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O deputado Antonio Brito (PSD-BA), líder do PSD na Câmara, anunciou que deve ser votado na próxima o seu relatório à PEC 14/2021, que trata da aposentadoria especial e desprecarização dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. O parecer do deputado baiano deve ser votado no dia 1º de outubro na comissão especial criada para analisar a proposta.
Brito adiantou que deve incluir no seu relatório a previsão de idade mínima para a aposentadoria das carreiras dos agentes comunitários de saúde (ACS) e dos agentes de combate às endemias (ACE). O líder do PSD explicou que a PEC previa apenas aposentadoria especial com benefício integral e paritário para agentes que comprovarem 25 anos de atuação exclusiva em campo ou em unidades de saúde e vigilância epidemiológica.
Para ajustar o texto da Câmara ao projeto de lei complementar (PLP) 185/24, do Senado, que trata do mesmo tema, o deputado Antonio Brito disse que irá inserir no texto a idade mínima para aposentadoria desses profissionais. “Na PEC 14, colocamos apenas a contribuição de 25 anos. Mas no Senado tramita o PLP 185/24, que trata da idade mínima. Vamos adequar o relatório para seguir essa linha”, disse Brito.
A PEC relatada pelo deputado baiano prevê aposentadoria especial com benefício integral e paritário para agentes que comprovarem 25 anos de atuação exclusiva em campo ou em unidades de saúde e vigilância epidemiológica. Já o PLP 185/24 fixa idades mínimas: 52 anos para homens e 50 anos para mulheres, com ao menos 20 anos de exercício na função.
É esse ponto que será inserido por Antonio Brito no seu texto. Também deve ser previsto que quem tiver parte da carreira em outros cargos deve comprovar 15 anos como agente e mais dez anos em outra atividade.
“Quero dizer que os agentes comunitários de saúde terão, sim, a sua tão requerida, tão importante e justa aposentadoria especial. São 400 mil os agentes de saúde e de combate às endemias no Brasil, e eles terão justiça nesta Casa, com essa aposentadoria especial”, afirmou Antonio Brito.
Outros pontos da PEC relatada pelo líder do PSD:
- exige concurso público para novos agentes;
- obriga a efetivação de agentes contratados de forma precária, desde que tenham passado em seleção pública após 2006;
- cria o Sistema de Proteção Social e Valorização dos ACS e ACE, com participação da União, estados e municípios;
- prevê apoio financeiro da União para pagamento do piso salarial e qualificação profissional;
- impede gestores que não regularizarem a situação dos agentes de receber recursos federais para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) recebeu o Projeto de Lei encaminhado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) que prevê alterações na remuneração e na Gratificação de Incentivo ao Desempenho (GID) de servidores que prestam serviços de saúde no Estado. O recebimento do PL nº 25.764 foi constatado no Diário Oficial do Legislativo desta quinta-feira (24), com solicitação para tramitar em regime de urgência.
Com aumentos escalonados até junho de 2026, o governado prevê que, de imediato, o reajuste terá impacto de R$ 101 milhões aos cofres públicos. Em 2027, a previsão é de que os ganhos salariais aumentem os gastos para mais de R$ 285 milhões.
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A iniciativa prevê um reajuste escalonado que será implementado em quatro datas diferentes. As novas tabelas salariais e os valores da GID entrarão em vigor a partir de 1º de março deste ano, sofrendo um reajuste em junho de 2025. No próximo ano, os reajustes também ocorreram em março e junho.
Os projetos apresentam novas tabelas de vencimento para diversas carreiras da área da saúde, com aumentos progressivos ao longo do período. O Bahia Notícias separou alguns exemplos:
Para a carreira de Auxiliar em Serviços de Saúde com carga de 30 horas, Nível I, Classe A, o vencimento básico passará de R$ 1.198,30 em março de 2025 para R$ 1.364,23 em junho de 2026. Este representa um aumento de aproximadamente 13,85% no período.
