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40 anos
O Axé Music, ritmo que compõem as principais músicas do Carnaval, surgiu na Bahia na década de 1980, em meio à folia da cidade de Salvador. O ritmo traz uma mistura de diversos estilos com traços provenientes do próprio estado ou com origem africana.
Até a década de 1980, o Carnaval da capital baiana, que já era bastante conhecido, era conduzido por sons diversos, incluindo samba de roda, merengue e os do frevo recifense, sem o nascimento do ritmo que lidera as folias de Salvador atualmente.
O Axé, inicialmente sem o termo “music”, teve como berço o bairro nobre da Graça, na capital baiana, em banda formada por jovens, encabeçada por Toninho Lacerda para o estúdio WR, comandada pelo produtor Wesley Rangel.
Entretanto, o ritmo só se tornou conhecido, no Brasil todo, com a canção “Fricote”, do álbum “Magia”, lançado em 1985, de Luiz Caldas. Essa foi a primeira canção do artista que alcançou o âmbito nacional.
“Gravamos no final de 1984, e logo depois viajei aos Estados Unidos para comprar discos e revender nas rádios de São Paulo. Cheguei no final de janeiro para fevereiro, e o disco de Luiz Caldas já era sucesso nacional”, disse Wesley Rangel, dono do estúdio WR.
O termo “Music” só foi adicionado no ano de 1987, visando representar a universalidade do ritmo. O nome foi sugerido pelo jornalista Hagamenon Brito. Segundo ele, que se declarava roqueiro e cobria pautas relacionadas à música, estranhou o ritmo novo e sugeriu o complemento, de forma irônica.
“Eu acrescentei o music porque já tinha o termo som music, o reggae music. Então eu acrescentei de forma pejorativa, achando que aquele som que tinha a pretensão de ganhar metade do planeta, jamais conseguiria se tornar algo realmente forte e tão grande. Quebrei a cara, porque o negócio de fato se tornou muito grande”, disse o jornalista.
Até o fim da década de 1980, diversos nomes do Axé Music cresceram, sendo famosos até hoje, como Banda Mel, Olodum, Chiclete com Banana, Araketu, Banda Eva, Timbalada, Asa de Água e Babado Novo.
Nos anos de 1990, Netinho e Daniela Mercury foram grandes nomes ligados ao ritmo baiano. A cantora, em 1992, chegou a fazer um show para 30 mil pessoas na avenida Paulista, em São Paulo. Além disso, fez o lançamento do disco “O Canto da Cidade”, que acabou por vender mais de 3 milhões de cópias ao redor do mundo.
A marca do Carnaval de Salvador 2025, desenvolvida este ano por Pedrinho da Rocha, celebra os 40 anos do Axé Music. O profissional, um dos ícones da folia baiana, é responsável por grandes e importantes marcas de blocos e bandas e pela criação do abadá, em substituição às mortalhas, na década de 1990.
Foto: Reprodução
“Para mim, é simbólico. Eu não acho que estou encerrando a minha carreira, não tenho essa visão, mas, de certa forma, é um coroamento de um trabalho que eu levei 48 anos fazendo. Estamos comemorando 40 anos de Axé e eu conheci essa galera toda. Eu acompanhei o início da carreira de Luiz Caldas. Luiz ensaiou em meu ateliê em 1983. Luiz foi o artista que deu esse start no que as pessoas chamam de Axé. Chiclete já tocava, Gerônimo, Cheiro, Luiz Muritiba. Então, é um coroamento do meu trabalho e eu me sinto muito honrado e agradecido”, contou o designer, ilustrador e publicitário.
A marca e as ilustrações que irão representar a folia este ano em toda a mídia, outdoor, paineis e anúncios contam com cores vivas e marcantes e traços autorais. “O conceito inicial da marca foi esse: ‘movimento e energia’. Eu busquei fazer uma marca que representasse movimento, pois eu acho que tem muito a ver com o Axé Music, e que tivesse uma combinação de cores que passasse essa energia que a música baiana permitiu não só para aqui, mas para o Brasil inteiro”, explicou.
Além da representação do movimento e da energia, Pedrinho também imprimiu características do seu trabalho, através da produção de uma tipologia própria e da composição da arte.
