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O chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o valor dos alimentos tendem a diminuir a decorrer dos meses, principalmente, o povo após o período de quaresma, quando a demanda pelo produto costuma ser maior. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (28), durante a posse da diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB), o ministro rebateu os índices do IPCA, que apontaram uma alta de 1,31% em fevereiro.
Questionado pela reportagem sobre as expectativas para a redução dos preços, o ministro respondeu que já estão “em queda” e afirmou que a carne, por exemplo, já sofreu forte queda no valor.
“Eles estão caindo. O preço da carne em relação a janeiro caiu 14%. O ovo vai despencar logo após a quaresma. O arroz já caiu bastante o preço e os outros produtos vão cair na medida que a safra conclua a colheita até o meio do ano”, disse o ministro.
No dia 12 de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou que a inflação no país teve forte aceleração e fechou fevereiro em 1,31%.
No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.
O IBGE verificou que a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%).
O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira (6) um pacote de medidas para reduzir o preço dos alimentos ao consumidor final. A decisão foi tomada após reuniões com empresários, produtores, agricultores e representantes do setor produtivo, e inclui a isenção de impostos de importação sobre itens considerados essenciais.
Entre os produtos que terão imposto de importação zerado estão café, azeite, açúcar, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, macarrão e carnes.
O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) e Dario Durigan (secretário-executivo da Fazenda).
“São medidas para reduzir preços, para favorecer o cidadão e a cidadã, para que ele possa manter o seu poder de compra, possa ter a sua cesta básica com preço melhor. Isso também acaba estimulando o setor produtivo e o comércio. Todas elas são medidas, desde regulatórias até medidas tributárias, em que o governo está deixando de arrecadar, abrindo mão de imposto para favorecer a redução de preço”, afirmou Alckmin.
SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL
No campo regulatório, o governo decidiu ampliar por um ano a validade do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) para todo o território nacional. A medida permite que produtos como leite fluido, mel e ovos, já certificados por inspeções municipais, sejam comercializados em todo o Brasil.
“Vamos, por um ano, dar os efeitos do SIM para todo o território brasileiro. Então, aqueles produtos que já não correm nenhum risco de precarização sanitária – sem nenhum risco à qualidade dos alimentos – a gente vai dar esse efeito”, explicou o ministro Carlos Fávaro. Ele destacou que a iniciativa visa aumentar a competitividade e as oportunidades para a agricultura familiar.
“O povo vai voltar a comer a sua picanhazinha, a sua costela”. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (20) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante entrevista à Rádio Tupi. Lula explicou os fatores que levaram à alta no preço dos alimentos, e garantiu que haverá queda, principalmente na carne.
“O maior calor já feito na história desse país, muito fogo, e depois em alguns lugares, muita chuva, como no Rio Grande do Sul. Tudo isso tem interferência nos preços. Outra cosa que tivemos foi a gripe aviária nos Estados Unidos, e os Estados Unidos viraram importador do ovo brasileiro, o Vietnã, o Japão, o Brasil virou quase um supermercado do mundo. E não só queremos discutir com os empresários, nós queremos que eles exportem, mas não pode faltar para o povo brasileiro”, disse.
Lula disse que pretende realizar uma reunião com atacadistas para pensar em soluções para a queda no preço dos alimentos. Lula lembrou do projeto de reforma tributária aprovado recentemente pelo Congresso, que isenta a carne na cesta básica.
“Nós queremos baixar o preço dos alimentos. Na reforma tributária, a cesta básica é totalmente isenta de qualquer imposto, inclusive a carne, nós fizemos isso para baratear.
Agora, quando você tem momentos como esse que nós estamos vivendo, você não pode controlar do dia para a noite, mas o povo do Brasil pode ter certeza: nós vamos trazer os preços para baixo e as coisas ficarão mais acessíveis, porque se tem uma coisa que nós temos que cuidar com muito amor é a segurança alimentar”, disse o presidente.
Em outro momento da entrevista, Lula reclamou do preço do ovo, e criticou os produtores de alimentos por praticar preços altos mesmo com ganhos maiores na exportação, devido ao dólar alto.
“Eu sou uma pessoa que gosta de ovo. Eu muitas vezes prefiro um arrozinho com dois ovos fritos do que um bife, e eu sei que o ovo tá caro. Quando me disseram que o ovo estava R$ 40 a caixa com 30 ovos, é um absurdo, é um absurdo mesmo. E nós vamos ter que fazer reunião com atacadistas para discutir como podemos trazer isso para baixo, porque o fato de estar vendendo produto em dólar que está alto não significa que tem que colocar para os brasileiros o mesmo preço que exporta”, defendeu o presidente.
