amizade

O cantor Zeca Pagodinho, de 66 anos, lamentou o falecimento de Arlindo Cruz, que ocorreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos. Os dois eram amigos de longa data e se tornaram enredos na Sapucaí no ano de 2023 e na época, o "sambista perfeito", como era chamado Arlindo, já estava enfrentando dificuldades devido a um AVC sofrido em 2017 durante banho.

 

"Morre hoje meu compadre, meu parceiro, meu amigo Arlindo Cruz. Que Deus te receba de braços abertos. Sofreu muito, agora precisa descansar um pouco. Vai com Deus, meu compadre", disse ele, em vídeo postado em seu Instagram.  

 

? Zeca Pagodinho lamenta morte de Arlindo Cruz: "precisa descansar"

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— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 8, 2025

 

A morte de Arlindo foi confirmada pela família nas redes sociais do artista. O cantor deixou a esposa, Babi Cruz, os filhos Arlindinho e Flora, e três netos.

 

 

 

 

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Majur lançou, nesta quarta-feira (12), o seu novo single, "Andarilho". Com faixa lançada nesta madrugada em todas as plataformas de streaming, o clipe da canção também foi liberado no YouTube. "Se amar é correr o risco, o que você não faria por alguém que você ama? Eu topo tudo!", brincou a baiana em seu Instagram ao divulgar a música.

 

"Andarilho" é a primeira música criada por Majur no violão. "Deixa eu te levar para tomar um café no meu mundo favorito, onde o Sol beija nossa pele nas manhãs de tom azul", inicia a letra da canção, que fala sobre amor e dedicação com um toque de leveza. Ela é uma homenagem à um amigo da autora, Rodrigo, com quem tem uma amizade de longa data.

 

O clipe tem direção e fotografia de Marina Benzaquem - assim como o roteiro, que é uma parceria dela (Mariana) com Lucas Nogueira. A arte e o figurino ficaram por conta de Bruno Pimentel e a edição do clipe por Rodrigo Araújo. A produção é da Uns, de Paula Lavigne, e Tina Tigre.

 

Vem ver o clipe de "Andarilho":

Amigas de longas datas, Heloísa Périssé e Maria Clara Gueiros desembarcam em Salvador com a comédia “Loloucas”, em cartaz desta sexta-feira (13) a domingo (15), no Teatro Jorge Amado. O espetáculo, que estreou em 2018, resulta das reflexões de Heloísa sobre a entrada na casa dos 50 anos, a passagem do tempo e os laços firmados durante a vida. Para abordar estas questões existenciais com humor, ela contou com mais um camarada: Otávio Muller, que assinou a direção da montagem. “Nós somos amigos há muitos anos, já trabalhei com eles várias vezes. A Clarinha eu sou amiga há mais tempo ainda, mas a gente poder ter criado isso eu agradeço muito ao Otávio, à direção que ele deu à peça. Ele soube trazer de mim e da Clarinha o nosso melhor, ele foi um diretor maravilhoso no levantar dessa história de uma forma tão sensível”, avalia.

Misturando personagens da ficção com sentimentos bem reais, Heloísa e Maria Clara interpretam duas idosas aficionadas por teatro, que acabam subindo ao palco e virando protagonistas. “Na realidade, essas duas senhoras que eu faço com a Maria Clara Gueiros somos nós. Nós somos amigas há 30 anos, então muito da nossa vida está ali também. Passamos por muitas coisas, muitas alegrias e coisas muito tristes também. Por exemplo, durante todo esse tempo que eu fiquei doente, a pessoa que ficou à frente foi ela, parecia que essa peça era uma premonição dessa história”, conta Heloísa Périssé, referindo-se à descoberta de um câncer, em 2019 (clique aqui e saiba mais). “Foi muito importante pra mim, e essa peça tem esse lugar de falar de longevidade, do tempo, de amigos, de amigas, que na realidade é o que sobra. É a amizade”, acrescenta a artista.

Conhecida pelos diversos trabalhos na comédia, na vida e no palco Heloísa vê o riso como a estratégia para abordar questões sérias e geralmente pouco palatáveis. “O humor não te dá limites. Tudo que você quiser falar na sua vida, se você falar com humor, o ouvido do outro fica menos surdo”, pondera a artista, destacando que a forma de superar as dificuldades e encarar a própria existência é determinante para garantir o bem estar. “Tudo na vida ou o copo está meio cheio ou meio vazio, ou você faz um ano a mais ou você comemora um ano a menos de vida. Só que a vida não é só aquilo que a gente vê, a vida está muito além. Como diz a própria Bíblia, o reino dos céus está dentro de nós, então quando você consegue ter essa integridade com você, onde estiver vai estar bem”, avalia.

