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Ana Maria Gonçalves, autora de “Um defeito de cor”, se tornou a primeira mulher negra eleita na Academia Brasileira de Letras, quase 128 anos desde sua fundação. A autora ocupa a cadeira de número 33.
A escritora
Segundo ABL, a autora foi eleita nesta quinta-feira (10), com 30 votos de 31 votos após concorrer contra 12 inscrições. A cadeira 33 foi desocupada em maio deste ano, após o falecimento do professor e gramático Evanildo Bechara.
A autora, roteirista e dramaturga é conhecida pelo romance “Um defeito de cor”, vencedor do Prêmio Casa de las Américas, em 2007, e eleito melhor livro de literatura brasileira do século XXI pela Folha de S. Paulo.
Nos comentários, internautas comemoraram a notícia. "Muito merecido!! "Um defeito de cor" é um dos livros mais importantes da literatura brasileira!", escreveu uma seguidora. "Um dia histórico! Que coisa mais linda! Esse é o Brasil que queremos! Muito feliz com essa conquista!", celebrou outro.
O diplomata, embaixador e escritor Edgard Telles Ribeiro foi eleito, nesta quarta-feira (11) para a cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras. O assento pertencia ao poeta Antonio Cicero, falecido em outubro deste ano após se submeter a um procedimento de morte assistida na Suíça.
Telles Ribeiro foi escolhido por 28 votos de 39 possíveis. O segundo candidato mais votado foi o escritor e dramaturgo carioca Tom Farias, de 64 anos, com seis votos. Além deles, estavam inscritos outros 11 candidatos.
Autor há mais de 35 anos, Ribeiro trabalhou a maior parte de sua vida como diplomata, tendo servido como embaixador do Brasil na Nova Zelândia, Malásia e Tailândia. Ao tomar posse, o agora imortal afirmou: “O fato da ABL ter se diversificado, abrindo campos novos é fundamental para o país e para a academia”.
O presidente da ABL, Merval Pereira, afirmou que Edgard é um diplomata de carreira e um grande romancista. “Ele foi finalista do Jabuti com o seu novo romance. Edgard foi eleito por ser um romancista e não um diplomata, mas como diplomata também trabalhou na área cultural, inclusive com o Gilberto Gil, ministro da cultura”, afirmou.
Nascido em Valparaíso, no Chile, em 1944, Edgard Ribeiro Telles escreveu, ao todo, 15 livros, entre romances e coletâneas de contos. Em 2006, o seu romance “Olho de Rei” recebeu o prêmio da Academia Brasileira de Letras para melhor obra de ficção. Em 2011, seu livro sobre a ditadura militar no Brasil, “O punho e a renda”, foi eleito o melhor romance pelo PEN Clube.
Além disso, o escritor tem obras publicadas nos EUA, na Argentina e em diversos países europeus. Outros livros seus foram finalistas do prêmio Jabuti, incluindo “Histórias mirabolantes de amores clandestinos”, livro de contos que terminou a edição de 2005 em segundo lugar.
O escritor baiano João Calazans Filho anunciou oficialmente sua candidatura à cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras (ABL), cargo anteriormente ocupado pelo poeta Antônio Cícero. Com uma carreira consolidada de 51 livros publicados em 10 idiomas, em mais de 160 países, Calazans, que também é poeta, cronista, contista e romancista, é um dos mais importantes autores brasileiros contemporâneos, sendo reconhecido pela sua obra enraizada nas tradições culturais do Nordeste.
Em sua candidatura, o escritor expressa não apenas o desejo de ocupar a cadeira 27, mas também a intenção de dar visibilidade à rica contribuição cultural da Bahia para a literatura nacional. “Assumir a cadeira 27 não é apenas um anseio pessoal, mas uma oportunidade de dar centralidade à contribuição cultural da Bahia para a perpetuação de uma literatura que, como diria Jorge Amado, ‘é feita para o povo e pelo povo’. Espero trazer uma visão que honre o legado de Antônio Cícero e valorize a diversidade cultural do nosso país", afirmou o escritor.
Ele destaca ainda que, apesar de estar distante da sede da ABL, sente-se alinhado aos demais concorrentes, todos comprometidos com a língua portuguesa e a expansão da literatura brasileira.