“Cada letra tem uma composição monocromática. O “a” da palavra axé, por exemplo, tem três tons de vermelho dentro; o “x” tem três tons de verde; o “m” da palavra music tem três tons de lilás. Isso aí dá até uma elegância na tipologia. Ao mesmo tempo que é carnavalesco, aí já é uma coisa mais minha, tem uma elegância, um charme. Cada letra é como se representasse uma fantasia que eu fiz, porque se eu pego a fantasia de um bloco, geralmente eu predomino uma cor só para dar conjunto ao bloco. Cada letra é como uma síntese do que eu fiz esses anos todos”.
O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, destaca que a marca do Carnaval, este ano, não poderia deixar de ser uma homenagem aos 40 anos de Axé Music e das contribuições do gênero para o Carnaval de Salvador neste período. “A marca tem muito movimento, muita energia, muita cor e representa muito bem a alegria, a descontração e a energia que o Carnaval de Salvador emite para o Brasil e para o mundo”.
A secretária de Comunicação da Prefeitura, Renata Vidal, afirma que a marca do Carnaval tem duas importâncias enormes. “Primeiro que, como toda marca, ela tem que trazer um DNA, contar uma história, dizer o que ela representa. Não é simplesmente uma marca gráfica, ela traz uma identidade e uma representação. Imagine a responsabilidade quando se fala de um Carnaval de Salvador, da importância da concepção dessa marca do ponto de vista representativo”, ressalta.
Ela lembra que a outra importância é que a marca do Carnaval de Salvador traz conceitos criativos que se desdobram em muitas entregas de comunicação da Prefeitura. “Tudo deve ser feito com harmonia, sendo um carnaval colorido, uma marca que está presente e veste toda a cidade, que apoia patrocinadores, que sinaliza, então ela tem realmente uma importância muito grande, ao pensar que ela se desdobra nessa necessidade que o Carnaval traz de comunicar com a população a Prefeitura e os seus serviços”, salienta.
“Filho da Folia”
Com infância nos Barris, Pedrinho da Rocha, de 67 anos, via o Carnaval na rua onde viveu. Havia Carnaval em alguns bairros do Centro em 1960, a exemplo do próprio bairro dos Barris, Nazaré, Garcia e 2 de Julho. Os trios se encontravam na Avenida Sete de Setembro, que virava um grande palco.
“Quando eu tinha 13, 14 anos, fizemos fantasia com sacos de linhagem e saímos com um cordão e uns batuqueiros, com uns dez meninos pela rua. Foi um sábado de Carnaval. Na época havia carros na avenida. Minha mãe fantasiava a gente. E nós brincávamos no meio da Avenida Sete, meninos. Tudo o que eu fiz na minha vida e que faço até hoje tem essa memória. Não que eu queira, é inconsciente”.
Ele define o Axé Music como uma forma de o baiano brincar e curtir o Carnaval. “A ideia é que todo esse mundo que a gente chama de Axé reúne vários ritmos. Dentro do que a gente chama de Axé Music há o ijexá, o samba-reggae, o frevo, o pagode, o galope e o rock, que fez parte por muitos anos do trio elétrico. Há uma ilustração que eu fiz para o Carnaval de Salvador que para mim é a mais sintética de tudo isso aí, que é um trio com um liquidificador em cima, com vários ritmos entrando e saindo em forma de Axé Music. Eu até brinco dizendo que na verdade Axé Music não é um ritmo, é só a forma com que o baiano dança ou brinca”.
A digital influencer Carol Peixinho se declarou para o namorado, o cantor Thiaguinho, neste sábado (11). No dia em que o artista completa 40 anos, a baiana postou um vídeo nas redes sociais reunindo os melhores momentos do casal.
“É maravilhoso olhar pro lado e encontrar você!!! E mais maravilhoso ainda é te ver tão feliz, leve, se cuidando, evoluindo, realizado, curtindo a vida, focado nos seus projetos”, escreveu Carol.
Thiaguinho e Carol Peixeinho assumiram publicamente o namoro em fevereiro do ano passado.
“Super honra dividir a vida com um homem humano, divertidíssimo, sensível, paciente, amigo, de alma boa, talentoso, parceiro, honesto, generoso. Que cara massa você é!!!”, declarou a influenciadora baiana.
Para celebrar seus 40 anos de trajetória, o cantor e compositor baiano Lazzo Matumbi lança seu nono disco, intitulado “ÀJÒ”, no dia 30 de julho nas plataformas digitais. Àjò é uma palavra de origem iorubá, cuja tradução para algumas etnias africanas significa “jornada”. No Brasil Àjò adquiriu um significado diferente da Nigéria. Para a comunidade negra e para a luta antirracista se traduziu como união.