 

SALVADOR 
Carioca, Heloísa Périssé viveu parte da infância e adolescência na capital baiana, de onde guarda até hoje lembranças e pessoas preciosas. “Eu vou pelo menos três vezes por ano, a casa de minha mãe é aí. Essa peça eu vou fazer em Salvador da forma mais especial possível, porque são os meus amigos da vida, meus amigos irmãos, as pessoas com quem eu cresci, que me olhavam na escola e diziam: ‘você tem que ser atriz’. Eu já tocava o terror na escola, eu era proibida de perguntar porque eu já fazia zona. E todos eles vão assistir a peça”, conta a artista, lembrando que seus 50 anos, ponto de partida para as reflexões do espetáculo, foram comemorados na Bahia, em uma festa que durou três dias. 

De Salvador, a atriz diz que não faltam recordações: “Esse mar maravilhoso, essa brisa quente, picolé Capelinha de amendoim, acarajé! (risos). Pra mim, é tudo isso que se serve no céu. Acho que Deus fez a Bahia pra dizer assim: ‘oh, o portal do céu é aqui, não precisa ter medo de morrer, não, quando chegar vai ser bom!’ (risos)”.  

Para formalizar essa relação, em 2019 a vereadora Lorena Brandão (PSC) propôs o título de cidadã soteropolitana à artista, mas o processo ficou parado após Heloísa anunciar uma pausa nos compromissos profissionais para tratar o câncer. “Em breve, se Deus quiser, eu vou conseguir receber meu título de cidadã soteropolitana. Por enquanto ainda não sei nada, mas quando chegar aí, de repente, eu devo saber”, conta ela, que disse ter ficado “maravilhada” com a homenagem. “Eu amei de paixão! Eu sou apaixonada, eu chego aí e vou para 12 anos de idade na hora. É muita emoção voltar a Salvador pra fazer minhas peças, e uma vez eu fui para aí pra fazer o ‘Cócegas’, fiquei tão feliz que fiquei na praia o dia inteiro. Quando chegou de noite eu estava um camarão (gargalhada) e não conseguia nem trocar de roupa”, lembra, destacando que desta vez os cuidados serão maiores, após o tratamento de saúde. 

 

NOVOS PROJETOS
Em cartaz com a peça e na TV Globo com a reprise de “Avenida Brasil”, no Vale a Pena Ver de Novo, Heloísa Pérrisé revelou que está planejando um novo projeto. “Eu ia fazer ‘Cine Holliúdy 2’ agora, mas o projeto foi adiado, então vou esperar. Agora estou escrevendo um novo projeto”, conta.

 

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo Loloucas
QUANDO: 13, 14 e 15 de março. Sexta e sábado, às 21h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Jorge Amado - Salvador (BA)
VALOR: R$ 45 (meia) e R$ 90 (inteira)

A amizade entre Celine Dion e Angelina Jolie pode ter sido abalada após a atriz ter recusado o pedido de Dion para interpreta-la em sua cinebiografia. 

 

"Há anos a grande paixão de Celine é uma adaptação musical de sua vida, carreira e casamento com Rene Angelil. Ela quer que isso aconteça tanto para seus filhos quanto para seus fãs, e estava certa de que Angelina Jolie faria o papel", revelou uma fonte ao Radar Online. 

 

Porém, a estrela de 'Malévola' teria recusado o papel. "Celine considerava Angie uma boa amiga e ficou arrasada por ela ter recusado o papel. A amizade delas certamente não sobreviverá a isso e, depois de perder uma protagonista do nível de Jolie, esse pode ser o fim do projeto", disse a fonte. 

 

Aparentemente, segundo o site, Angelina teria dito que está muito ocupada para aceitar outro projeto.

O cantor e compositor Martinho da Vila foi autorizado a visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sala prédio da Polícia Federal (PF), em Curitiba, no Paraná. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo. O artista, que havia feito a solicitação formal à juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal, no mês de abril, explicou à época que trata-se de uma visita de amizade, sem conotações políticas (clique aqui e saiba mais). “Quero ir lá (na prisão da PF) dar um abração nele. Se você é meu amigo e tiver algum problema eu tenho a obrigação de lhe dar o meu conforto. Só isso, um abraço de conforto que eu quero dar no Lula”, disse Martinho. 

