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90 dias
O prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), convocou uma coletiva de imprensa na tarde deste domingo (09) para anunciar medidas emergenciais para o transporte público da cidade, que foi suspenso na última sexta-feira (07) pela Cooperativa de Transportes e Turismo Borda da Mata (Coobma).
Em meio a coletiva o Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, confirmou que o prefeito afirmou ter sido surpreendido com a decisão da Coobma e anunciou a publicação de um decreto de intervenção na cooperativa, com validade inicial de 90 dias.
O decreto n.º 26.191, publicado no Diário Oficial, justifica a medida pelo fato de o transporte público ser um serviço essencial e pela Coobma ter descumprido cláusulas contratuais, suspendendo linhas sem autorização e operando com frota reduzida.
"Considerando que o transporte coletivo urbano municipal é serviço público de natureza essencial cuja prestação não pode sofrer solução de continuidade; considerando que a operação exercida pela COOBMA, a partir de regular processo licitatório e que esta não vem cumprindo as cláusulas contratuais, suspendeu sem prévia autorização do poder público diversas linhas estabelecidas em edital, vem deixando de cumprir os horários previamente estabelecidos em determinadas linhas, além de executar o serviço com número de ônibus com atividade ativa abaixo do que foi determinado no edital", aponta o decreto.
Além disso, o prefeito anunciou a aquisição de 10 novos ônibus para integrar a frota municipal nos próximos 60 dias, visando minimizar os impactos da suspensão do serviço. Ele admitiu que o sistema de transporte público da cidade é deficitário e a decisão da Coobma prejudicou a população.
Zé Cocá (PP) lamentou a falta de notificação prévia sobre a decisão da empresa, responsável também pelo transporte escolar, serviço que, segundo o procurador do município, não será afetado. O prefeito afirmou que agentes da Superintendência Municipal de Trânsito (SUNTRAM) irão atuar para impedir a operação de serviços alternativos de transporte.
O prefeito classificou a crise no transporte público como um dos problemas mais desafiadores de seu mandato, ao lado da pandemia e da enchente.
“Os trigêmeos estão ótimos. Foram 90 dias no hospital, mas se Deus quiser dois dos meus filhos já vão vir para casa no final de semana e na próxima os três já estarão juntinhos comigo. Nesses três meses eu vivi para os meus filhos. Quando eles nasceram, diferente de todas as mães, eu não vi o rostinho deles. Eles nasceram e foram levados às pressas para a UTI neonatal, mas eu não fiquei tão chocada, porque quando a bolsa rompeu eu sabia que ainda não era a hora de nascer. Claro que eu queria eles nos meus braços no instante seguinte que vieram ao mundo, mas como eu estava ciente da situação, afinal eu já estava internada, o que mais me importava era a saúde deles, a vida deles”, disse.
Indo ao hospital várias vezes ao dia para amamentar os pequenos, Isabella disse que tirou grandes lições desse tempo. “Se eu nunca tivesse passado por isso, até poderia achar a situação terrível, mas depois de três meses eu vi que tirei de letra. Foi tudo muito intenso, mas eu não trocaria isso por nada na vida. Toda essa dificuldade valeu por anos de terapia.”
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O dado concreto é que, do ponto de vista da quantidade de mortes, a operação foi considerada um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar a operação policial que resultou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro, classificando a ação como uma “matança” e “desastrosa”.