No repertório, canções autorais inéditas e releituras de canções próprias como uma nova roupagem para “Djamila” (Lazzo Matumbi/Ray César) – que em 1981 foi batizada com o título de “Salve a Jamaica”, e também a música “14 de maio”, que reflete as mazelas da abolição no Brasil. O disco conta ainda com as participações das cantoras Larissa Luz, Luedji Luna, do maestro Bira Marques e do rapper BNegão. A produção do projeto é da Giro Planejamento Cultural em parceria com a produtora Júlia Maia.
“Esse é um disco de resgate dos meus 40 anos de caminhada, onde trago as experiências vividas, reflexões e acolhimentos adquirido ao longo da minha trajetória. Através da minha Ancestralidade chego aos dias de hoje, agasalhado pela música com o mesmo carinho, respeito e tranquilidade para preparar um material livre das exigências mercadológicas. Com a satisfação da alma, deixando fluir o que de melhor eu possa oferecer para chegar aos corações de quem sempre adubou com carinho e aplausos de emoção a minha história musical e cada peça esculpida na passarela dos sonhos. Trago nesse disco, desde a primeira música gravada, no início da minha carreira, até as mais novas inspirações construídas no leito do meu silêncio, a sós ou em parcerias com novos e antigos amigos; na intenção de retratar um pouco do sonhador preocupado na construção de um mundo melhor e mais justo para todos na busca incansável do respeito às diferenças, do amor e da paz, através das canções”, explica Lazzo.
No dia 31 de julho, o artista faz também um live show, com a participação do do guitarrista e multi-instrumentista Felipe Guedes (co-produtor musical do disco), no Youtube. Ainda no mesmo mês está previsto o lançamento do videoclipe da música “14 de Maio”, parceria de Lazzo com Jorge Portugal, que se tornou um dos hinos das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra. A direção do clipe é assinada por Urânia Munzanzu.
Dentro da programação comemorativa pelas quatro décadas do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), foi lançada uma uma ação com a participação do público.
Depois de registrar declarações dos bailarinos e da equipe que trabalhou com a companhia, o projeto “BTCA Momento 40” pretende colher depoimentos para incorporar momentos afetivos dos espectadores.
Os admiradores do BTCA poderão enviar vídeos com duração de até dois minutos, nos quais relatam experiências marcantes vividas em torno desta que é a primeira companhia oficial de dança do Norte-Nordeste. O material deve ser endereçado ao e-mail: [email protected].
Após passarem por curadoria, os vídeos selecionados entrarão na programação de homenagens que ocupam as plataformas digitais do BTCA.
Para marcar os 40 anos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), será exibido, no dia 4 de abril, o documentário “Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves”, dentro do projeto Domingo no TCA.
Dirigido por Giovani Lima, o filme vai ao ar a partir das 11h, no canal do Teatro Castro Alves no YouTube (www.youtube.com/teatrocastroalvesoficial), e seguirá disponível até a sexta-feira (9), quando conclui sua temporada com exibição na TVE Bahia, às 21h.
Em 90 minutos, o documentário acompanha a trajetória da primeira companhia oficial de dança do Norte-Nordeste. “Memórias em Movimento” parte da contextualização da cena artística do final dos anos 1970, abordando a força da dança como expressão e o que representou o surgimento do BTCA para a cultura local, com a consolidação de um cenário de profissionalização em dança.
O filme tem produção da Malagueta Filmes, com roteiro de Eduardo Costa, direção de fotografia de Rogério Sampaio, montagem de Xande Mendonça, trilha sonora de Luizinho Assis e produção executiva de Cid Andrade, Gabriel Pires e Aline Fontes. A obra foi produzida para o Canal Curta!, financiada pela Ancine através do FSA/BRDE.
Como resultado das atividades realizadas online durante 2020, o Laboratório BTCA de Criação e Realização em Artes Cênicas (LAB BTCA) lança um vídeo, neste domingo (28), às 18h. O audiovisual tem como tema o aniversário de 40 anos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), celebrado em 1º de abril, e será divulgado no Youtube (clique aqui).