Memes e hashtag #Lulaenganouopobre criticam pedido de Lula para que o povo não compre produtos caros
A sugestão dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a população brasileira evite comprar produtos que estejam muito caros, em entrevista a algumas rádios, rendeu diversos memes nas redes sociais e está entre os assuntos mais comentados na plataforma X (antigo Twitter). Os internautas criticaram a declaração e relembraram as promessas de campanha de Lula de abaixar o valor da picanha.
Na rede X, a hashtag #Lulaenganouopobre está entre os cinco assuntos mais comentados da manhã desta sexta-feira (7). Diversos parlamentares de oposição postaram críticas utilizando a tag, e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) gravou um vídeo ironizando a declaração de Lula, e dizendo que além de não comprar comida se ela estiver cara, o consumidor também devia parar de usar aparelhos elétricos para baixar a conta de luz ou deixar de andar de carro para gastar menos com gasolina.
O corte da declaração do presidente Lula também tem circulado em postagens de parlamentares de oposição e influenciadores de direita. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) replicou o vídeo, sem, no entanto, fazer comentários adicionais.
Na fala que está sendo explorada pela oposição, o presidente Lula também incentivou os consumidores a substituírem itens mais caros por produtos similares, com preços mais acessíveis. A intenção de Lula era a de sugerir que a população agisse para pressionar a redução dos preços e ajudar a controlar a inflação.
“Se todo mundo tivesse a consciência e não comprar aquilo que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender, senão vai estragar. Isso é da sabedoria do ser humano. Esse é um processo educacional que nós vamos ter que fazer com o povo brasileiro”, afirmou o presidente na entrevista às rádios.
Entre os oposicionistas que fizeram críticas à fala de Lula está o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro. “Se o arroz está caro, é só não comer. Se o gás está caro, é só não cozinhar. Se a gasolina está cara, é só ficar em casa. Nada de cortar gastos nos ministérios, colocar gente competente nas estatais ou gerir melhor a economia. Para o governo, basta que os brasileiros parem de comer, beber e se deslocar que os preços caem”, publicou o senador em suas redes sociais.
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos oposicionistas que na segunda (3) usou o boné com a inscrição “comida barata novamente Bolsonaro 2026), durante a sessão de abertura do ano legislativo, também não perdeu a chance de fustigar o presidente: “No governo Lula, se a comida tá cara, não compra. Se o aluguel tá caro, mora na rua. Se o remédio tá caro, morre. E assim segue o governo do cinismo, deixando o povo cada vez mais pobre enquanto sua família vive no luxo bancado pelo Brasil”.
Do lado do governo, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, foi um dos que saíram em defesa do presidente Lula, e ratificaram a posição de incentivar a população a não comprar alimentos caros, como forma de pressionar o setor a baixar os preços.
“Nós entendemos que o consumidor é o rei e ele é quem manda no sentido de fazer com que os produtos abaixem de preço”, afirmou o ministro.
A última semana do mês de janeiro em Brasília começa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promovendo reuniões e conversas em torno de três temas prioritários: o aumento dos preços dos alimentos e a busca por soluções para barateá-los, o início da nova política de deportações em massa do governo Donald Trump nos Estados Unidos, e a realização da reforma ministerial, com a mudança de ministros para dar mais espaço aos partidos da base aliada no Congresso Nacional.
Lula inicia sua agenda nesta segunda às 10hs30, em reunião no Palácio do Planalto com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para avaliar a posição do Brasil em relação às futuras deportações de brasileiros que estão sendo expulsos dos EUA. NO último sábado (25), o presidente ficou preocupado com a forma que os deportados foram tratados pelo governo norte-americano, ao chegarem no aeroporto de Manaus algemados e com as pernas acorrentadas.
Os brasileiros relataram ter sofrido agressões dos agentes de segurança do governo dos Estados Unidos. Em meio às denúncias, o Ministério das Relações Exteriores pediu explicações ao governo dos Estados Unidos sobre o que classificou de “tratamento degradante” dado aos 88 cidadãos brasileiros deportados na última semana.
