Artigos
Adeus ao passarinheiro do Rio Almada
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
aladilce
A artista fluminense, Zezé Motta, foi homenageada com o título de Cidadã de Salvador, em cerimônia realizada na Câmara Municipal de Salvador (CMS) nesta terça-feira (18). Maria José Motta de Oliveira, conhecida como Zezé Motta, é natural de Campos dos Goytacazes, município da região norte do Rio de Janeiro, e este ano comemorou 81 anos de vida e 58 anos de carreira. A homenagem foi concedida por uma resolução da vereadora Aladilce Souza (PCdoB).
A entrega da cidadania soteropolitana foi feita em sessão solene da Câmara Municipal, no Plenário Cosme de Farias, em meio às programações pelo Mês da Consciência Negra. "A capital baiana, cidade mais negra fora da África, devia esse reconhecimento a Zezé Motta, pela sua contribuição à cultura negra e à luta antirracista", justificou Aladilce.

Foto: Reginaldo Ipê / CMS
Zezé Motta, que já se apresentou mais de uma vez nos palcos de Salvador, em especial no Teatro Vila Velha, também participa de movimentos importantes da vida cultural da cidade, como madrinha do Olodum e integrante das Filhas de Gandhy.
A solenidade de batismo da nova cidadã soteropolitana contou com a presença do secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro; a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB); e o produtor cultural Geraldo Badá.
Zezé estreou como atriz no Teatro Tablado, no Rio de Janeiro, se revelando nacionalmente em 1968, ao participar de novelas na televisão e protagonizar o filme Xica da Silva, de Cacá Diegues. "Uma representatividade que abriu portas para gerações de atores negros, que passaram a se espelhar na força e garra de Zezé, assim como sua doação a causas urgentes e necessárias como o combate ao racismo e a defesa da democracia", destaca a vereadora Aladilce.
A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da bancada de oposição na Câmara de Salvador defendeu, nesta segunda-feira (17), a adoção de um modelo de tarifa zero no transporte público de Salvador, usando o município vizinho Mata de São João como referência de impacto positivo na economia local.
“Onde a tarifa zero está sendo aplicada, ela tem sido muito boa para o desenvolvimento econômico. Mata de São João é um exemplo. As pessoas circulam mais, movimentam a economia, frequentam escola, postos de saúde… você reduz faltas e melhora a cidade”, afirmou a vereadora.
Segundo Aladilce, o subsídio já previsto para o transporte da capital, atualmente avaliado em cerca de R$ 60 milhões, deveria garantir estabilidade tarifária, evitando novos reajustes anunciados pela gestão municipal. Ela criticou a possibilidade de aumento no valor da passagem em janeiro, destacando que isso penalizaria novamente a população. A parlamentar argumenta que, com o subsídio, não há justificativa para onerar mais os usuários.
“O povo de Salvador não suporta mais aumento de transporte. Já pagam caro, enfrentam ônibus que não passam na hora. Se existe subsídio, ele deve melhorar o sistema, não preparar terreno para novo reajuste. Não há renda que aguente”, concluiu.
A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) criticou, nesta quarta-feira (15), o ritmo acelerado de apreciação de projetos na Câmara Municipal de Salvador. Segundo a parlamentar da oposição, as matérias têm sido votadas “em afogadilho”, com prazos encurtados e comissões reunidas de forma conjunta, o que, segundo ela, prejudica a transparência e o debate público.
“A maioria dos projetos está sendo aprovada nesse ritmo de afogadilho, com encurtamento dos prazos e comissões conjuntas. Isso não é bom para a democracia. A Câmara tem obrigação de dar publicidade a toda matéria que chega aqui, seja de vereador ou do Executivo, especialmente esses projetos que estão vindo em pacotes”, afirmou.
Aladilce também criticou o envio concentrado de propostas pelo Executivo municipal no segundo semestre.
