Artigos
Por que apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração - e por que isso tem mais a ver com emoções do que com finanças
Multimídia
Entre convite do PT a Bellintani e articulação de Bruno Reis, Mário Kertesz expõe bastidores das eleições municipais de Salvador
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
americup
A Seleção Brasileira voltou a levantar o troféu da Copa América de Basquete. Neste domingo (31), em Manágua, na Nicarágua, o time comandado por Aleksandar Petrovic superou a rival Argentina por 55 a 47, resultado que pôs fim a um jejum que já durava desde 2009. O título marca o quinto da história do Brasil na competição.
O armador Yago foi o protagonista da final e eleito MVP. Além de liderar a pontuação com 14 pontos, ele somou cinco assistências e dois rebotes, ditando o ritmo ofensivo. Ao seu lado, Bruno Caboclo (11 pontos), Gui Deodato (9) e Georginho (5) apareceram nos momentos cruciais da decisão.

Foto: Divulgação/AmeriCup
Diferente do que aconteceu na final de 2022, vencida pelos argentinos, o Brasil mostrou equilíbrio desde o início. Apesar de Caffaro abrir o placar para os hermanos, a resposta veio em sequência com Yago, Caboclo e Deodato, que viraram o marcador ainda no primeiro quarto.
A defesa brasileira funcionou bem no segundo período. Enquanto a Argentina desperdiçava arremessos de três, Benite e Yago aproveitaram as brechas para pontuar, com direito a duas bolas consecutivas do armador. Antes do intervalo, Georginho levantou a torcida com uma enterrada, mas Corbalan reduziu a diferença.
O terceiro quarto foi o mais instável da equipe verde-amarela, que cometeu erros em ataques consecutivos. Mesmo assim, Georginho e Caboclo garantiram a manutenção da vantagem, que chegou a 12 pontos. No último período, o Brasil mostrou maturidade: Lucas Dias acionou Reynan, Alexey marcou em duas jogadas seguidas e, quando a Argentina ensaiou reação com Negrete e Vildoza, coube a Benite matar uma bola de três decisiva.
Com o título garantido, o Brasil volta a erguer uma taça após 16 anos. O último título havia sido em 2009, com uma geração que reunia nomes como Leandrinho, Anderson Varejão e Marcelinho Huertas, e que bateu Porto Rico na decisão.
Além de 2009, o basquete masculino brasileiro já havia conquistado a competição em 1984, 1988 e 2005, somando agora cinco conquistas.
A seleção brasileira feminina de basquete garantiu vaga na grande decisão da AmeriCup 2025 com uma atuação dominante sobre a Argentina neste sábado (108 a 68), em Santiago, no Chile. Com a vitória, o Brasil mantém 100% de aproveitamento na competição e agora encara os Estados Unidos na final, marcada para este domingo (6), às 21h (de Brasília).
Bella Nascimento foi o grande destaque da semifinal, anotando 22 pontos e comandando o triunfo com autoridade. Ao lado de Kamilla Cardoso e Damiris Dantas, a jovem armadora foi peça-chave no sistema ofensivo e defensivo da equipe. Com entrosamento e intensidade, o time brasileiro não deu chances às rivais sul-americanas, abrindo vantagem já nos primeiros minutos e consolidando uma vitória por 40 pontos de diferença.
Na campanha até a final, o Brasil venceu todos os seus compromissos: Argentina, Canadá, República Dominicana e El Salvador na fase de grupos, encerrando como líder geral — inclusive à frente das norte-americanas, que perderam uma partida.
Do outro lado, os Estados Unidos confirmaram presença na decisão ao derrotar o Canadá por 65 a 53 na outra semifinal. Agora, Brasil e EUA se enfrentam pelo título continental, com um prêmio extra em jogo: vaga na Copa do Mundo de 2026, garantida ao campeão.
O Brasil é o maior vencedor da história da AmeriCup, com seis títulos em 17 edições, e busca ampliar sua hegemonia diante da tradicional força norte-americana.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".