Conhecido por abordar temas regionais, como o cotidiano e a história do povo cacaueiro da Bahia, Calazans segue a linha de grandes autores baianos, como Jorge Amado e Adonias Filho, cujas obras celebram a cultura nordestina. Seu primeiro livro, “Dúvidas & Desejos”, deu início a uma trajetória literária que inclui títulos como “O Beco”, “Rio Sol – Uma História de Fé”, “Cortina de Fumaça”, “A Salamandra”, entre outros. Ele também é autor do livro infanto-juvenil “O Pé de Cacau Encantado”, indicado ao Prêmio Jabuti.
João também prepara novos lançamentos, com destaque para o romance “O Portão 4”, que traz uma narrativa sobre a cultura boêmia paulistana; e para a coletânea de contos “Tudo por um Conto”, prevista para 2025/2026, além de um novo romance, intitulado “A Diaba”.
A literatura para o poeta surgiu na maturidade, após uma carreira como professor e educador, com forte envolvimento no esporte. Ele agora dedica-se à literatura como forma de apoiar novos talentos. “Foi na literatura que encontrei meu maior alicerce e alavanca de ação, a partir da produção cotidiana de escritos que dialogam com as múltiplas facetas da realidade humana", afirmou o romancista, que vê na ABL uma oportunidade de expandir suas iniciativas culturais e educacionais.
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O publicitário e empresário Nizan Guanaes foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras (ABL) com a maior honraria da entidade. Por decisão unânime dos imortais, foi concedida a Medalha Machado de Assis, em reconhecimento pelos serviços prestados pelo baiano. A entrega foi realizada na última sexta-feira (17), pela atriz e imortal Fernanda Montenegro.
“Receber a medalha das mãos de Fernanda Montenegro é muita emoção para um baiano”, compartilhou Nizan nas redes sociais. Em 2022, o publicitário, que também é embaixador da Boa Vontade da Unesco, esteve em projetos relacionados aos 125 anos da ABL, além de ter sido um dos responsáveis pelo desenvolvimento da campanha que celebrou a data.
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O publicitário e empresário baiano Nizan Guanaes será homenageado pela Academia Brasileira de Letras (ABL) com a maior honraria da entidade. Por decisão unânime dos imortais, ele receberá a Medalha Machado de Assis, em reconhecimento pelos serviços prestados. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Em 2022, o publicitário esteve em projetos relacionados aos 125 anos da ABL, além de ter sido um dos responsáveis pelo desenvolvimento da campanha que celebrou a data. A cerimônia de entrega está prevista para acontecer no dia 21 de julho no Rio de Janeiro.
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Conhecido pela criação dos quadrinhos da “Turma da Mônica”, o cartunista Mauricio de Sousa perdeu a eleição para a cadeira oito da Academia Brasileira de Letras (ABL) durante a tarde desta quinta-feira (27). A vaga ficou para o filólogo Ricardo Cavaliere, que recebeu 35 votos, enquanto Maurício de Sousa somou apenas dois.
Cavaliere era o favorito à vaga, mesmo com a “ameaça” do criador da Turma da Mônica, e era a escolha imediata antes de Maurício colocar seu nome na disputa. A cadeira era ocupada pela Cleonice Berardinelli, morta em janeiro deste ano.
Nas redes sociais, Mauricio de Sousa parabenizou Cavaliere pela vitória na eleição e agradeceu pelo apoio recebido durante a campanha para entrar na Academia Brasileira de Letras.
“Quero parabenizar o novo acadêmico Ricardo Cavaliere por sua entrada na ABL. Nesse processo, todos que amam quadrinhos, eu incluído, ganhamos quando tanto se discutiu sobre a importância dos quadrinhos. Agradeço pelos apoios que recebi nessa campanha e a aqueles que me honraram com o seu voto”, disse Maurício.
Confira:
Muito obrigado por todo apoio! pic.twitter.com/z0wkcgRB2f
— Mauricio de Sousa (@mauriciodesousa) April 27, 2023
O cantor e compositor Gilberto Gil tomará posse, nesta sexta-feira (8), na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Salão Nobre da ABL, no Petit Trianon, localizado no Rio de Janeiro.
