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8x0
O deputado estadual Marcone Amaral (PSD), que defendeu o Vitória entre 1997 e 2001, utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (26) para cobrar mudanças estruturais no clube após a goleada sofrida por 8 a 0 diante do Flamengo, no Maracanã. O ex-zagueiro classificou o resultado como “o pior da história do Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos”, além de considerá-lo um “vexame histórico”.
Marcone relembrou que esteve em campo no triunfo marcante por 5 a 0 sobre o próprio Flamengo, em 1998, também no Maracanã, e destacou a diferença de postura entre os elencos. "Naquela época, mesmo contra um Flamengo com Romário e Palhinha, nós tínhamos garra, vontade de vencer e espírito vencedor. Hoje, infelizmente, vimos um time apático e sem indignação", lamentou.
Na live em que comentou a goleada, o parlamentar defendeu a implantação imediata da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como medida indispensável para a modernização do Vitória. "A SAF é o caminho. Não é só sobre ter um time competitivo, mas sobre governança, reduzir erros e evitar vexames como esse. Não tem mais como protelar essa decisão", declarou.
Segundo o deputado, ele tem acompanhado de perto as conversas sobre a transição para o modelo empresarial e se colocou à disposição para contribuir. “Estou junto com o movimento Vitória SAF, conversando com a diretoria e aguardando avanços. O clube precisa de um investidor que traga apetite de vencer e competitividade nacional e internacional”, acrescentou.
Apesar do momento conturbado, Marcone acredita que ainda há tempo para reação no Brasileirão. "É hora de chacoalhar o vestiário e levantar a autoestima. O Vitória é gigante e não pode passar por esse tipo de vexame. Ainda dá tempo de se recuperar", avaliou.
Encerrando o desabafo, o ex-jogador reforçou sua ligação afetiva com o clube. "O sangue rubro-negro não sai das veias. É impossível ficar calado diante de um resultado tão vergonhoso", concluiu.
O Flamengo aproveitou o embalo da goleada por 8 a 0 emplacada sobre o Vitória, na noite da última segunda-feira (25), no Maracanã, para provocar o clube baiano. Nas redes sociais, o time carioca brincou com o cântico "chama a samu", tradicionalmente usado pela torcida do Leão para provocar o Bahia, mas que acabou servindo de referência ao apelido de Samuel Lino, destaque da partida.
O camisa 16 participou diretamente de cinco gols – marcou dois e concedeu três assistências – e virou protagonista da zoação rubro-negra. Na publicação, Arrascaeta, Rossi e Gonzalo Plata também entraram na onda, com o equatoriano até arriscando cantar no ritmo entoado pela Torcida Uniformizada os Imbatíveis (TUI). Assista:
CHAMARAM O SAMU? ELE VEIO! 2 GOLS E 3 ASSISTÊNCIAS!#vids pic.twitter.com/XpXB96uorL
— Flamengo (@Flamengo) August 26, 2025
Dentro de campo, a vitória flamenguista se transformou em um feito histórico: foi a maior goleada já registrada na era dos pontos corridos do Brasileirão, superando sete resultados de peso, entre eles Bahia 0x7 Cruzeiro (2003), Corinthians 7x1 Santos (2005) e Internacional 7x1 Santos (2023).
Veja alguns dos placares superados pelo 8x0:
- Goiás 7x0 Juventude (27/04/2003)
- Bahia 0x7 Cruzeiro (14/12/2003)
- São Paulo 7x0 Paysandu (28/09/2004)
- Fluminense 7x1 Juventude (26/10/2004)
- Corinthians 7x1 Santos (06/11/2005)
- Figueirense 1x7 Grêmio (24/07/2008)
- Internacional 7x1 Santos (22/10/2023)
O Flamengo volta a campo no próximo sábado (29), diante do Grêmio, novamente no Maracanã, pela 22ª rodada do Brasileirão. Esse será o último compromisso antes da pausa para a Data Fifa. Na Libertadores, o time só retorna no dia 18 de setembro, contra o Estudiantes, pelas quartas de final.
Já o Vitória tenta "juntar os cacos" e reagir após o duro revés e mudanças no comando. O técnico Fábio Carille foi demitido ainda na madrugada desta terça, e o interino Rodrigo Chagas, treinador da base e ex-jogador do clube, será o responsável por dirigir a equipe contra o Atlético-MG, domingo (30), no Barradão. Após a Data-Fifa, o Leão encara o Fortaleza no dia 13 de setembro.
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Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.