“O enfoque é os 40 anos de fundação do Balé Teatro Castro Alves. Estamos fazendo uma homenagem aos quatro bailarinos que foram fundadores do BTCA e ainda estão em atividade na companhia: Paullo Fonseca, Evandro Macedo, Konstanze Mello e Anna Paula Drehmer”, explica Sylvan Barbosa, bailarino mediador do LAB BTCA em 2020.
No vídeo, os bailarinos contam histórias interessantes que aconteceram no primeiro ano de funcionamento da companhia, em 1981. “Num primeiro momento, eles participaram separadamente de lives e, depois, em conjunto, foram entrevistados todos juntos”, diz Barbosa, sobre a captação de imagens.
Após receber uma enxurrada de mensagens de admiradores ávidos por saber a “fórmula” para manter a jovialidade, a cantora e compositora Ana Cañas resolveu dividir com os fãs os hábitos que costuma praticar.
“Completei 40 anos e muita gente me escreveu dizendo não acreditar. Uns pediram até foto do RG (risos). Brincadeiras à parte, fiquei lisonjeada com o carinho que recebi de vocês. Alguns me perguntaram se existiria um ‘segredo’ para uma fonte da juventude (risos). Longe de querer ditar qualquer regra mas pensando nisso, vou compartilhar com vocês alguns hábitos que tenho”, contextualizou a artista, que fez 40 anos no dia 14 de setembro.
A primeira coisa destacada por Ana Cañas foi ter sempre colocado à frente de tudo a questão da saúde. “Isso significa escolhas diárias - pequenas muitas vezes, mas que somadas têm um impacto grande. Escolher alimentos sem agrotóxicos, naturais, não industriais e orgânicos de preferência. Isso liberta seu corpo de muitos venenos que, a longo prazo, podem causar doenças’, contou a cantora, revelando também que costuma praticar exercícios diariamente.
“Vale tudo, mas de preferência algo que lhe traga bem estar e que seja bastante prazeroso. Eu prefiro praticar ao ar livre, em contato com a natureza. Comecei a yoga há 1 ano, corro há 7, caminhadas e bicicleta”, revela a artista, lembrando que também usa protetor solar diariamente e “um creminho ou outro” indicado pela dermatologista.
Ana Cañas diz ainda que para se manter saudável e jovem pratica a meditação, que segundo ela “diminui bastante o stress, a ansiedade e a angústia - ainda mais nessa quarentena em que estamos há meses sem trabalhar ou viajar”. Outra conquista importante citada pela cantora foi deixar o vício do cigarro, classificada por ela como uma “batalha” que travou por muitos anos. “Senti que isso melhorou minha saúde como um todo, mas também (e significativamente) a minha pele”, contou.
“E por fim, alegria gente! Bom humor, leveza e gratidão. Eu realmente acredito que tudo isso nos ajuda a ‘rejuvenescer’. A manter a mente aberta e não sofrer tanto com os apegos da vida material. Já passei por tantos altos e baixos na vida que aprendi, depois de quatro décadas, que relaxar e deixar fluir é o melhor caminho. A inteligência do universo sempre orquestrará as coisas da melhor maneira. Independente do seu ‘querer’. Apenas agradeça e faça o melhor que puder. Empatia e energias positivas”, pondera Ana Canãs, destacando mais uma vez que seu texto não tem como proposta ser uma “cartilha” ou “manual”. “Apenas um jeito de levar a vida que hoje, me faz feliz. E acho que cada um encontra o seu, né? Espero que você gostem porque muita gente me perguntou isso”, concluiu a cantora, que prepara o lançamento um disco com repertório de Belchior (clique aqui e saiba mais).
Veja alguns comentários dos fãs:
esses dias eu descobri que a Ana Cañas tem 40 anos e tô quase indo na dm pedir foto da identidade dela, pq não é possível pic.twitter.com/1iHJX6kopi
— ?????????? ????????? (@_westphol) September 18, 2020
Ana Cañas tá fazendo 40 anos e meu cérebro simplesmente derreteu com a informação, não é possível
— Sushi (@_erickl) September 14, 2020
imagina chegar aos 40 anos perfeita como Ana cañas?
