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amarelinhos
A Câmara Municipal de Salvador aprovou, nesta quarta-feira (1º), o projeto que autoriza a Prefeitura a contrair um empréstimo de R$ 95 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para renovar a frota do sistema de transporte complementar da capital, conhecido como “amarelinhos”.
O financiamento será obtido no âmbito do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, segundo o texto aprovado, só poderá ser destinado à renovação dos veículos, sem possibilidade de aplicação em outras áreas.
Durante a discussão em plenário, as vereadoras Aladilce Souza (PCdoB) e Marta Rodrigues (PT), ambas da oposição, manifestaram apoio à proposta. O presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), ressaltou a relevância da medida para evitar reajuste na tarifa:
“O subsídio não é para os empresários, é para que o povo não pague mais caro na passagem. Para que não houvesse o aumento de 6,03%, o prefeito fez o pedido à Câmara para aprovarmos o subsídio”, afirmou Muniz.
Já o líder do governo, vereador Kiki Bispo (União), formalizou o encaminhamento do projeto e reforçou o compromisso da gestão municipal com melhorias no transporte público:
“O meu encaminhamento é que possamos, nesta tarde histórica, votar pela aprovação deste projeto que melhora o transporte público na cidade”, declarou.
A proposta foi aprovada pela maioria dos parlamentares, com apenas um voto contrário, dado pelo vereador Hamilton Assis (PSOL). No esclarecimento do voto, Hamilton defendeu a tarifa zero para os transportes públicos.
A licitação para operação do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec), os “amarelinhos”, segue pendente em Salvador. Pleiteado desde 2018, o processo agora passa por novas análises em busca de um modelo que atenda a demanda da capital baiana. Para o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller, relicitar dentro de um modelo que já existe hoje é "temerário". Segundo o titular da Semob, um grupo técnico busca respostas para tentar "um caminho diferente" em relação ao transporte complementar.
"A gente esteve inclusive com uma equipe técnica em Recife, olhando o modelo de sistema complementar, estudando algumas modelagens de sistemas complementares, para que a gente possa buscar um modelo que atenda às necessidades e atenda às expectativas. A gente não só licitou isso, existe um procedimento no Ministério Público, o Ministério Público tem acompanhado isso, a gente tem demonstrado que apenas relicitar dentro de um mesmo modelo que existe hoje é temerário, a gente precisa realmente avaliar as possibilidades e tentar buscar um modelo que seja mais sustentável para o sistema complementar. Tem um grupo técnico estudando alguns modelos para tentar entender um caminho diferente", disse em entrevista ao Bahia Notícias na última semana.
Durante a conversa, Muller também comentou os casos recentes de coletivos incendiados na capital baiana - que chega a 10 apenas em 2023. O secretário garante que mantém contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) da Bahia para adoção de procedimentos com a finalidade de proteger os ônibus e os passageiros que são transportados.
"Primeiro a gente tem mantido um diálogo permanente com a Secretaria de Segurança Pública, com o secretário, com o subsecretário, com toda a equipe deles, porque a gente entende que isso em grande partes das vezes já ficou claro que são retaliações a algumas ações, ações de segurança pública de polícia e acabam repercutindo e tendo retaliação no sistema de transporte coletivo. Então a gente está exatamente conversando para criar procedimentos em casos onde pode gerar uma retaliação. Isso é um dos pontos, 10 ônibus no ano, é um prejuízo para a cidade, para a população, absurdo", disse.
Confira a entrevista na íntegra aqui.
Com a paralisação dos rodoviários, Salvador amanheceu sem ônibus neste domingo (7). A movimentação foi capitaneada pelo sindicato e já havia sido publicada pelo Bahia Notícias na última quinta-feira (4).
A suspensão das atividades da categoria será de 24 horas. A prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Mobilidade (Semob), preparou um plano de contingência emergencial para tentar minimizar os impactos da paralisação. A intenção é realocar 215 ônibus do Sistema Complementar, mais conhecidos como “amarelinhos”, para fazer o transporte da população e facilitar a integração com o metrô da cidade.
Os veículos sairão das estações com destino às regiões onde já há atendimento. Entre os corredores atendidos, estão as avenidas Octávio Mangabeira, na Orla Atlântica; Luís Viana Filho (Paralela); Antônio Carlos Magalhães (ACM); Lafayette Coutinho (Contorno); Afrânio Peixoto (Suburbana); Heitor Dias, nas Sete Portas; além das ruas Cônego Pereira, Silveira Martins, Via Regional, entre outras.
A prefeitura de Salvador vai deslocar veículos do Sistema Complementar, os amarelinhos, irão compor a operação em Salvador nesta quinta-feira (4). A informação foi divulgada após os rodoviários anunciarem que farão uma assembleia nas primeiras horas da manhã.
A Secretaria Municipal De Mobilidade (Semob) informou que irá acompanhar a movimentação nas garagens das concessionárias. Caso seja possível, as equipes farão o remanejamento dos veículos que forem liberados pelos trabalhadores.
A secretaria também informou que irá acompanhar a movimentação nos principais pontos da cidade e nas estações de transbordo.
A paralisação foi anunciada pelo Sindicato dos Rodoviários na tarde de quarta (3). O ato será por conta do pagamento das rescisões dos ex-funcionários da antiga CSN.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Nelson Leal
"Neto me convidou para coordenar a campanha, e acho que esse é o melhor caminho para a Bahia. Neto fez uma administração primorosa e extraordinária em Salvador, e vai promover a mesma transformação que o nosso estado está precisando".
Disse o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP) ao anunciar nesta sexta-feira (7) o rompimento com o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e declarou apoio ao ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto