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alto do cruzeiro
Um acordo assinado entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o Município de Bom Jesus da Lapa, na quinta-feira (10), permitiu aumentar o número de visitantes no Alto do Cruzeiro, localizado no Santuário de Bom Jesus da Lapa. A medida foi possível após a implementação de melhorias recomendadas pelo MP-BA, Corpo de Bombeiros e Prefeitura. Inicialmente, o local poderá receber até 60 pessoas simultaneamente, divididas em grupos de 20 (subindo, no topo e descendo), com monitoramento por rádio de brigadistas e seguranças. Novas ampliações poderão ocorrer após outras adequações.
O acordo, mediado pelo Centro de Autocomposição e Construção de Consensos do MPBA (Compor), estabelece que a subida será feita com acompanhamento de guias, que controlarão o trajeto e o tempo de permanência. Os grupos subirão a cada 30 minutos e permanecerão no Cruzeiro pelo mesmo período. Além disso, foram definidos percursos distintos para subida e descida, evitando o cruzamento de visitantes. Essas medidas visam gerenciar os riscos de circulação até a conclusão de um estudo geotécnico e foram baseadas em documentos técnicos e no relatório de inspeção do Corpo de Bombeiros, essencial para as melhorias realizadas.
Após diversas reuniões, o Município se comprometeu a apresentar, em 30 dias, um Plano de Contingência atualizado para eventuais ocorrências durante as romarias. O Santuário, que completou 333 anos, abriga a terceira maior romaria do Brasil, reconhecida como patrimônio imaterial da Bahia. Dados indicam que, apenas na semana oficial da romaria (em agosto), cerca de 600 mil pessoas visitam o local.
De acordo com a promotora de Justiça Alana Rosendo Vasconcelos, o acordo reforça as medidas emergenciais já adotadas para garantir a segurança de moradores, turistas e romeiros. "Buscamos preservar as práticas de fé, que fazem parte da cultura local, sem abrir mão da segurança necessária", destacou.
O promotor Daniel Meireles Aberceb ressaltou que o acordo reflete a atuação articulada do MP-BA e demais órgãos. "É um marco de responsabilidade coletiva, harmonizando a proteção do patrimônio cultural e religioso com normas de acessibilidade e segurança, garantindo que fé, tradição e dignidade caminhem juntas", afirmou.
O atual acordo revisita um compromisso firmado em julho de 2024, no âmbito de uma ação civil pública movida pelo MP para garantir intervenções no local. O reitor do Santuário, padre Roque Silva Alves, solicitou a implementação das melhorias sugeridas pelo Corpo de Bombeiros, o que contribuiu para a ampliação agora estabelecida.
Os moradores de cinco regiões de Salvador permanecem sem o serviço de ônibus na manhã desta quinta-feira (17). As localidades do Bairro da Paz, São Gonçalo do Retiro, Alto do Cruzeiro, Iapi e Pero Vaz ainda estão sem a circulação de coletivos, segundo informou a Secretaria de Mobilidade (Semob) em nota.
No bairro da Paz e na região de São Gonçalo os serviços de transporte foram interrompidos desde segunda-feira (14), devido a episódios de violência e a protestos nas ruas.
Já na localidade do Alto do Cruzeiro, os ônibus suspenderam a circulação na manhã da quarta-feira (16). Os ônibus da linha 1103 - Alto do Cruzeiro x Pernambués (Circular), que atendem a região, foram remanejados para o terminal de Pernambués, de acordo com o órgão.
Durante a tarde de quarta-feira (16), um coletivo foi incediado no final de linha do bairro do Iapi (o oitavo em Salvador somente em 2024). Em função do fato, os veículos que atendem a região foram desviados para o Largo do Tamarineiro.
Por último, na manhã desta quinta-feira (17), o bairro do Pero Vaz interrompeu a circulação dos ônibus, após a ocorrência de casos de violência na região. Assim, os coletivos tiveram seus itinerários desviados para a Lapinha, conforme informação da Semob.
A retomada da circulação dos ônibus depende da normalização das condições de segurança nos locais, segundo o órgão. Equipes da Semob e prepostos das concessionárias monitoram a operação de transporte nas regiões afetadas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.