, o clima nos bastidores de 'Êta Mundo Melhor' é de tensão e os profissionais têm medo de represálias com as denúncias. "Muita gente da equipe cogita largar a novela por não conseguir lidar com os maus tratos dela".
Na última semana, a diretora teria sido vista em um momento de fúria devido ao atraso de um carrinho elétrico que levaria ela de um ponto ao outro do estúdio para uma gravação.
“Gritou com os produtores, colocou o dedo na cara, gritou com o figurante, que chegou até a passar mal! A gritaria rolou pra todo mundo escutar, todos que passavam no corredor presenciaram o constrangimento da produção tentando acalmar ela e controlar a confusão.”
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).