A agenda do presidente Lula para esta segunda possui ainda uma reunião às 14h40 com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza. Já às 15h, será a vez do presidente se reunir com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, acompanhado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
O último compromisso do presidente Lula em sua agenda nesta segunda está marcado para as 16h, no Palácio do Planalto, na ocasião, Lula se reunirá com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Ainda nesta semana, o presidente Lula pretende realizar encontros com atacadistas e produtores de alimentos para discutir os preços no setor de alimentação no Brasil. O presidente também deve continuar se reunindo com a equipe econômica, com ministros como Carlos Fávaro, da Agricultura, e Rui Costa, da Casa Civil, em busca de encontrar soluções para, como ele disse em vídeo gravado neste fim de semana na Granja do Torto, “que a comida chegue mais barata à população, de acordo com o seu poder de compra”.
Também nesta semana, é possível que o presidente Lula participe de alguma forma da reunião de emergência convocada pela presidente de Honduras, Xiomara Castro, da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). A reunião será no próximo dia 30 de janeiro, para discutir temas como migração, em meio a polêmicas envolvendo a deportação de imigrantes ilegais pelos Estados Unidos. Lula deve definir com o ministro Mauro Vieira como se dará a participação brasileira no encontro.
No Congresso Nacional, deputados e senadores finalizam o recesso parlamentar para eleger no próximo sábado (1º de fevereiro) a nova composição das mesas da Câmara e do Senado, para o biênio 2025-2027. Na Câmara, a tendência é que seja eleito o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que costurou uma ampla aliança de partidos em torno de sua candidatura.
Motta deve suceder o atual presidente, Arthur Lira (PP-AL). O início da sessão para votação está previsto para 16h. Depois da eleição do novo presidente, serão realizadas as escolhas para os demais cargos da Mesa Diretora.
No Senado, o favorito para assumir o lugar de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é o senador Davi Alcolumbre (União-AP). A sessão no Senado está prevista para começar às 10h. Alcolumbre disputa a presidência contra os candidatos Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos Pontes (PL-SP) e Marcos do Val (Podemos-ES).
No Judiciário, essa será a última semana de recesso. A partir do dia 3 de fevereiro, serão iniciados os trabalhos no Supremo Tribunal Federal e nos demais tribunais superiores.
Um caminhão, carregado de alimentos, virou em cima de um carro em uma ladeira localizada no bairro do Lobato, Subúrbio Ferroviário de Salvador, e que dá acesso a Campinas de Pirajá, por volta das 07h desta sexta-feira (1). A via foi interditada, nos dois sentidos, para o trânsito de veículos.
No tombamento, o caminhão destruiu completamente o carro que estava estacionado no local. Os motoristas, de ambos os veículos, tiveram ferimentos e foram conduzidos para unidades hospitalares. Ainda é desconhecido o estado de sáude deles.
Transeuntes tentaram saquear a carga de alimentos do caminhão, mas não conseguiram, segundo informações do Jornal da Manhã da TV Bahia. Além da Transalvador, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estão no local.
Graças à desaceleração principalmente nos preços dos alimentos e das passagens áreas, a prévia da inflação de agosto teve expressiva queda e registrou 0,19%, o menor índice para o indicador neste ano de 2024. O resultado foi medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE na manhã desta terça-feira (27), e representa a prévia da inflação oficial.
O resultado do IPCA-15 ficou um pouco acima das estimativas do mercado, que apostavam em um índice de 0,17% em agosto. Entretanto, os 0,19% verificados pelo IBGE representam uma queda de 0,11% em relação aos 0,30% apurados em julho.
Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou 4,35%, abaixo dos 4,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Nas previsões do mercado, o IPCA-15 ficaria em 4,33%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do indicador, oito tiveram alta em agosto. A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (0,83% e 0,17%), seguido por Educação (0,75% e 0,05%).
Por sua vez, o grupo Alimentação e bebidas apresentou queda pelo segundo mês consecutivo (-0,80% e -0,17%). Nesse grupo, a alimentação no domicílio (-1,30%) teve queda mais intensa do que a de julho (-0,70%).
De acordo com o IBGE, contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-26,59%), da cenoura (-25,06%), da batata-inglesa (-13,13%) e da cebola (-11,22%). No lado dos subitens em alta, destaca-se o café moído (3,66%).
Já a alimentação fora do domicílio (0,49%) acelerou em relação ao mês de julho (0,25%), em virtude das altas mais intensas do lanche (de 0,24% em julho para 0,76% em agosto) e da refeição (0,23% em julho para 0,37% em agosto).
