Artigos
Adeus ao passarinheiro do Rio Almada
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
agnaldo cardoso
Titular da 12ª Vara das Relações de Consumo de Salvador, o juiz Mário Soares Caymmi Gomes, acusa o ex-vereador de Mata de São João, Agnaldo Cardoso, de tê-lo agredido dentro de uma boate gay no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. O caso teria acontecido na madrugada de sábado (15).
O juiz registrou boletim de ocorrência na 26ª Delegacia Territorial de Vila de Abrantes, em Camaçari. No relato à polícia, Caymmi afirma que Agnaldo passou por ele o agarrou pela camisa, rasgando a sua roupa. Após a agressão, o magistrado afirma que o ex-vereador teria lhe ameaçado, dizendo que para não falar o nome dele “se não ia ver”.
Segundo Mário Soares Caymmi Gomes, Agnaldo Cardoso é amigo do corregedor-geral do Tribunal Justiça da Bahia (TJ-BA), José Edivaldo Rocha Rotondano. Caymmi criticou publicamente o desembargador após a Corregedoria-Geral suspender um edital de seleção de estágio com vagas reservadas para estudantes da comunidade LGBTQIAP+ na vara sob o comando de juiz de 1º grau.
Pelas redes sociais, o juiz desabafou sobre o ocorrido. “Punir um juiz que faz política afirmativa para 3 vagas, em 1.700, para travestis e pessoas não binárias é mais importante para o TJBA do que punir juiz que tenta liberar dinheiro de traficante que estava bloqueado em outra vara (André Vieira); ou julgar juíza que estava envolvida com traficante Colombiano (Olga Regina Santiago) ou os acusados da Faroeste. O importante é perseguir a minha pessoa. Agora com agressão física. Não sei ao certo se isso foi uma ação espontânea ou calculada. Só sei que preciso de ajuda”, escreveu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).