Gil irá ocupar a cadeira de número 20, do jornalista Murilo Melo Filho, que faleceu em maio de 2021.
A posse do cantor baiano será transmitida ao vivo no canal da Academia (assista aqui) ou pelo site (veja aqui), a partir das 21h.
O artista será recebido pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin.
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Um grupo de mais de cem escritores se mobilizaram em apoio à candidatura de Daniel Munduruku à Academia Brasileira de Letras (ABL), que nesta quinta-feira (11) elegeu o baiano Gilberto Gil como imortal (saiba mais).
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, caso eleito, ele será o primeiro indígena na ABL. Ele disputa com o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho a cadeira de número 12 da instituição, antes ocupada por Alfredo Bosi, que morreu este ano por Covid-19.
Ainda segundo a publicação, a filha de Bosi, Viviana Bosi, também é uma das signatárias da carta de apoio, além de Ruth Rocha, Bernardo Carvalho, Boris Fausto, o baiano Itamar Vieira Junior e Pedro Bandeira.
Autor de mais 50 livros infantojuvenis, ele concorre ao Prêmio Jabuti de 2021 com três obras nas categorias infantil e juvenil. Daniel Munduruku é graduado em filosofia, com doutorado em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em linguística pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
O movimento para convencer o baiano Gilberto Gil a concorrer a uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL) (relembre) surtiu efeito. De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, o cantor e compositor se inscreveu para ocupar a cadeira de Murilo Mello Filho, morto em maio do ano passado no Rio de Janeiro.
Atualmente a academia tem três vagas em aberto, após as mortes de Mello Filho, Affonso Arinos de Mello Franco e Alfredo Bosi.
Ainda segundo a publicação, Gil, assim como os demais concorrentes, enviou uma carta à academia para oficializar a candidatura. Além do artista baiano, a atriz Fernanda Montenegro também é uma das postulantes a figurar como imortal da ABL (saiba mais), ocupando a cadeira 17, que era de Mello Franco, morto em março do ano passado.
Outro nome ventilado como possível membro da academia é o cantor, compositor e escritor carioca Chico Buarque (clique aqui).
Um comunicado emitido pela assessoria da atriz Fernanda Montenegro nesta sexta-feira (06), confirmou que a artista vai concorrer a uma das vagas da Academia Brasileira de Letras (ABL). O anúncio é emitido um dia após a Sessão da Saudade em homenagem a Affonso Arinos de Mello Franco.
Franco morreu em 15 de março do ano passado. Ele ocupava a cadeira de número 17 da academia. As Sessões da Saudade homenageiam os integrantes mortos e abrem oficialmente o período de inscrições de candidatura para uma vaga na instituição.
“Enviamos a carta para a candidatura da cadeira número 17, que pertenceu ao saudoso acadêmico Affonso Arinos”, informou a assessoria de Fernanda. Se aceita, a atriz será a sétima ocupante da cadeira 17.
Segundo o Metrópoles, além de Fernanda, Gilberto Gil também confirmou sua intenção de candidatura ao cargo. A assessoria do cantor diz que Gil ainda não se decidiu se vai oficializar sua candidatura pela cadeira de número 20 ou 12, que serão as próximas duas a terem suas vagas oficialmente disponíveis.
O nome do cantor e compositor baiano Gilberto Gil tem sido cotado para uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL), que atualmente tem três vagas em aberto, após as mortes de Murilo Mello Filho, Affonso Arinos de Mello Franco e Alfredo Bosi.
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, há um movimento crescente na ABL para convencer o músico a se candidatar a uma vaga.
Atualmente, dois nomes têm sido ventilados para integrar a Academia: a atriz Fernanda Montenegro e o cantor, compositor e escritor Chico Buarque (saiba mais).
Após a morte de Alfredo Bosi, ocorrida na semana passada (clique aqui e saiba mais), o grupo pleiteia que Chico Buarque assuma a cadeira do escritor, crítico literário e professor na Academia Brasileira de Letras (ABL).
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, o Instituto São Paulo pela Democracia lançou um abaixo-assinado para que o músico seja o próximo imortal da ABL. Ainda segundo a publicação, a campanha já reúne mais de 21 mil assinaturas.