Em relação aos índices regionais apurados nas capitais em que é realizada a pesquisa de preços do IBGE, a cidade de Salvador registrou a menor variação do indicador no mês de agosto (-0,11%). O resultado revelou uma acentuada redução em relação ao que foi apurado em julho, quando o IPCA-15 da capital baiana ficou em 0,11%.
O indicador na capital da Bahia foi puxado principalmente pelas quedas nos preços do tomate (-30,33%) e da cebola (-13,73%). No ano, a inflação medida pelo IPCA-15 em Salvador está em 2,95%, abaixo da média nacional, que é de 3,02%. Nos últimos 12 meses, o indicador registra aumento de preços de 3,68%, bem abaixo do número que foi apurado para todo o país, que foi de 4,35%.
Segundo o IBGE, para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de julho a 14 de agosto de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de junho a 15 de julho de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas de Salvador e outras dez capitais.
A cidade de Salvador teve a segunda maior queda no mês de maio em relação a abril no preço dos produtos da cesta básica entre 17 capitais brasileiras. Foi o que constatou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, a capital da Bahia teve queda de 2,67% nos preços dos alimentos básicos que compõem a cesta. Somente Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, teve queda superior à de Salvador, com índice de -2,71%.
Segundo o Dieese, o valor dos alimentos da cesta básica aumentou em 11 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa. Em abril e maio deste ano, as maiores elevações de preços aconteceram em Porto Alegre (3,33%), Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%).
Apesar da queda verificada entre abril e maio, na soma dos primeiros cinco meses de 2024, a cidade de Salvador tem um dos maiores percentuais de aumento no custo da cesta básica (11,10%). O percentual coloca a capital baiana como a sexta capital com maior variação nos preços dos alimentos da cesta básica neste ano.
Entre as 17 capitais pesquisas, a cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, foi a que teve o maior índice de aumento (15,11%), seguida por Recife (14,94%), João Pessoa (14,45%), Fortaleza (12,61%) e Aracaju (12,04%). Todas as seis capitais com maiores aumentos no custo da cesta estão na Região Nordeste.
De acordo com o Dieese, São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 826,85), seguida por Porto Alegre (R$ 801,45), Florianópolis (R$ 801,03) e Rio de Janeiro (R$ 796,67). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67).
A pesquisa mostrou ainda que em maio de 2024, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 110 horas e 31 minutos, maior que o de abril, de 109 horas e 54 minutos. Já em maio de 2023, a jornada média foi de 113 horas e 19 minutos.
Uma maior quantidade de brasileiros diz acreditar que a situação da economia brasileira vai permanecer como está até o final de 2024. Foi o que revelou levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (7).
De acordo com a pesquisa, 36% dos entrevistados em todo o Brasil afirmam não enxergar mudanças na situação econômica do país. Outros 31,7% dizem que a economia vai melhorar até o final do ano, e 28,5% acham que vai piorar. Não sabem ou não opinaram registraram 3,8%.
Na comparação com a pesquisa divulgada em janeiro deste ano, o resultado atual mostra queda de três pontos entre os que disseram que a economia vai melhorar (caiu de 34,7% para 31,7%) e aumento de quatro pontos percentuais entre os que estão pessimistas sobre o desempenho econômico do país (subiu de 24,5% para 28,5%). A oscilação entre os que responderam que a economia vai continuar como está foi pequena, subindo de 35,6% em janeiro para 36% nesta pesquisa mais recente.
No recorte por região, no Sul há a pior avaliação do cenário da economia no governo Lula, com 34,4% afirmando que irá piorar, e 24,8% dizendo que vai melhorar. Já no Nordeste se concentra a melhor avaliação da economia neste ano, com 40,7% dizendo que a situação vai melhorar, e 19,8% que vai piorar.
Apesar de ser a região com a pior avaliação de melhora na economia, é no Sul que está a maior quantidade dos que dizem que a situação econômica vai permanecer como está: 38,4%, contra 34,7% no Norte/Centro-Oeste, 37,2% no Sudeste e 33,6% no Nordeste.
O Paraná Pesquisas perguntou a seus entrevistados qual seria a percepção quanto ao preço dos produtos no supermercado depois que o presidente Lula voltou a governar o Brasil. De acordo com o relatório divulgado nesta quarta, 55% afirmam que os preços aumentaram neste governo, contra 22% que disseram ter visto diminuição. Outros 20,2% afirmaram que os preços nos supermercados ficaram como estavam.
