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aecio neves
Por 201 votos favoráveis e apenas dois contrários, os membros do Diretório Nacional do PSDB decidiram nesta quinta-feira (5) aprovaram a incorporação do partido pelo Podemos. A decisão foi tomada durante a 17ª Convenção Nacional do PSDB, em Brasília.
Apesar de ser chamada publicamente de fusão pelo presidente do PSDB, Marconi Perillo, na verdade o partido será incorporado pelo Podemos, e haverá a troca do nome para PSDB+Podemos. Um novo nome será decidido futuramente após consulta aos filiados e realização de pesquisas.
Na Convenção desta quinta, os membros do Diretório tucano também delegaram poder à Executiva Nacional para adotar as medidas necessárias para a execução da incorporação, assim como para acertar com os dirigentes do Podemos um texto comum do programa e do Estatuto do PSDB+Podemos. A Convenção aconteceu no modo híbrido, com a maioria dos membros do partido acompanhando a reunião via internet.
A presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), a princípio deve continuar no comando do partido agora com a incorporação do PSDB. Dirigentes do PSDB, entretanto, desejam acertar com a deputada paulista um sistema de rodízio, com cada grupo assumindo a presidência após um período de seis meses.
A deputada Renata Abreu não esteve presente no encontro do PSDB nesta quinta. A presidente do Podemos já se manifestou anteriormente em suas redes sobre a incorporação, afirmando que a fusão representa uma união de propósitos e valores para colocar o interesse público acima de disputas ideológicas e extremismos.
“Essa sinalização fortalece o caminho que já vínhamos construindo, pautado pelo diálogo, respeito mútuo e pela busca de uma alternativa sólida para o Brasil - uma alternativa que una forças comprometidas com o centro democrático, a estabilidade institucional e o desenvolvimento sustentável do país”, disse Renata Abreu.
Em uma semana esvaziada por conta da realização do 11º Fórum Parlamentar dos Brics, a Convenção Nacional do PSDB contou com poucas pessoas presentes na sede do partido em Brasília. O deputado federal Adolfo Viana, líder do PSDB na Câmara, esteve presente no encontro.
Após a decisão do Diretório Nacional, o presidente do PSDB, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, fez críticas à polarização política e apresentou o novo partido como uma alternativa de centro.
Já o deputado mineiro Aécio Neves, presidente nacional do PSDB entre 2013 e 2017, reconheceu que o partido perdeu espaço na política nacional, principalmente pelo que chamou de decisões equivocadas tomadas pela legenda.
“Tomamos decisões equivocadas e pagamos um preço alto por elas. Mas não perdemos o sentimento de que é possível ter no Brasil um partido programático, que foi motivador da fundação do PSDB”, disse Aécio Neves, que negou que o propósito da incorporação seja o de temer o não cumprimento da cláusula de barreira.
A ideia agora dos dois partidos é a de dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no mês de julho, para receber o aval da Corte até setembro ou outubro. Após isso, os dirigentes querem negociar também uma federação com outros partidos, como o Solidariedade.
Com a incorporação do PSDB pelo Podemos, o partido que se chamará PSDB+Podemos contará com uma bancada de 28 deputados, com aumento expressivo do fundo eleitoral. O PSDB+Podemos também terá sete senadores, se tornando a quinta maior bancada, junto com PP e União Brasil.
Recém-saído da presidência estadual do PSDB na Bahia, o deputado federal Adolfo Viana pode alçar voos mais altos no partido. Para a coluna Painel da Folha de S. Paulo, o colega de Câmara Aécio Neves, descartou retornar à presidência nacional do partido e colocou Viana, que já é líder dos tucanos na Casa, como um dos cotados para assumir o posto.
Além dele, Aécio citou o ex-senador José Aníbal (SP), os ex-governadores Marconi Perillo (GO) e Reinaldo Azambuja (MS), a governadora Raquel Lyra (PE).
A especulação vem após o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", dizer que não deve buscar novo mandato no comando tucano na convenção marcada para novembro.
"O melhor seria que ele [Leite] pudesse continuar à frente do partido. Mas reconheço as suas limitações, e se for essa a sua decisão, temos que respeitar. Certamente ele vai conduzir um amplo debate interno para ver quem tem o melhor perfil para conduzir o partido", disse Aécio. Ele acrescenta: "Não tenho interesse em voltar à presidência do PSDB, que já exerci durante cinco anos".
"Todos eles podem nos conduzir no futuro, para que o Brasil possa ter uma opção aos extremos, a essa polarização de hoje. O PSDB é alternativa ao lulismo e ao bolsonarismo", diz Aécio.
