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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

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O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

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Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

acessibilidade em terreiros

Carência de acessibilidade em terreiros de candomblé alerta para preservação de direitos e inclusão; entenda
Fotos: Acervo Pessoal / Divulgação

Tema pouco discutido na sociedade, mas os diferentes espaços, templos religiosos de matriz africana enfrentam a falta de acessibilidade em sua estrutura física. Grandes escadas, faltas de elevadores e rampas, dificultam o transitar de iniciados e anciãos da religião, tornando mais cansativo o deslocamento dessas pessoas nos espaços religiosos.  

 

Em Salvador, o terreiro Casa Branca, fundado em 1830, reconhecido como o mais antigo terreiro de Candomblé do Brasil é um dos exemplos dessa questão de acessibilidade. Localizado na Avenida Vasco da Gama, o templo religioso tem toda sua estrutura de barracão (nome do espaço sagrado onde acontece os festejos de candomblé); casas dos orixás (onde ficam guardadas os itens sagrados), entre outros, na parte superior da área, fazendo com que os filhos da casa e frequentadores subam escadas todas as vezes para realizarem suas atividades. 

 

Segundo Isaura Genoveva, ekedi e integrante do terreiro, o local possui 54 degraus da entrada ao barracão principal, o que dificulta o acesso de pessoas mais velhas, de cadeirantes e de pessoas com deficiência. 

 

“A gente está tentando buscar reestruturar o terreiro para comportar de forma acessível a todo mundo que frequenta, não só os filhos de santo, mas a comunidade em geral. O terreiro é um terreiro secular, só que são 54 degraus da praça até o barracão principal. As casas dos orixás, a casa de Iemanjá ficam na parte de cima. Quem tem mais idade têm mais dificuldade de subir e descer os degraus. Então, a gente está tentando pensar, estruturar alguns projetos, construir uma praça, uma rampa, essa facilidade para as pessoas conseguirem subir, pois às vezes tem muita gente que não consegue. Cadeirante, e pessoas com deficiências não conseguem, aí ficam na praça e a comunidade desce para ajudar. Essa iniciativa é importante, sendo candomblé um espaço de acolhimento, que a gente possa receber todo mundo bem, de acordo com suas especificidades”, disse. 

 

A integrante do terreiro revelou ainda que o assunto não se trata de uma reivindicação ou protesto, mas sim uma forma de conscientização e um pedido para que a questão seja melhor debatida. 

 

“Não é uma reivindicação, não é uma briga. Mas é um pedido, que estamos pensando. É pautar esse tema, pois as pessoas esquecem que é uma casa de acolhimento. Isso não é só nosso terreiro, mas todos os outros, todas as comunidades precisam pensar em como é que a gente vai receber bem e aí é uma coisa que as pessoas não pensam”. 

 

“A cidade de Salvador não pensa nisso, pois ela não é uma cidade acessível, e as comunidades não são pois alguns algumas construções foram feitas em locais ‘irregulares’, vão sendo edificadas de diferentes maneiras, só que a gente tem essa preocupação, mas assim, a gente não pode, enquanto terreiro, enquanto patrimônio tombado, resolver entrar, invadir, quebrar, mandar um pedreiro fazer. Então, é pautar isso para que esteja na política pública”, explicou. 

 

A ekedi da casa contou que o terreiro tem feito contato com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com a FMLF para projetos relacionados a implementação de projetos inclusivos.  

 

“A gente está discutindo isso com o Iphan. Fomos contemplados por novos projetos e na estrutura do projeto a gente já pediu para poder pensar na contratação de profissionais que pensem um projeto com acessibilidade na casa toda, no banheiro, na casa dos orixás, na entrada. Nossa solicitação com a Fundação Mário Leal Ferreira, que vai executar os projetos, é que seja contratada uma equipe de profissionais com uma capacidade e expertise não só em arquitetura de patrimônios culturais ou templos religiosos como terreiros de Candomblé, mas que entendam a necessidade da gente."