Para a carreira de Superior em Serviços de Saúde com carga de 40 horas, Nível VIII, Classe J, o vencimento básico, que era de R$ 5.747,03 em março de 2025, atingirá R$ 6.261,67 em junho de 2026. Este ajuste corresponde a um aumento de cerca de 8,95%.
Na carreira de Regulador da Assistência em Saúde com carga de 40 horas, Nível X, Classe O, o vencimento básico sairá de R$ 7.490,74 em março de 2025 para R$ 8.108,76 em junho de 2026. O reajuste é de aproximadamente 8,25%.
É importante notar que os percentuais de reajuste sobre o vencimento básico variam conforme a carreira, nível e classe do servidor.
REAJUSTES NA GID
Além do vencimento básico, a GID, concedida aos servidores pelo cumprimento de metas, também terá seus valores mínimos e máximos reajustados de forma escalonada.
Observando os valores máximos da GID, a variação de março de 2025 para junho de 2026 será de aproximadamente 9,26% para diversas categorias, como:
- Auxiliar em Serviços de Saúde: de R$ 1.938,78 para R$ 2.118,41.
- Técnico em Serviços de Saúde: de R$ 2.421,60 para R$ 2.645,97.
- Superior em Serviços de Saúde: de R$ 3.554,23 para R$ 3.883,53.
- Sanitarista: de R$ 7.593,82 para R$ 8.297,40.
- Auditor em Saúde: de R$ 7.593,82 para R$ 8.297,40.
Os valores mínimos da GID também acompanharão este padrão de reajuste percentual. Acesse mais detalhes aqui.
Agentes de combate a endemias de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), protestaram na manhã desta segunda-feira (19). Imagens enviadas ao Bahia Notícias mostram o grupo passando por um trecho urbano da Estrada do Coco, na altura do Parque Shopping, que fica próximo ao Centro Administrativo do município.
O sindicato da categoria, responsável pelo protesto, cobra o imediato pagamento da progressão do plano de cargos, baseado no piso nacional da categoria [acima de dois salários mínimos]. Segundo Robson Góes, coordenador do Sindacs [sindicato da categoria], a gestão municipal ofereceu o pagamento de 3%, repartidos até fevereiro do ano que vem, o que recebeu negativa do sindicato.
“O pagamento do piso obedece ao tempo de serviço de servidores. A cada dois anos tem uma progressão no salário em 3%, mas a prefeitura tá [sic] oferecendo pegar esses 3% em três vezes”, disse ao Bahia Notícias. Em Lauro de Freitas trabalham cerca de 400 agentes de combate a endemias.
A atividade desta segunda faz parte da paralisação de 24h. Na semana passada, os agentes pararam por 48h.
Agentes de saúde param via em Lauro de Freitas e cobram pagamento de benefícios.
— BN Municípios (@BNMunicipios) June 19, 2023
Veja ? pic.twitter.com/78Dj1xgL7C
Um grupo de agentes de saúde de Amargosa, no Vale do Jiquiriçá, fez um protesto nesta quinta-feira (9). Munidos de cartazes e faixas, os funcionários cobraram o pagamento do percentual de 20% do benefício de insalubridade incorporado ao salário.
Ao Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias, os agentes comunitários disseram que esperam a contrapartida da prefeitura, com a marcação de uma audiência pública para tratar dos direitos da categoria. Um dos manifestantes declarou que a emenda de insalubridade foi enviada pelo prefeito Júlio Pinheiro (PT) à Câmara.
No entanto, a Casa só aprovou o benefício para os agentes de endemias, deixando de fora os agentes comunitários. Durante o protesto, o grupo também cobrou o repasse de recursos do programa Previne Brasil, destinado à saúde básica.
Os agentes pediram também aos vereadores que as reivindicações sejam pautadas nas próximas sessões da Casa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rui Oliveira
"Falta de respeito, deboche e avacalhamento".
Disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira ao rebater provocações realizadas pelo vereador Claudio Tinoco (União) antes da votação do novo Plano de Carreira do Magistério Municipal nesta quarta-feira (1º). Em conversa com a imprensa, o sindicalista afirmou que as falas de edil foram uma “falta de respeito” e que não mereciam uma “devolutiva”.