A decisão de Leite de não permanecer na presidência do PSDB já era esperada. Como governador, ele tem dificuldade em ter uma atitude mais incisiva de oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Dirigentes tucanos afirmam que qualificar-se como uma oposição responsável ao governo federal é a única alternativa do partido para se manter relevante.
O anúncio de Leite também ocorre no momento em que o partido vive uma crise. Lideranças em São Paulo reclamam da atitude "ditatorial" do presidente, por ter determinado mudanças nos diretórios do partido no estado e na capital.
A mãe do deputado Aécio Neves e filha do ex-presidente Tancredo Neves, Inês Maria Tolentino Neves da Cunha morreu nesta segunda-feira (14). O anúncio foi realizado pelo filho em uma publicação nas redes sociais.
"Hoje perdi minha mãe. A dor, como sabem aqueles que já passaram por isso, é dilacerante. Minhas únicas palavras nessa hora, em meu nome e de meus filhos, é de gratidão. Imensa gratidão por seu amor, por sua dedicação e por seus exemplos. Descanse em paz, minha mãe amada!", escreveu Aécio.
Além de Aécio, Inês tinha outras duas filhas, Andréa e ngela, além de sete netos. A causa da morte ainda não foi divulgada.
O deputado foi candidato à Presidência em 2014, tendo como principais adversários a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, e a ex-senadora Marina Silva. No primeiro turno, Aécio obteve 33,5% dos votos válidos, classificando-se para o segundo turno com Dilma.
Confira:
O deputado federal Aécio Neves (PSDB) foi absolvido da acusação de corrupção passiva pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que manteve nesta quinta-feira (27), por unanimidade, a decisão de 1º grau.
O julgamento na 11ª turma do TRF-3 começou em junho deste ano e voltou nesta na quarta-feira (27) depois de um pedido de vista do desembargador Fausto de Sanctis.
Em 2017, a Procuradoria-Geral da República, na gestão de Rodrigo Janot, acusou Aécio e sua irmã Andrea Neves de terem recebido R$ 2 milhões em propina do grupo J&F - com base em uma delação de Joesley Batista.
Aécio Neves sempre negou, de forma veemente, todas essas acusações. Afirmou que não havia provas – e que era inocente – o que a justiça de segundo grau confirmou nesta quinta.
Conhecido opositor do governo federal, o escritor Paulo Coelho fez duras críticas à adesão do campo democrático brasileiro aos protestos organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) contra o presidente Jair Bolsonaro, neste fim de semana.
“Que não ocorra a nenhuma pessoa de bom senso juntar-se com esses idiotas do MBL na manifestação que programam para domingo”, declarou o artista, por meio de sua conta oficial no Twitter.
O escritor afirma ainda que os integrantes do MBL “adoram posar de bons moços, mas são Aécios travestidos”, em referência ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG), apontado pela esquerda como responsável por ajudar a derrubar Dilma Rousseff (PT), eleger Bolsonaro e promover a instabilidade no país.
“Fizeram um imenso mal ao país. Não esqueçam isso”, alertou Paulo Coelho, sobre o MBL. Ele previu também que os atos do domingo vão “flopar feio e a direita vai dançar em cima” e publicou uma foto de Arthur do Val, integrante do MBL, armado e ao lado de Eduardo Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. “Olha a foto do Mamãe [Arthur do Val, conhecido pelo pseudônimo “Mamãe Falei”]… Vocês acham que um cara desse muda?”, questionou.
Que não ocorra a nenhuma pessoa de bom senso juntar-se com esses idiotas do MBL na manifestação que programam para domingo.
— Paulo Coelho (@paulocoelho) September 9, 2021
Adoram posar de bons moços mas são Aecios travestidos
Fizeram um imenso mal ao país.
Não esqueçam isso
A sequência do filme “Polícia Federal – A Lei é para Todos”, com direção de Marcelo Antunez e produção de Tomislav Blazic, começará a ser filmada no fim deste ano, partindo da delação de Joesley Batista na operação Lava Jato. De acordo com informações da Coluna do Estadão, o segundo longa-metragem terá ainda a cena em que o empresário da HBS grava conversas com o presidente Michel Temer e Aécio Neves, e encerra com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo informações levantadas por Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o roteiro da continuação deve retratar também as prisões do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do ex-deputado federal Eduardo Cunha, do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman. De acordo com a coluna, o filme deve mostrar ainda o caso do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, que foi flagrado por uma operação da Polícia Federal recebendo de um executivo da J&F uma mala com R$ 500 mil.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) não ficou bem ao ver seu nome envolto de acusações depois que foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista (relembre aqui).
Amigo do político, o cantor Fagner declarou que ainda não conseguiu falar com o Aécio pois ele está "em um momento recluso pensando em toda a situação”: “Ele está muito triste, muito deprimido. E não é para menos. Espero que possa o encontrar para dar um abraço nele”, disse o Fagner, que se apresenta neste sábado (9) em Lauro de Freitas (leia aqui).
