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adson batista
Sem papas na língua, o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, que voltou a protagonizar declarações polêmicas após o empate sem gols contra o Operário, no último sábado (15), pela Série B. Visivelmente irritado, o dirigente fez duras críticas aos jogadores formados na base rubro-negra e afirmou que o futebol brasileiro vive um momento de queda na revelação de talentos.
"Infelizmente, tem jogadores da nossa base que têm que mudar de profissão. Tinha que estudar e fazer outras coisas, porque a cigana enganou eles. Eu vi uns jogos do sub-20 que, pelo amor de Deus... Não tem cabimento. Não é só o atleta. A gente tenta, busca, troca comissão toda hora. Infelizmente, o futebol brasileiro está numa descendente e não está conseguindo revelar. Poucos times conseguem, como Palmeiras e Flamengo, porque compram muito jogador. Mas vamos continuar trabalhando, porque a base é importante", afirmou.
?? Presidente do Atlético-GO critica base do clube e dispara: "Tem jogador que tinha que mudar de profissão"
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 17, 2025
Confira ?? pic.twitter.com/cotZV8pjxU
Adson também direcionou suas críticas a Yuri, principal promessa do Atlético-GO. O meia de 19 anos, que já chegou a ser comparado a Neymar, tem rendido menos do que se esperava. Apesar dos 21 jogos pelo profissional em 2025, marcou apenas um gol — números distantes do desempenho no Sub-20, quando anotou 13 gols e uma assistência em 31 partidas.
"O Yuri tem potencial. Mas está com uma preguiça danada e eu vou mandar fazer uns exames para ver se está tudo normal. É um menino bom, a gente conversa. Mas está num ritmo igual a alguns aqui: correndo na praia. Não está com aquela fome. Isso é fundamental para que ele mude de patamar, porque potencial ele tem", completou.
POLÊMICA COM JORNALISTA
Esta não é a primeira vez que Adson Batista vira alvo de críticas por suas falas. Ainda este ano, o dirigente foi acusado de machismo após uma 'piada' direcionada à repórter Nathalia Freitas, da Rádio CBN, durante coletiva no Estádio Antônio Accioly.
Na ocasião, ao ser questionado sobre a situação do meia Shaylon — alvo de críticas da torcida — Adson rebateu perguntando quem havia sido o melhor em campo. Ao ouvir que Alejo Cruz se destacou, ele discordou e insinuou que a escolha se devia à aparência do atleta.
Nathalia reagiu imediatamente: "Você está fazendo isso porque sou mulher, e isso afeta meu profissionalismo." O presidente minimizou a situação, disse que não havia motivo para 'barraco' e pediu que ela não 'se vitimizasse', levando a jornalista a deixar a coletiva em protesto.
Após o episódio, Nathalia agradeceu o apoio recebido nas redes sociais. Adson, por sua vez, publicou um pedido de desculpas pouco depois.
TEMPORADA DO ATLÉTICO-GO
Rebaixado para a Série B em 2024, o Atlético-GO não tem mais chances de retorno à elite. A equipe ocupa a 10ª posição, com 52 pontos — nove a menos que o Goiás, quarto colocado, faltando apenas uma rodada para o fim da competição.
Na temporada, o Dragão disputou 54 partidas, somando 19 vitórias, 21 empates e 14 derrotas. O clube também foi eliminado pelo Remo na Copa do Brasil, nos pênaltis, e caiu diante do Anápolis no Campeonato Goiano.
O Atlético Goianiense empatou sem gols com o Goianésia na última quarta-feira (29), pela quinta rodada do Campeonato Goiano, chegando ao terceiro jogo consecutivo sem vitória. No entanto, o destaque da noite não foi o resultado, mas sim a polêmica envolvendo o presidente do clube, Adson Batista, que foi acusado de machismo após "fazer piada" com a repórter Nathalia Freitas, da Rádio CBN.
Durante a coletiva de imprensa, realizada no Estádio Antônio Accioly, Nathalia questionou Adson sobre a possível negociação do meia Shaylon, alvo de críticas da torcida. Em resposta, o dirigente perguntou quem havia se destacado na partida. Ao ouvir que Alejo Cruz foi o melhor em campo, Adson discordou e sugeriu que a escolha se devia à aparência do jogador.
A repórter rebateu imediatamente: "Você está fazendo isso porque sou mulher, e isso afeta meu profissionalismo." O presidente minimizou a situação, alegando que não havia motivo para "barraco" e pedindo que ela não "se vitimizasse". Diante do comentário, Nathalia deixou a coletiva em protesto.
Momentos depois do jogo, a jornalista se pronunciou em suas redes sociais, apenas agradecendo o carinho que recebeu dos seus entusiastas após o episódio.
Em contrapartida, o presidente do Atlético-Go se pronunciou oficialmente em publicação nas redes sociais, onde pediu desculpas à repórter. Veja na íntegra:
Comunicado.
— Adson Batista (@AdsonBatista) January 30, 2025
Nathalia,
Gostaria de expressar minhas desculpas pelo comentário feito durante a entrevista de hoje. Em nenhum momento minha intenção foi ofender ou desrespeitar você, que considero uma profissional de muito bom nível.
Entendo que, em situações como essa, o humor… pic.twitter.com/glfL2Z38R5
Durante entrevista coletiva realizada na última sexta-feira (16), o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, falou sobre o futuro da seleção e do futebol brasileiro. De acordo com o mandatário, os jogadores brasileiros "se acham Deus".
"Os caras é uma mascara, jogam na ponta do pé, acha que já é Deus, mas não são nada. Eles nunca foram um Ronaldo, Ronaldinho, um Zico, um Romário, e se acham porque a mídia endeusa os caras.", disse Adson.
"Vocês viram no Pré-Olímpico o 'tamainho' do nosso time, do nosso futuro, daqui a 4,5 anos... Então, se não houver uma mudança radical, o futebol brasileiro vai falir. Estou falando isso a muito tempo. Tá aqui (Brasil) cheio de estrangeiros porque não tem alternativa.", completou.
Adson Batista, presidente do Atlético-GO, sobre a base do futebol brasileiro:
— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) February 16, 2024
"Os caras é uma mascara, jogam na ponta do pé, acha que já é Deus, mas não são nada. Eles nunca foram um Ronaldo, Ronaldinho, um Zico, um Romário, e se acham porque a mídia endeusa os caras. Vocês… pic.twitter.com/Dt3ZzbL7JU
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).