— lerli (@ovodoseubolo) September 24, 2020
Ow @amandette @JuPeriscinotto como assim a Ana Cañas tem 40 anos, gente??? Céloko passem já o segredo daquela pele
— Debora (@deborajotta) September 29, 2020
jesus a ana cañas fez 40 anos mas mal parece q ela chegou nos 30
— mulher capaz de abrir espacates (@julhabruno) September 17, 2020
Em 40 anos de história a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) foi espaço de partilha e crescimento de várias pessoas. Essas histórias paralelas são o tema central da terceira edição do e-book “Com a Palavra”, produzido pela Assessoria de Comunicação da Universidade. Produzido pela Assessoria de Comunicação da Uesb, o volume traz as narrativas de 27 egressos que passaram pelos cursos de graduação ou pós-graduação da instituição.
Com o título “Profissionais: histórias e realizações de egressos da Uesb”, o material é dividido em quatro capítulos: “O início”, “Docência”, “Ciência, Tecnologia e Inovação” e “Público e Social”. Ao longo das trajetórias de cada uma das pessoas que passaram pelos campi da Universidade, o leitor poderá acompanhar também um pedaço da história de quatro décadas escritas nas cidades de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista.
Ainda é possível conferir textos inéditos escritos por duas profissionais formadas na Uesb. Na coluna “Licença Poética”, a jornalista Sâmia Louise apresenta uma crônica repleta de lembranças dos tempos na Universidade.
Já o espaço de “Memórias” da edição foi dedicado aos ex-estudantes Daniela Santana e Moabe Mattos (in memoriam), por meio de um texto escrito por Tátilla Putumujú, colega deles durante o período do Mestrado em Bioquímica e Biologia Molecular.
Isolada voluntariamente em sua casa há 8 anos, junto com os animais, as plantas e o marido, Roberto de Carvalho, a quem ela prefere chamar sempre de namorado, Rita Lee decidiu entrar na moda das lives durante essa quarentena obrigatória para conter a pandemia do novo coronavírus.
A cantora realizará um bate-papo ao vivo, nesta quinta-feira (7), a partir das 19h30, para falar sobre os 40 anos do disco “Lança Perfume”. O encontro virtual será mediado por Guilherme Samora e terá a participação especial de Mel Lisboa, Pedro Bial, Rita Cadillac e Ronnie Von.
A transmissão será feita pela conta oficial da artista no Instagram: @litaree_real.
Após anunciar uma “atualização” de nome da banda (clique aqui), o Roupa Nova revelou, nesta terça-feira (28), que a mudança na verdade se tratava de uma ação de marketing para divulgar uma marca de produto de limpeza.
“Galera, nós só temos a agradecer cada um de vocês pela participação, envolvimento e engajamento nessa troca de nome da banda, adoramos essa repercussão”, publicou a banda, nas redes sociais, destacando que “tudo não passou de uma grande homenagem” feita pela empresa para comemorar os 40 anos do grupo.
Apesar de venderem a ideia como uma ação divertida, para algumas pessoas na internet a iniciativa foi previsível e não teve tanta graça assim. "Aquele merchandising nada a ver. Bora focar na música", comentou um fã da banda."Não me diverti não!Mas valeu a homenagem! Continuo fã e agora aliviada. Ufa! Continuem com saúde, alegria e sucesso por muitos anos mais!", disse outra.
Achei essa mudança desnecessária. Pra falar a verdade, bem sem noção querer chamar a atenção assim.
— Vanessa Avelar (@VanessaAvelar16) January 28, 2020
Então quer dizer que a mudança de nome do Roupa Nova era só ação de marketing com empresa de amaciante... ah, vai tomar no cu
— Beatriz Aurora Rincón (@renan_costaz) January 28, 2020
Sabia que o lance do Roupa Nova era publicidade, como o da Cláudia Leitte, estava muito tosco para ser verdade pic.twitter.com/omsAqg8HDk
— ???????????????? ???????? ????????????????????????... (@viciadaemcaju) January 28, 2020
Natural de Salvador, a autora Gláucia Lemos é a grande homenageada da nona edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). A mesa estrelada por ela será na noite de sábado (26), no Claustro do Convento do Carmo.
Pela primeira vez na curadoria da festa, a professora Kátia Borges destaca o fato de a homenageam coincidir com o ano em que a escritora completa mais uma década em exercício. "Quando a gente foi falar com ela, a gente descobriu que ela está completando 40 anos de literatura. Então, a Flica chegou pra ela como parte das comemorações pelos 40 anos", declarou Kátia, ao comentar a coincidência com o Bahia Notícias.