A informação sobre a saúde mental do tucano chegou ao cantor por meio de amigos e familiares. Fagner, que participou ativamente da campanha do PSDB à Presidência em 2014, procurou Aécio para conversar depois de ficar insatisfeito com os acontecimentos que resultaram no afastamento do senador em maio de 2018. “Foi um momento de decepção que passei por se tratar de um amigo, um jovem e uma pessoa que trazia esperança de honestidade”, comentou. “Lamento profundamente que ele tenha sido mais um dos que estão aí denegrindo o Brasil”, completou. Apesar da decepção, Fagner confessou que não deixará a amizade entre os dois morrer. “Amigo é para vida toda. Eu me irritei muito com tudo isso, pois não esperava, mas o Aécio é uma pessoa que eu tenho uma bela amizade que não se acaba com isso”, argumentou.
O cantor e compositor cearense Fagner, que apoiou oficialmente a campanha de Aécio Neves à Presidência da República, revelou estar decepcionado com o senador tucano, em entrevista à revista Veja. “Aécio não apenas me decepcionou, mas foi muito triste. Sou amigo dele e essa amizade nunca vai deixar de existir. Mas o que eu me envolvi com ele, o que eu acreditei…”, disse o artista, lembrando ter participado de diversas campanhas. “O que eu subi em palanque para ele, desde a campanha dele para deputado. Me envolvi em todas as suas campanhas, as pessoas acharam até estranho porque ele era um garoto e eu já era um nome consagrado. Eu emprestei muito esse trabalho para o Aécio. Para mim, foi uma punhalada. Eu não merecia isso porque emprestei o meu respeito e pisou na bola legal. Aécio me deve desculpas pessoalmente”, acrescentou Fagner, que demonstrou estar descrente na melhora do país a curto prazo. Segundo ele, o Brasil tem jeito, não agora. “Eu acho que a gente não vai conseguir dar uma limpada na política. O que a gente talvez vá conseguir é estimular a entrada de pessoas que antigamente não queriam saber de política. Porque os políticos que temos hoje, não se tira facilmente. O Brasil tem uma política corporativista familiar: sai um sujeito, vem os filhos, os netos. A gente tem de estimular a entrada de pessoas honestas”, conclui.
Confira depoimendo de Fagner em 2014, sobre o amigo Aécio:
Artistas e celebridades se manifestaram publicamente, após o vazamento de gravações feitas pelo presidente da JBS, Joesley Batista, ocorrido nesta quarta-feira (17). Em uma das gravações, o presidente Michel Temer é flagrado dando aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (clique aqui). Em outra, o senador Aécio Neves pede R$ 2 milhões ao empresário (clique aqui). Lázaro Ramos, Xico Sá, Roger, Alexandre Frota, Leandra Leal, Ana Cañas, Otávio Muller e Laerte são alguns dos que se manifestaram das redes sociais. Enquanto um grupo pede eleições diretas com saída de Temer, além de sustentar a narrativa de golpe empreendido por ele para afastar Dilma Rousseff, outros famosos responsabilizam o PT pela ascensão do ex-vice e ironizam o discurso petista de que a operação Lava Jata trata-se de perseguição política.
Confira as manifestações:
Vá reformar sua vida no inferno e deixe a Nação em paz, Michel Temer
— xico sá (@xicosa) 18 de maio de 2017
O acordão nacional golpista foi pro brejo. Com STF, com tudo. E agora, profeta Jucá?
— xico sá (@xicosa) 18 de maio de 2017
— Leandra Leal (@leandraleal) 18 de maio de 2017
— Ana Cañas (@anacanas) 18 de maio de 2017
Vagabundos canalhas corruptos cadeira elétrica p vcs ladrões propineiros prisão perpétua é pouco pic.twitter.com/0KERrFFOrJ
— Alexandre Frota (@alefrotabrasil) 18 de maio de 2017
Temer canalha tapete de Dilma aprontou bem heinnn vai se consolar com a babá gostosa ,(nossa o Frota e machista ) chamou a babá de gostosa
— Alexandre Frota (@alefrotabrasil) 18 de maio de 2017
Esses caras da Friboi Eike ,Temer ,Lula ,Dilma Aécio Renan tinham que pegar perpétua vagabundos
— Alexandre Frota (@alefrotabrasil) 18 de maio de 2017
Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio Cunha // Pronto. O principal argumento dos PTs caiu. https://t.co/koAsHhiJZM
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) 17 de maio de 2017
Petista é xarope mesmo, né? Acham que um culpado "inimigo" anula a culpa do Lula...
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) 18 de maio de 2017
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) 18 de maio de 2017
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.