Na comparação com a pesquisa anterior, de janeiro, houve um forte aumento entre os que acham que os preços aumentaram desde o início do governo Lula: passou de 48,4% para 55%. Entre os que responderam que os preços diminuíram, houve redução de 27,1% para 22% entre as duas pesquisas. Os que acham que os preços ficaram como está baixaram de 22,1% para 20,2%.
Outro questionamento do instituto foi sobre a percepção dos brasileiros quanto ao preço da carne depois do início do terceiro mandato do presidente Lula. Segundo a pesquisa, 36,3% afirmam que o preço da carne diminuiu, enquanto 34,1% dizem que aumentou. Outros 24,9% responderam que o preço continua como estava antes.
O novo levantamento do Paraná Pesquisas também investigou a percepção dos brasileiros em relação à facilidade/ dificuldade em conseguir um emprego com carteira assinada desde o início do terceiro mandato do presidente Lula. Para 38,6% dos entrevistados, a dificuldade ou facilidade em conseguir um emprego com carteira assinada nos dias atuais estaria igual à situação antes do início do atual governo.
Para 28,1% dos brasileiros, estaria mais fácil conseguir um emprego com carteira assinada agora do que no governo passado. Já 26,3% dizem o contrário, que está mais difícil conseguir um emprego com carteira assinada neste mandato atual do presidente Lula.
Em relação à pesquisa divulgada pelo instituto no mês de janeiro, houve forte aumento na quantidade de pessoas que disseram não ver mudanças na dificuldade ou na facilidade em conseguir um emprego com carteira assinada desde que o presidente Lula voltou a governar o Brasil. O patamar dos que deram essa resposta passou de 31,0% em janeiro para 38,6% nesta sondagem atual.
Entre os que responderam que está mais fácil agora conseguir um emprego com carteira assinada, houve redução de 29,7% para 28,1% de janeiro para essa pesquisa atual, agora de maio. Também houve redução entre os que dizem que está mais difícil conseguir um emprego com carteira assinada, de 29,2% para 26,3%.
Para a realização desta pesquisa, foi utilizada pelo Paraná Pesquisas uma amostra de 2020 eleitores em 26 Estados e Distrito Federal e em 160 municípios brasileiros, entre os dias 27 de abril e 1º de maio de 2024. A amostra possui um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos percentuais.
O governo do presidente Lula recebeu uma boa notícia do IBGE na manhã desta quarta-feira (10): a inflação oficial brasileira teve uma forte desaceleração em relação a fevereiro, e registrou alta de 0,16%. O resultado ficou 0,67% abaixo do mês de fevereiro, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) marcou 0,83%.
Segundo o IBGE, a inflação acumulada no ano está em 1,42%. Nos últimos 12 meses, os preços subiram 3,93%. Em março de 2023, o índice havia sido de 0,71%, com uma queda pequena em relação a fevereiro, quando a inflação oficial havia chegado a 0,84%.
Nas avaliações regionais, a cidade de Salvador registrou inflação de 0,16% em março, com uma queda bem acentuada em relação ao aumento de preços de 0,96% de fevereiro deste ano. No ano, a inflação na capital baiana é de 1,26%, abaixo da média para o país, que ficou em 1,42%.
Em relação aos últimos 12 meses, a inflação oficial de Salvador ficou em 3,36%, bem abaixo dos 3,93% da média nacional. Dentre as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, apenas quatro cidades registraram inflação no período de 12 meses menor da apresentada pela capital da Bahia.
Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE para a composição do índice oficial de inflação, seis tiveram alta na passagem de fevereiro para março. O item de Alimentação e bebidas, um dos que mais vem causando preocupação para o presidente Lula, foi o que registrou o maior impacto (0,11%) e a maior variação (0,53%), embora a alta tenha ficado bem abaixo do aumento de preços que havia sido registrado em fevereiro (0,95%).
A alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março. Destacam-se as altas da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%).
“Problemas relacionados às questões climáticas fizeram os preços dos alimentos, em geral, aumentarem nos últimos meses. Em março, os preços seguem subindo, mas com menos intensidade”, explicou o gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida. “O caso do ovo de galinha tem uma explicação própria: tratou-se de um período em que uma parcela da população faz a opção de não comer carne por questões religiosas, aumentando a demanda dessa proteína”, detalhou André Almeida.
Em relação à alimentação fora do domicílio, também houve desaceleração, com o indicador caindo de 0,49% em fevereiro para 0,35% em março. Já o lanche acelerou de 0,25% para 0,66%, mas a refeição (0,09%) teve uma alta menor que em fevereiro (0,67%).
