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acervo nosso sagrado
O “Museu da Magia Negra” agora será chamado de “Acervo Nosso Sagrado”. A mudança de nomenclatura foi formalizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nesta terça-feira (21). A mudança foi pensada pelo órgão juntamente com detentores e lideranças religiosas, especialmente de matrizes africanas, de instituições públicas e da sociedade civil organizada.
O Iphan pontuou que a ação constitui uma revisitação e ressignificação por parte do Instituto dos valores atribuídos aos bens culturais e é fundamental para fortalecer iniciativas de combate ao racismo no Brasil.
“A nomenclatura era equivocada sob diferentes pontos de vista: histórico, antropológico, museológico, pedagógico e patrimonial. A mudança, portanto, é uma reparação de justiça sobre o lugar dos museus na construção da cidadania e da história brasileira”, afirmou o presidente do Iphan, Leandro Grass.
A conservação do acervo, tombado em 1938 e que está inscrito no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e paisagístico do Iphan, deve ser feita com a participação social, especialmente de praticantes das religiões de matriz afrobrasileira do Rio de Janeiro, conforme determinou o Iphan.
O "Acervo Nosso Sagrado" é constituído de 523 objetos de religiões de matriz afro-brasileira, sendo que, destes, 126 são tombados pelo Iphan e encontram-se sob a guarda do Museu da República, no Rio de Janeiro (RJ).
A mudança foi formalizada por meio da retificação da inscrição do bem no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico (inscrição nº 1, folha 2, Livro 1).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).