A curadora explica que a autora foi consagrada com a homenagem pela versatilidade que apresenta ao longo de sua carreira. Gláucia publicou 40 livros, sendo 20 infanto-juvenis, e tem quatro de seus romances premiados. "Ela tem reconhecimento nacional e nunca parou de publicar", frisa a curadora.
A escritora baiana será a única autora na nona mesa da Flica, chamada de "Contemplação, criação e mergulhos". Previsto para acontecer às 20h de sábado, o bate-papo será mediado por Carlos Ribeiro.
No mais, a programação da festa teve início na noite de quinta (24) e segue até domingo com mesas literárias e apresentações artísticas nos diversos espaços da Flica em Cachoeira (saiba mais aqui).
O Olodum, que nesta quinta-feira (25), celebra seus 40 anos de trajetória, organiza uma programação especial para marcar a data.
No dia do aniversário em si, 25 de abril, o Olodum apresenta as campanhas Paz Absoluta e 28 Anos da Casa do Olodum. Às 14h, a banda e escola Olodum fazem um desfile cívico pelas ruas do Pelourinho, culminando com a projeção de áudiovisual da nova TV Olodum e coquetel de encerramento.
No domingo, dia 28, a partir das 14h, a banda apresenta o show Festa de Aniversário “Olodum 40 Anos & Convidados”, na Praça Tereza Batista, Pelourinho. O evento terá participação especial de Jau, ex-integrante da banda e o Adão Negro. O show também marca o lançamento do tema de 2020 do Bloco.
Na segunda-feira, dia 29, às 10h, será afixada uma placa em Homenagem aos Coordenadores e Professores da Escola Olodum, com a presenta do Ministro das Relações Exteriores da Alemanha.
A Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba) sediará, nesta quinta-feira (13), a partir das 17h, o debate "Resistir e Esperançar: Diálogos sobre democracia em tempos de crise". A discussão terá como foco os 40 anos da assinatura do Ato Institucional nº5 - AI-5, que extinguiu liberdades civis e autorizou a fase mais violenta da repressão promovida pela ditadura militar no Brasil.
O debate, que abordará três eixos: "ativismo e movimentos sociais", "liberdade de expressão e produção do conhecimento"; e "avanço do fundamentalismo religioso e influência da religião nas eleições”, contará com a participação de João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; Lusmarina Garcia, teóloga e ativista dos direitos humanos; Marizelha Lopes, do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais; e Rosane Borges, escritora e jornalista, articulista da revista Carta Capital. A mediação ficará a cargo do filósofo e reitor da Ufba, João Carlos Salles.
O evento é uma ação conjunta da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese) e da Ufba, com apoio da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong).
Para comemorar seus 40 anos de carreira, o dramaturgo, performer, diretor e cenógrafo Paulo Paiva estreia o monólogo “Idajo”, nesta sexta-feira (7), às 19h, no Espaço Cultural Barroquinha, em Salvador. A peça segue em cartaz de sexta-feira a domingo, até o dia 16 de dezembro.
A montagem discute a Justiça e os princípios de inocência, a partir de uma tragédia: em uma Bahia pós-apocalíptica e funcionando como Estado autônomo da Federação, cinco homens são soterrados e, para que possam sobreviver até à chegada do resgate, um deles terá que ser sacrificado e servir de alimento para os demais, a partir de um sorteio.
Depois de 32 dias os sobreviventes são resgatados e são acusados de canibalismo e homicídio, sendo condenados à forca. Eles, no entanto, recorrem à Corte do presidente-ministro da Casa de Xangô, representada pelos orixás Ossanha, Oxumaré, Nanã e Oxum. “Trata-se de um embate entre os diferentes pontos de vista dos quatro juízes representantes de diversas correntes, num interessante exercício de argumentação calcado na defesa do direito natural, principalmente por parte do juiz da Casa de Ossanha, ligado ao positivismo estrito. Por sua vez, a juíza da Casa de Nanã, é ‘kelseniana’, enquanto a magistrada da casa de Oxum tem uma visão moderada, além do non liquet representado pelo juiz da Casa de Oxumaré”, explica Paiva.