O grupo Transportes revelou uma forte queda, dos 0,72% registrados em fevereiro para 0,33% em março. O recuo nos preços da passagem aérea foi de 9,14%. Já a gasolina saiu de 2,93% para 0,21%. Entre os combustíveis (0,17%), além da gasolina, o etanol também teve alta, de 0,55%. Já gás veicular (-2,21%) e óleo diesel (-0,73%) registraram recuo nos preços.
“Influência da passagem aérea, que já vinha de queda em fevereiro, e da gasolina, que havia apresentado o maior impacto individual no IPCA de fevereiro e teve uma alta menor em março”, justifico o pesquisador do IBGE.
Após registrar uma alta de 2,93%, em fevereiro, impulsionada pelos impactos do El Niño, a Cesta Básica de Salvador voltou a apresentar crescimento em março. O avanço de 1,72%, um pouco mais discreto na comparação com a alta do mês anterior, foi o suficiente para representar a quarta elevação consecutiva, porém menor do que os meses de dezembro (3,54%), janeiro (2,89%) e fevereiro (2,93%).
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No total, de acordo com dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a elevação fez com que a Cesta Básica de Salvador passasse a custar R$ 585,59. A alta de 1,72% foi puxada, por 13 itens, mas principalmente pelo tomate (16,88%), cebola (13,22%) e banana-prata (12,09%) - únicos itens da lista a apresentar aumento acima de 10%. Porém, outros itens também contribuíram para a elevação: como queijo prato (9,36%), ovos de galinha (7,90%), frango (4,54%), flocão de milho (3,57%), feijão (2,64%), café moído (2,15%), arroz (1,57%), queijo muçarela (1,55%), carne de segunda (1,26%) e leite (0,34%).
Por outro lado, ainda de acordo com a SEI, outros 12 produtos apresentaram redução: batata inglesa (-17,70%), cenoura (-10,52%), linguiça calabresa (-6,02%), óleo de soja (-4,85%), carne de primeira (-3,50%), farinha de mandioca (-2,96%), manteiga (-2,27%), açúcar cristal (-1,15%), maçã (-0,97%), pão francês (-0,53%), carne de sertão (-0,37%) e macarrão (-0,22%). Confira a tabela:
SALÁRIO
O boletim da SEI também mostra que o tempo de trabalho necessário para que um trabalhador soteropolitano precisa investir para obter uma cesta básica é de 98 horas e 38 minutos, o que equivale ao comprometimento de 44,84% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10 – depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social (INSS).
O custo da Cesta Básica de Salvador apresentou elevação de 2,93% na passagem de janeiro para fevereiro, mais uma vez devido, principalmente, aos problemas climáticos causados pelo El Niño, fenômeno que eleva as temperaturas do Oceano Pacífico e gera o aquecimento anormal das águas, situação que causa desequilíbrio na quantidade de chuvas. A informação consta no relatório sobre a Cesta Básica da capital baiana elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
A banana-prata foi item com maior alta (+15,99%). De acordo com informações da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o El Niño vem provocando elevação da temperatura e escassez pluviométrica (chuvas) na Região Oeste da Bahia, “limitando, deste modo, a produtividade dos bananais, o que contribui para diminuir a oferta e pressionar para cima o preço da fruta”. Segundo dados do Centro de Abastecimento da Bahia (Ceasa), o preço médio da caixa de 45kg da banana prata em fevereiro foi de R$247,78, alta de 5,44% em relação ao mês de janeiro de 2024, quando o preço médio da mesma caixa foi de R$235,00. Os valores constam em dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Entretanto, a discrepância entre oferta e demanda motivado por outros fatores também influenciaram o resultado do mês em análise. Ainda de acordo com o relatório da SEI, o preço da banana-prata também subiu devido ao período de entressafra (intervalo entre a colheita e o início de um novo ciclo de produção) nas principais praças produtoras da fruta, especialmente em Minas Gerais, terceiro maior produtor brasileiro atrás de São Paulo e Bahia.
Já o preço da cenoura - segundo item com maior alta (15,66%) - subiu em virtude dos altos índices pluviométricos (quantidade de chuvas) que atingiram o estado de Minas Gerais, maior produtor brasileiro desta raiz. Ainda de acordo com o relatório, as condições climáticas geradas pelo El Niño, contribuíram para o aparecimento de pragas na lavoura, o que aumentou consideravelmente o descarte do produto, levando à redução da oferta. Os dados ainda mostram que a alta no preço da cebola ocorreu em virtude também de problemas climáticos. As fortes chuvas na Região Sul e a escassez hídrica que afetou o Nordeste causaram problemas na lavoura, em especial na Bahia, segunda maior produtora desta hortaliça no Brasil.