Jorge Amado fugia de consultório médico. Dizia que se fosse a uma clínica, descobririam coisas que o impediriam de fazer tudo que gostava. Até que, aos 80 anos, sofreu um infarto. Para cuidar da saúde, buscou o médico cardiologista Jadelson Andrade e, assim, nasceu a relação de amizade entre os dois, que agora é descrita no livro “Crônicas do Coração”. Com histórias de Mangue Seco, no interior da Bahia, a Sorbonne, na França, o cardiologista e escritor relata sua vivência com o escritor e toda a “trupe” de amigos que envolvia também Zélia Gattai, Carybé, Calasans Neto, Auta Rosa e Floriano Teixeira. “O propósito de escrever esse livro foi retratar uma época mágica, uma época muito importante da minha vida enquanto médico e, por extensão, essa relação médico-paciente que se tornou uma relação de amizade muito intensa, muito forte e que propiciou a que nós pudéssemos ter momentos extremamente divertidos, alegres, momentos de aventuras, de viagens”, conta Andrade em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Reconhecido como autor de livros científicos publicados no Brasil e no exterior, o escritor e cardiologista faz sua estreia no gênero literário. Andrade explica que a ideia para esse primeiro livro surgiu por acaso, ao perceber que não poderia deixar de compartilhar as vivências com o autor de “Gabriela, Cravo e Canela” (1958), nem os textos e correspondências de Jorge Amado que estavam em seu domínio. Assim, nas 127 páginas da obra, o médico mescla o avanço dos problemas cardíacos de Amado com passeios, viagens e histórias inusitadas sobre o grupo de amigos.

 

Em um dos capítulos, o escritor lembra a viagem de ônibus para Aracaju, com paradas nos lugares onde Amado escreveu “Gabriela” e “Tieta”. Relata também o episódio em que decidiram ir à tradicional festa de Dona Canô em Santo Amaro, refazendo a viagem dos antigos saveiros, e foram surpreendidos por um forte temporal no retorno. Em outro trecho, relembra uma das inúmeras viagens que fizeram a Paris. “Lá assistimos ao ‘Lido’ no primeiro dia. Antes de iniciar o espetáculo, o mestre parou, e eu vi as luzes todas em cima de Jorge, pra dizer que o ‘Lido de Paris’ se sentia honrado de ter na plateia um dos maiores escritores do mundo, o escritor Jorge Amado”, detalha, acrescentando que chorou de emoção, tamanho o privilégio que sentiu ao fazer parte disso.

 

'Crônicas do Coração' é a primeira obra literária de Jadelson Andrade | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

 

Certo de que precisava transpor essas memórias em contos, que posteriormente se transformaram em crônicas, Andrade buscou um time renomado para colaborar com sua estreia na literatura. Filha de Jorge e Zélia, a também escritora Paloma Amado assina o prefácio. O design da capa é do artista plástico Juarez Paraíso e a orelha é da Iyalorixá Mãe Stella de Oxóssi. “Eu queria que esse livro tivesse uma representação da Bahia muito grande e eu não conheço ninguém que tenha a baianidade de Mãe Stella, que represente todo o contexto cultural hoje do misticismo e de tudo aquilo que Jorge acreditava. Jorge era um filho do Ilê Axé Opó Afonjá, irmão de Mãe Stella”, explica a escolha. Andrade afirma que chegou a chorar quando recebeu de volta o texto da Iyalorixá.

 

Com o trabalho dessa equipe, a tiragem inicial foi inicial de 2 mil exemplares. O lançamento será nesta quarta-feira (25), às 18h, no Restaurante Amado. Além de Salvador, o livro também vai contar com divulgação em São Paulo, com data ainda a confirmar.

O recém-falecido líder cubano Fidel Castro (relembre) atuava como uma espécie de “consultor extraoficial” do escritor colombiano, e amigo, Gabriel García Márquez, morto em 2014. As informações foram reveladas pela professora de estudos latino-americanos na Aston University, Stéphanie Panichelli-Batalla, ao jornal The Guardian. "Quando os dois se conheceram, em 1977, tiveram diversas conversas sobre literatura, e eventualmente Fidel se ofereceu para ler os manuscritos dele, por ter um olho bom para detalhes", contou. Segundo a pesquisadora, que escreveu sobre a amizade de ambos em "Fidel & Gabo" (2009), Márquez mandava seus escritos para Havana, e Fidel apontava erros factuais nas obras e gramaticais, antes de encaminha-los para editora. Ao longo dos anos de amizade, García Márquez não escondeu seu deslumbramento por Fidel, a quem se referia como "um homem de costumes austeros, mas de ilusões insaciáveis".