“O prefeito não mandou nenhum projeto no primeiro semestre e deixou tudo para o segundo. Ele deveria espaçar mais para dar tempo, principalmente, à população de conhecer as matérias que estão sendo colocadas”, disse.
A vereadora destacou que, na sessão desta quarta, foram aprovados quatro projetos, dois deles voltados à nutrição e segurança alimentar e à empregabilidade de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Segundo ela, essas propostas regulamentam no município políticas federais voltadas à inclusão e acolhimento.
No entanto, Aladilce votou contra os projetos de desafetação, que autorizam o município a abrir mão de propriedades públicas.
“Fomos contra, porque se trata de o município abrir mão do patrimônio do povo de Salvador sem saber o objetivo dessas desafetações. Foram cerca de cinco propriedades, entre terrenos e um estacionamento, que podem ser alienados ou doados, e a quem, a gente não sabe. Salvador não tem estoque de terra, precisamos desses espaços para construir creches, escolas e unidades de saúde”, criticou.
É natural que quando governo do estado e prefeitura são gerenciados por grupos políticos diferentes, as bancadas de oposição tentam “puxar a brasa para sua sardinha” no Poder Legislativo e sair em defesa de suas lideranças. No entanto, a dinâmica não deve ser seguida pela oposição da Câmara Municipal de Salvador em 2025, conforme revelou a vereadora Aladilce Souza (PcdoB).
Em entrevista ao Bahia Notícias, a edil disse que o grupo da minoria terá outras pautas e demandas para tratar no Legislativo da capital baiana.
A declaração chega após o vereador Hamilton Assim (PSOL) afirmar que considera “grande parte da bancada de oposição está muito vinculada, ou preocupada inclusive, com a defesa do governo do Estado”.
Aladilce, que voltou a CMS após não ser eleita nas eleições municipais de 2020, rebateu a fala do colega e disse que terá uma “atuação voltada para a defesa de uma concepção de cidade”.
“Olha, nós somos vereadores e vereadoras de Salvador e primeiro que nossa competência e nossa realidade, nossa missão, é atuar em relação ao município de Salvador, fazendo fiscalização do Executivo, fazendo boas leis, contribuindo para a elaboração das políticas públicas do município. É obviamente que nós temos uma bancada hoje de oposição na Câmara, que está composta por seis partidos e oito vereadores. Nós já reunimos, já inclusive organizamos a liderança, os vereadores e vereadoras que vão estar na liderança e na vice-liderança dessa bancada”, pontuou.
A vereadora, uma das que possuem mais mandatos na Casa, classificou que apesar das siglas e dos representantes serem ligados à base do governo, não estarão fazendo oposição à prefeitura em favor do governo do estado.
“Nós temos nomes que são de partidos ligados politicamente à base do governo. Mas isso não significa que nós estamos na oposição aqui por conta de que nós estamos fazendo a opção do governo do Estado à prefeitura. A nossa atuação é uma atuação voltada para a defesa de uma concepção de cidade. Nós nos organizamos a partir da defesa dos interesses da maioria da população de Salvador, da coletividade, é pautada na legalidade, na Constituição, na lei orgânica do município”, explicou.
ENTENDA
Em entrevista ao Bahia Notícias na última quarta-feira (8), o vereador Hamilton Assis, que estreia na Câmara Municipal de Salvador, após ser eleito nas eleições municipais de 2024, comentou acerca de algumas mudanças na dinâmica do seu grupo político dentro da Casa.
“É apenas um artifício político, um ponto de vista tático, para que a gente possa, vamos dizer assim, estar evidenciando com maior distinção as propostas, os projetos do pessoal”, indicou.
O psolista explicou também os motivos de seu partido sair do grupo da oposição e migrar para um bloco independente no Legislativo da capital para conseguir um maior destaque e autonomia, já que além dele foi eleita a Eliete Paraguassu.