QUEDA NA CARNE
O relatório da SEI também aponta que o preço da carne de frango - que teve queda de 4,25% - caiu devido a três fatores: o primeiro, foi a redução dos custos dos produtos utilizados na avicultura como a soja e o milho, ambos usados como ração para as aves. O segundo fator que contribuiu para a queda foi a baixa procura pela carne do frango, o que desestimulou o abate das aves. Por fim, as exportações da carne de frango apresentaram expressiva diminuição por causa da queda nas vendas para países Asiáticos e do Oriente Médio
As carnes bovinas de primeira e de sertão, por sua vez, tiveram queda no preço (-3,66%) e isso por causa do aumento do abate e consequente aumento da oferta no mercado. Há também abates de fêmeas, o que ajuda a derrubar ainda mais o preço. Analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP), entretanto, apontam para a necessidade da reação da demanda interna para que os preços se mantenham estáveis, mas a restrição orçamentária da maior parte do povo brasileiro contribuiu para a permanência dos preços baixos.
CESTA BÁSICA
Calculada pela SEI, com base em 2.950 cotações de preços realizadas em 97 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, a Cesta Básica da capital baiana passou a custar R$ 575,66 no mês de fevereiro de 2024. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma elevação de 2,93% – aumento de R$ 16,38 centavos em relação a janeiro, em termos nominais.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 16 registraram alta nos preços, a saber: banana-prata (15,99%), cenoura (15,66%), linguiça calabresa (10,14%), cebola (9,89%), batata inglesa (6,09%), pão francês (5,13%), maçã (4,57%), feijão (4,47%), arroz (3,41%), queijo muçarela (2,11%), leite (2,07%), café moído (1,92%), ovos de galinha (1,66%), manteiga (1,65%), farinha de mandioca (1,58%) e a carne de segunda (1,36%).
Enquanto nove produtos apresentaram redução: queijo prato (-13,54%), frango (-4,25%), carne de sertão (-3,66%), óleo de soja (-3,37%), carne de primeira (-2,24%), flocão de milho (-1,32%), açúcar cristal (-1,14%), macarrão (-1,11%) e o tomate (-0,96%).
Os alimentos conhecidos como “afrodisíacos”, por influenciar no aumento da libido, desempenho e prazer sexual, são encontrados de diferentes maneiras. Desde o chocolate ao morango, ou até em outras frutas, especialistas apontam que alimentos deste tipo podem gerar diferentes tipos de benefícios na saúde sexual da população, tanto na elevação de fluxo sanguíneo nos órgãos genitais, quanto na lubrificação e nos hormônios sexuais, entre eles a testosterona.
Em publicação da Folha de São Paulo, a especialista em saúde da mulher, Renata Buzzini, explicou sobre os impactos e efeitos dos alimentos afrodisíacos na rotina alimentar de cada pessoa, por conta da relação com o funcionamento do corpo.
"Não existe um alimento que você vai consumir e vai subir pelas paredes. O melhor estímulo é estar com seu organismo em harmonia. Então, o consumo diário ou semanal desses alimentos podem produzir uma bela noite de orgasmo", diz Buzzini.
CONFIRA LISTA DE ALGUNS ALIMENTOS AFRODISÍACOS
ABACATE
ASPARGOS
CHOCOLATE
VINHO
MORANGO
PIMENTA
BANANA
OSTRAS
AMENDOIM
Ginseng
Maca peruana
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição e o uso de todos os alimentos produzidos pela empresa Fugini Alimentos na sua fábrica localizada em Monte Alto, no interior do estado de São Paulo. A medida foi publicada na última segunda-feira (27), através de uma resolução.
De acordo com a agência federal, a suspensão da comercialização, da distribuição e do uso é válida apenas para os produtos em estoque na empresa. Os principais alimentos fabricados pela empresa são molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maioneses e mostardas.
A medida é preventiva e foi adotada após a realização de uma inspeção sanitária conjunta realizada pela Anvisa, pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo e pela Vigilância Sanitária municipal de Monte Alto.
Na ação, foram identificadas falhas graves de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas e rastreabilidade, entre outras. Essas falhas podem impactar a qualidade e a segurança do produto final.