Um dos compositores brasileiros de mais prestígio, Chico Buarque já escreveu diversos livros, dentre eles "Estorvo" (1991), "Benjamim" (1995), "Budapeste" (2003), "Leite derramado" (2009) e "O irmão alemão (2014)”.
O escritor Ignácio de Loyola Brandão é o novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Por unanimidade, ele foi eleito nesta quinta-feira (14), para a cadeira 11, que antes era ocupada pelo jurista Helio Jaguaribe. Havia outros 11 candidatos.
Brandão fez carreira no jornalismo e sua estreia literária foi em 1965, com o livro de contos "Depois do Sol". Seus trabalhos de destaque foram os romances "Zero" (1975), censurado na ditadura militar e publicado primeiro na Itália, onde vendeu cerca de 900 mil exemplares, e "Não Verás País Nenhum" (1981), seu best-seller, com 1 milhão de cópias comercializadas.
Após uma década sem publicar ficção, o escritor lançou no ano passado o romance "Desta Terra Nada Vai Sobrar a Não Ser o Vento Que Sopra Sobre Ela". O livro é ambientado em um futuro incerto e retrata, por meio de viagens de Felipe e Clara, os protagonistas, um Brasil caótico, com 1.080 partidos políticos.
A candidatura de Loyola Brandão ganhou força quando a ABL reconheceu a trajetória literária do escritor com o Prêmio Machado de Assis, em 2016. Na época, as pessoas especularam se estava na hora dele se candidatar a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas só decidiu participar este ano.
A Academia Brasileira de Letras (ABL) anunciará, na tarde desta quinta-feira (30), o nome de seu mais novo membro, que ocupará a cadeira de número 7, substituindo o cineasta Nelson Pereira dos Santos, morto em abril deste ano. A lista de candidatos é encabeçada por Conceição Evaristo, nome defendido pelos movimentos negro e feminista, que têm se mobilizado nas redes sociais e já reunem mais de 18 mil assinaturas em uma petição em apoio à escritora. Além dela, figuram na lista de candidatos Carlos Diegues, Pedro Corrêa do Lago, Raul de Taunay, Remilson Soares Candeia, Francisco Regis Frota Araújo, Placidino Guerrieri Brigagão, Raquel Naveira, José Itamar Abreu Costa, José Carlos Gentili e Evangelina de Oliveira.
Os ocupantes anteriores da cadeira 7 foram: Valentim Magalhães (fundador) – que escolheu como patrono Castro Alves –, Euclides da Cunha, Afrânio Peixoto, Afonso Pena Júnior, Hermes Lima, Pontes de Miranda, Dinah Silveira de Queiroz e Sergio Corrêa da Costa.
A escritora Conceição Evaristo, de 71 anos, entregou nesta segunda-feira (18), à Academia Brasileira de Letras (ABL), sua carta de autoapresentação para se candidatar à cadeira de numero 7 da ABL. De acordo com informações do site da Revista Claudia, esse desejo da escrito surgiu após uma petição online em que internautas apoiavam à eleição da escritora. A campanha ganhou força e recebeu apoio também na mídia. Mais de 20 mil assinaturas já foram recolhidas e pedem que Conceição Evaristo assuma a cadeira. Anteriormente, o lugar foi ocupado por Nelson Pereira dos Santos. Em um dos trechos da carta à ABL, Conceição diz: “assinalo o meu desejo e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”.
Os imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL) têm reagido mal à mobilização do movimento negro a favor da candidatura da escritora mineira Conceição Evaristo para assumir uma cadeira na instituição. De acordo com informações do colunista Ancelmo Gois, no jornal O Globo, os membros dizem que a ABL não funciona na base da pressão, e rechaçam a campanha empreendida pelo movimento na internet. Ainda segundo a publicação, a mobilização poderia abrir caminho para a candidatura do poeta e compositor Salgado Maranhão, no futuro.
A Cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL) ganhou um novo integrante nesta sexta-feira (11): o historiador e professor Arno Wehling. O acadêmico foi eleito no dia 9 de março para o lugar do poeta Ferreira Gullar, que faleceu em dezembro de 2016. Presidente do instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), Wehling é historiador e professor. De acordo com informações da Agência Brasil, além de Ferreira Gullar, os imortais Silva Ramos, Alcântara Machado, o ex-presidente da República Getúlio Vargas, Assis Chateaubriand, João Cabral de Melo Neto e Ivan Junqueira já ocuparam a Cadeira 37 da ABL. “Em todos os ocupantes da cadeira, uma unanimidade, a defesa da língua portuguesa como falada no Brasil, com suas características e particularidades. E um traço comum, a esperança dirigida a objetos diversos, conforme os valores e as intenções de cada um, mas sempre esperança”, disse Wehling em seu discurso.
O que Proença pretende deixar como legado na ABL é a preservação do patrimônio, que ele considera ser a diretoria da crise econômica no país. "Preservar o patrimônio da casa, ampliar a atuação do setor de lexicografia e ter uma ação social mais efetiva", destacou o presidente da casa como objetivo. Proença explicou que a instituição tem sobrevivido com o aluguel do prédio - que apresentou queda razoável - que fica localizado ao lado ABL. "Esperamos que a crise não seja grave o bastante para nos levar a tomar medidas como cortar esse ou aquele programa. Mas é possível que tenhamos que fazer mudanças", ressaltou. Para solucionar as questões de segurança que surgiram no ano passado, como a Unidade de Polícia Pacificadora que começou a ser atacada, Proença pensa em fazer acordo com as empresas de ônibus para levar as pessoas até à instituição. "Isso se o dinheiro der...", salientou.
Cabral de Mello é um dos maiores historiadores do país, especialista em História regional e no período de domínio holandês em Pernambuco no século XVII, assunto sobre o qual escreveu vários livros, como “Olinda restaurada” (1975), “Rubro veio” (1986) e “O negócio do Brasil” (1998). Ele é também irmão de um ex-acadêmico ilustre, o escritor João Cabral de Melo Neto (1920-1999).
Autor de 17 livros, sendo 11 romances, Antônio Torres ocupa a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono José de Alencar, fundador Machado de Assis e como ex-ocupante o também baiano Jorge Amado. Torres, que ocupa o lugar do jornalista Luiz Paulo Horta – morto em agosto do ano passado – é o primeiro escritor de ficção a tomar posse nos últimos dez anos.
Torres, que ocupa o lugar do jornalista Luiz Paulo Horta – morto em agosto do ano passado – é o primeiro escritor de ficção a tomar posse nos últimos dez anos. No seu discurso de posse, fez referências à literatura regionalista brasileira e retomou temas do seu consagrado romance "Essa Terra" (1976), que conta com elementos autobiográficos sobre a imigração nordestina. Nomes como Jorge Amado e Guimarães Rosa foram citados durantes a fala do escritor baiano. "Agora tenho o privilégio de poder estreitar os laços com uma parte altamente significativa dos ficcionistas da minha geração, companheiros de muitas jornadas por este país e por alguns cantos do mundo. E isto desde as altas voltagens políticas, existenciais e literárias dos anos 70", comentou. As informações são do jornal O Globo.
A medida demonstra como os editores estão se reforçando na briga pela Lei das Biografias, como estão sendo chamadas as mudanças propostas na Câmara pelo deputado federal Newton Lima (PT-SP). Já o lado oposto, formado essencialmente pela Associação Procure Saber, enfrenta uma série de discussões internas. Em sua coluna publicada neste domingo (3) no jornal O Globo, Caetano Veloso, um dos integrantes do grupo (ao lado de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Chico Buarque e outros), criticou publicamente a atitude de Roberto, que “só apareceu agora, quando da mudança de tom” na discussão sobre as biografias. Ele se refere à entrevista que Roberto concedeu ao Fantástico, quando declarou ser a favor das publicações sem autorização prévia. “Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei. É o normal da nossa vida. Chico era o mais próximo da posição dele; eu, o mais distante”, escreveu Caetano.
Caetano afirmou também que o advogado de Roberto, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, tido como novo porta-voz e que sugeriu o fim da Procure Saber, “não fala oficialmente pela associação”. “Bem, o mínimo que posso dizer é que justamente meu desprezo pela ideia de cuidar de minha imagem como quem a programa para obter aprovação é o mesmo que me leva a tender para a liberação das biografias e a olhar com desconfiança para o conselho do especialista”, escreveu Caetano.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.