“Porque nós consideramos que uma grande parte da bancada de oposição está muito vinculada, ou preocupada inclusive, com a defesa do governo do Estado. Então, como a gente tem uma particularidade de independência em relação ao governo do Estado e para ficar mais à vontade para poder colocarmos as nossas críticas, nós resolvemos afirmar a nossa autonomia quanto à bancada independente da oposição”, explica.
A mudança chega após uma legislatura em que o PSOL chegou a liderar a bancada de oposição na Câmara, em 2023, pela da chapa Pretas por Salvador, na figura de Laina Crisóstomo. Assis defende que a decisão parte de um posicionamento ideológico do grupo, firmando maior vínculo com a esquerda identitária.
“Não necessariamente porque nós nos mostrarmos como algo diferente, mas, sobretudo, porque nós queremos afirmar os nossos projetos, as nossas ideias, nossas leituras em relação à cidade e em relação ao governo do Estado, para assim a gente ter essa clareza do diálogo com as bases eleitorais que nos elegeram. Tem mais protagonismo também”, apontou.
“Fundamentalmente, tem mais protagonismo. Ou ter um protagonismo mais livre dessas relações mais formais da convivência dentro de blocos partidários institucionais. Ou seja, nós formamos um bloco informal do ponto de vista da intervenção da articulação política, mas formal no que pese as dinâmicas, os rituais institucionais, particularmente da Câmara. A gente preferiu se preservar nesse aspecto”, complementou.
A vereadora, Aladilce (PcdoB), indicou, nesta quarta-feira(1º), a possibilidade de assumir a liderança do grupo da oposição na Câmara Municipal de Salvador, a partir de 2025. A confirmação aconteceu durante a cerimônia de posse do prefeito e dos vereadores eleitos na capital baiana, no Centro-Histórico.
A especulação acerca do nome de Aladilce para o cargo chega em meio às discussões que acontecem anualmente na Casa em torno de quem ficará à frente do grupo durante o ano.
Em entrevista à imprensa, a edil revelou que após a eleição da mesa diretora da CMS, que acontecerá nesta quinta-feira (2), a oposição se reunirá para selecionar os critérios que serão utilizados na escolha do nome do novo líder.
“Olha, não, essa discussão do revezamento já é uma cultura entre a bancada de oposição. Nós vamos, logo após a eleição da mesa, a gente vai reunir amanhã mesmo para discutir os critérios e tal. E se a escolha for o meu nome, eu exercerei com o maior compromisso e responsabilidade”, disse Aladilce após o vereador Silvio Humberto, apontar a necessidade de mudança no gênero da oposição CMS.
A comunista ainda explicou que mesmo tendo experiência de outros mandatos na casa, ainda deve enfrentar novos desafios e aprendizados, caso seja escolhida para a posição.
“É sempre novidade, né? Os tempos mudam, meu amigo. Eu passei quatro anos fora daqui e a cada dia a gente está aprendendo, né? Está enfrentando novos desafios e eu espero dar conta”, complementou.
Natural de Salgueiro, em Pernambuco, o músico Targino Gondim recebe, na noite desta terça-feira (17), o título de cidadão soteropolitano. A honraria será entregue em sessão solene, às 18h30, no Plenário Cosme de Farias. Responsável pela concessão do título, a vereadora Aladilce justificou o projeto "pela importância da música de Targino Gondim para o patrimônio cultural do nosso Estado".
A resolução, que foi aprovada no dia 9 de agosto pelo plenário da Câmara Municipal, destaca a trajetória do músico pernambucano, que com dois anos de idade se mudou para Juazeiro, na Bahia. De acordo com o projeto, desde os 12 anos, Targino toca sanfona, se apresentando em festas no bairro onde morava. Seu primeiro disco, "Baião Novo", foi lançado em 1996. Três anos depois, em 1999, ganhou repercussão nacional com o álbum "Esperando na Janela". Ao todo, são 30 CDs e dois DVDs gravados, além de títulos como o de "Melhor Cantor" na categoria regional do 21º Prêmio da Música Brasileira 2010.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).