A suspensão da fabricação ficará válida até que a empresa adeque o processo de fabricação de seus produtos às boas práticas de fabricação.
MAIONESE FABRICADA COM MATÉRIA-PRIMA VENCIDA
Uma medida adicional deverá ser publicada pela Anvisa nesta quinta-feira (30), a fim de proibir a comercialização, a distribuição e o uso, e determina o recolhimento de todas as apresentações da maionese da marca Fugini, com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024.
A proibição vale também para todos os lotes que irão vencer em dezembro de 2023, com numeração iniciada por 354. A medida foi adotada em razão do uso de matéria-prima vencida na fabricação da maionese.
Estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem os lotes da maionese citados na resolução não devem utilizá-los e devem entrar em contato imediato com a empresa Fugini Alimentos Ltda., que deverá realizar seu recolhimento.
A Vigilância Sanitária (VISA), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou mais de 500 inspeções nesta quinta-feira (16), dia da abertura oficial do Carnaval de Salvador. De acordo com o órgão, o trabalho teve como principal objetivo garantir a segurança alimentar dos foliões, com foco nos serviços prestados por food-trucks, lanchonetes, restaurantes e baianas de acarajé.
Durante a fiscalização, nenhum estabelecimento foi interditado. A vice-prefeita e titular da Saúde, Ana Paula Matos, comemorou o resultado da ação destacando a importância do trabalho de orientação e capacitação feito no pré-carnaval com o comércio formal e informal de alimentos.
“Os profissionais da Vigilância Sanitária têm um papel fundamental na proteção dos foliões. De forma preventiva, começam a atuar bem antes do Carnaval capacitando e orientando diversos atores importantes envolvidos na festa. Esse trabalho de prevenção reduz situações de risco e promove um carnaval repleto de cuidados. Tenho muita honra e orgulho da equipe e gratidão em representar essa categoria e poder liderar, não só como secretária, mas também como vice-prefeita servidores tão comprometidos com suas atividades. Acredito que faremos o melhor Carnaval de todos os tempos”, destacou.
Comandado pela jornalista Paula Varejão, o programa “De Onde Vem” estreia nesta quarta-feira (21), a partir das 21h30, no canal Mais Globosat. Na atração, junto a grandes chefs do Brasil, apresentadora viaja a procura dos ingredientes utilizados regionalmente, com o objetivo de valorizar os produtores e a origem dos alimentos.
No episódio de estreia, ela encontra em Ilhéus, no Sul da Bahia, um dos principais produtores de cacau sustentável do Brasil, João Tavares. No local, ele sensibiliza a chef Samantha Aquim a perceber o enorme abismo que separava o chocolate de sua principal matéria-prima. Após o encontro, a cozinheira criou o Chocolate Q, utilizado para a fabricação de chocolates finos com o cacau cultivado em território baiano.
"A verdade é que o chocolate comercial não tem gosto de cacau, tem gosto de açúcar. Lá pude provar diferentes tipos de cacau, cheios de nuances de sabor", conta a apresentadora, que no programa percorreu ainda outras cidades pelo país, conhecendo outros processos.
Paula Varejão esteve com a chef Nathalie Passos e conheceu os cogumelos da Amoki Cogu, de Teresópolis; visitou o chef Alberto Landgraf e as vieiras da Ilha Grande; passeou com Roberta Sudbrack para ver os orgânicos da Fátima; e esteve com Nello Garaventa e conhecendo os tomates Nostro Marzano, de Paty de Alferes.
Em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa), o Espaço Cultural Alagados, em Salvador, participa uma campanha de doação de alimentos e produtos de higiene para ajudar a população no enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Localizado no bairro do Uruguai, o espaço é um dos quatro pontos de coleta, armazenamento e distribuição de donativos da campanha articulada pela Cufa, envolvendo 21 instituições em Salvador. "O espaço cultural foi identificado como liderança na comunidade, já que muitas crianças e jovens fazem formação e passam muito tempo aqui conosco", explicou Jamira Muniz, coordenadora do Espaço Cultural Alagados.
O público-alvo preferencial da ação são as mulheres, mães que são chefes de família, que trabalham como diaristas ou autônomas e são diretamente afetadas pela pandemia da Covid-19. As pessoas e empresas interessadas em realizar doações podem se dirigiir ao local, na Rua Silvino Pereira, de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30 e das 14h às 16h30.
SERVIÇO:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.