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alexandre iossef
Com opções reduzidas, a eleição municipal em Jequié, município no Médio Rio de Contas, deve ser protagonizada por duas forças políticas da região. Segunda maior economia do sudoeste baiano, a base governista estadual visa destituir a gestão vigente, enquanto o segundo busca a consolidação na região. A decisão no 9º maior colégio eleitoral do estado, com mais de 115 mil eleitores, deve ser pautada pela segurança pública e infraestrutura do município.
Atual prefeito do município, Zenildo Brandão Santana, Zé Cocá (PP), desponta como favorito no cenário eleitoral em busca da reeleição. Em pesquisas recentes, o progressista aparece com 94% de aprovação entre os eleitores jequieenses. Com estes índices, Zé Cocá conseguiu diminuir a oposição e unificar sua base no município. A exemplo da retirada de candidatura de James Meira (PL), que concorreu pelo pleito em 2020 e alcançou mais de 34,63% dos votos, apenas 4% a menos que o candidato eleito.
Apesar da crescente aproximação do PP com o governo estadual, a posição de Zé Cocá - que não declarou apoio a Jerônimo - mantém afastada a possibilidade de apoio do governador. O PT de Jequié, por sua vez, ainda não anunciou um candidato formal, apesar da garantia de uma chapa própria. Um dos nomes cotados é o do ex-vereador do município, por dois mandatos, Régis Silva.
Sem confirmação da base governista estadual, a força da oposição, por sua vez, reside na chapa de Alexandre Iossef (PSD), ex-gerente da Santa Casa de Jequié. Conhecido como Alexandre da Saúde, Iossef recebeu apoio do deputado federal Antônio Brito (PSD) e já realizou interlocuções diretas com o governador Jerônimo Rodrigues, em busca de apoio político para barrar a gestão corrente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).