 

"Não podemos ter qualquer arquiteto ou qualquer engenheiro que não entenda a nossa dinâmica. Rampas não podem ser construídas de qualquer jeito, pois temos locais sagrados. É preciso ver o local da acessibilidade, se vai passar por cima ou por baixo das casas de santos, não é um templo comum”, observou. 

 

ESTUDOS E PROJETOS 
Para a arquiteta Sarah Madjalani, é necessário o estudo de projetos para esses templos religiosos com a aprovação do Iphan. A especialista apontou ainda a forma correta de realizar os projetos para esses espaços sagrados e constatou que as dificuldades em acessibilidade se dão em decorrência de alguns desses locais estarem em terrenos íngremes. 

 

“Todo o monumento tombado requer um estudo de projeto com aprovação do Iphan. Nos princípios da restauração, esses projetos de reforma desses bens tombados a gente segue o tema da reversibilidade. Como tem, digamos assim, regras para esses monumentos, a gente tem que fazer essas intervenções. De intervenções definitivas que são feitas para suprir a necessidade inicial, mas que, com o tempo, se quiserem, podem ser reversíveis. Então, a maioria desses impasses nos terreiros é porque muitos estão íngremes, e aí as rampas de acessibilidade ficam com um deslocamento muito grande para deficientes, mas cabe ao arquiteto ver a melhor solução”, considerou.

 

A profissional considerou ainda a necessidade de cada projeto dessas áreas sagradas serem analisadas individualmente. 

 

“Tem que ser estudado pontualmente cada caso. Quando a gente pega um projeto principalmente terreiros, cada espaço tem seu regimento interno e, às vezes, a gente não pode interferir arquitetonicamente. E aí a gente tenta fazer o melhor para aquele espaço sem também interferir internamente”, indicou. 

 

A ekedi Sinha, integrante da Casa Branca, e realizadora de uma feira de saúde na localidade, comentou sobre a questão da acessibilidade servir como garantia de direitos para adeptos e admiradores da religião de matriz africana. 

 

“Acessibilidade, na verdade, é uma garantia de direitos de todos. Não só para os mais velhos, mas também para as crianças, os mais jovens. Todos têm o direito de chegar onde quiser. Isso inclui não só as pessoas da comunidade, mas também de fora que querem às vezes só conhecer o terreiro e às vezes não podem subir. Ter saúde é garantia de direitos para a gente, é o direito de professar a fé”, classificou. 

 

A reportagem do Bahia Notícias entrou em contato com a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Reparação (Semur) para saber acerca sobre o programa Odara, que visa oferecer melhorias na infraestrutura física das casas religiosas. O coordenador de Políticas de Promoção Racial da pasta, Eurico Alcântara, anunciou que a partir do próximo ano, que o tema será acrescentado no programa com duração de 4 anos. 

 

"A Casa Odara é um programa que vai oferecer melhorias na infraestrutura física de terreiros de religiões de matriz africana/brasileiro. Inspirado no programa Morar Melhor, dentro do morar melhor instituição. O Casa Odara é um projeto experimental, inédito no Brasil. A partir deste, no próximo ano, já com a avaliação deste primeiro momento, aproveitaremos para introduzir a questão de acessibilidade e  fazer um projeto específico e maior com duração de 4 anos com uma perspectiva de fazer 2000 terreiros”, divulgou Alcântara. 

 

“A previsão é que todos os Terreiros de Candomblé, Centro de Caboclo e Umbanda cadastrados na Secretaria Municipal da Reparação sejam contemplados. O Projeto ainda se encontra em fase inicial, onde estão acontecendo às visitas pelos técnicos da Seinfra”, completou Eurico. 

 

O BN tentou contato com o Iphan, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Nelson Leal

Nelson Leal
Foto: Divulgação

"Neto me convidou para coordenar a campanha, e acho que esse é o melhor caminho para a Bahia. Neto fez uma administração primorosa e extraordinária em Salvador, e vai promover a mesma transformação que o nosso estado está precisando". 

 

Disse o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP) ao anunciar nesta sexta-feira (7) o rompimento com o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e declarou apoio ao ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto
 

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

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O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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