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aldo rebelo
O ex-senador e ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo disse neste sábado (6) que o momento atual não favorece a concessão de anistia. O político, que participou da 3ª edição da Unagro em Feira de Santana, disse o país precisa de pacificação.
Ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, ele também avaliou que o cenário de fragmentação e divisão precisa ser superado. Rebelo também defendeu uma união nacional para enfrentar desafios, reduzir desigualdades e fortalecer a democracia.
Ao ser questionado sobre a proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, Rebelo lembrou que o Brasil tem tradição nesse tipo de medida, citando exemplos históricos desde o Império até o regime militar. No entanto, afirmou que o cenário não permite esse debate.
“Não há anistia no meio da guerra. Há anistia quando todos chegam à conclusão de que a guerra não vale a pena. Até agora não é o caso”, avaliou. Para o ex-senador, uma eventual pacificação deve resultar de ampla negociação entre os poderes, envolvendo Congresso, STF, governo federal e oposição.
Rebelo também criticou o que chamou de excesso de protagonismo do Supremo Tribunal Federal (STF). “Hoje é como se fosse um tribunal de tudo. Isso gera insegurança jurídica, institucional e instabilidade. O Supremo não pode ser o epicentro do debate político”, disse.
O ex-senador ainda comentou a política comercial dos Estados Unidos, classificando o país como uma potência de “tradição arrogante”, embora tenha defendido a manutenção de relações cordiais entre as duas nações.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).