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agressao a autista
O homem foi preso em Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá, acusado pelo desaparecimento de um casal de idosos e pela tentativa de homicídio do filho deles, um jovem autista de 27 anos, em Sapé, na Paraíba. A prisão ocorreu nesta a terça-feira (26) em um trecho da BR-116.
Segundo a TV Sudoeste, o acusado estava em um ônibus que seguia para Vitória da Conquista, no Sudoeste. O suspeito, identificado como Ailton Emanuel da Silva, teria cometido os crimes por interesse pelo imóvel das vítimas, situado em Sapé.
Ele tinha uma procuração para vender a propriedade, mas não tinha registro profissional no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB). O órgão confirmou que apura o exercício irregular da profissão. Após ser detido em Jaguaquara, o homem deve ser encaminhado para Sapé. Em depoimento inicial, Ailton negou as acusações.
O casal de idosos está desaparecido desde a segunda-feira (18). O filho, que tem autismo, foi encontrado ferido na zona rural de Sapé na sexta-feira (22). Ele relatou à polícia que o suspeito, conhecido da família, dizia diariamente que seus pais estavam hospitalizados, mantendo-o trancado em casa e levando alimentos. Na mesma semana, segundo as investigações, Ailton teria contratado uma pessoa para retirar os pertences dos idosos da residência.
Em seguida, decidiu levar o jovem para um canavial, onde ele foi agredido com golpes na cabeça. A vítima conseguiu sobreviver. A polícia também apreendeu dois veículos: uma caminhonete, que teria sido recebida como parte do pagamento pela casa do casal, e uma pick-up usada no transporte do jovem até o local onde foi atacado. A Polícia Civil da Paraíba segue na apuração do caso.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".