SERVIÇO
O QUÊ: “Idajo”
QUANDO: Sexta a domingo, 7 a 16 de dezembro, às 19h
ONDE: Espaço Cultural da Barroquinha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
O grupo A Cor do Som irá comemorar seus 40 anos de lançando um novo álbum e realizando um show na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no dia 23 de setembro, às 19h. A banda formada por Armandinho, Dadi, Mú Carvalho, Gustavo Schroeter e Ary Dias traz em seu novo trabalho cinco canções novas e sete regravações de clássicos dos seus primeiros álbuns. Além disso, contam com participações especiais de Gilberto Gil, Roupa Nova, Samuel Rosa, Lulu Santos, Djavan, Moska, Flávio Venturini e Natiruts. Após o grupo lançar dois discos instrumentais, “A Cor do Som” (1977) e “Ao vivo” (registro do show no Festival de Jazz de Montreux , em julho de 1978), as portas se abriram de vez para o grupo quando Armandinho, Dadi e Mú também assumiram os microfones. Os ingressos custam R$ 80 a inteira e R$ 40 a meia entrada para a pista e R$ 160 inteira e R$ 80 a meia entrada para o camarote.
SERVIÇO
O QUÊ: A Cor do Som – 40 anos
QUANDO: Domingo, 23 de setembro, às 19h
ONDE: Concha Acústica do TCA, Campo Grande, Salvador-BA
VALOR: R$ 80/R$ 40 (pista – primeiro lote), R$ 100/R$ 50 (pista – segundo lote) e R$ 160/R$ 80 (camarote – preço único)
O cantor e ex-vocalista da segunda formação da banda Dominó, Ricardo Phalamesca – conhecido como Ricardo Bueno –, morreu aos 40 anos, nesta quinta-feira (16), em São Paulo. De acordo com informações do G1, o artista foi internado no Hospital Municipal Ermelino Matarazzo, no dia 7 de novembro, para tratar um problema odontológico, e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele morreu em consequência de septicemia [infecção generalizada] causada por um abcesso odontogênico. O corpo de Ricardo Bueno foi sepultado no Cemitério Vila Formosa, nesta sexta-feira (17). Sucesso nos anos 1990, com o Dominó, desde 2000, ele formava uma dupla sertaneja com amigo de infância, Wander Ávila.
O cantor e compositor paulista Guilherme Arantes, que no ano passado lançou gratuitamente na internet um box comemorativo que reúne 21 CDs e um documentário (clique aqui), fez um desabafo em suas redes sociais, a respeito da pirataria. “O que fazer, se por toda parte os piratas tomaram conta do País?”, indagou o artista em uma postagem, nesta terça-feira (20). “Fui fazer shows no Ceará, esta semana, e me deparei - nos locais dos shows- com a venda descarada de um DVD ‘meu’, com as ‘Histórias’ dos meus 40 anos, que estão disponibilizadas gratuitamente no meu canal, e mais uma montanha de MP3s anexados, num produto PIRATAÇO que inclusive traz descaradamente dados de fábrica, da reprodução desautorizada, etc..., fazendo de conta, dando a ‘impressão de legalidade’”, contou o artista, dizendo ainda que o público “comprou em peso” o material pirata e pediram para autografa-lo. “São trouxas, mas na hora de me pedirem pra autografar ‘aquilo’, quem se sente chamado de ‘trouxa’ sou eu : Tô fora! Já vou avisando que não vou ficar ajudando a pilantragem a faturar com a ingenuidade dos fãs”, declarou Guilherme Arantes, destacando o fato de “um material generoso, autobiográfico e musical de primeira qualidade, gratuito” se transformar em um “DVD oportunista”. “Eu poderia chamar a polícia e mandar prender. mas são uns coitados miseráveis. Miserável é quem compra também...”, acrescentou o artista, revelando que também usa programas baratos para gravar vídeos de internet, embora não os transforme em produto. Ele disse ainda que é “um ávido consumidor de programas e conteúdos legais, pagos, sendo sempre bem atendido, com direito a ‘upgrades’ e ofertas de fidelização”. Atribuindo a pirataria à “cidadania moderna”, Guilherme Arantes avaliou que “nem todos estão preparados” e que tal comportamento é uma questão de cultura. “Fazer o quê? Processar? Quem? Onde? Pra ser julgado quando? Êta Brasilzão véio de guerra!”, concluiu o artista.
O cantor, compositor e diretor Oswaldo Montenegro desembarca em Salvador no dia 14 de julho, com o show “Nossas Histórias”, em comemoração aos seus 40 anos de carreira. A apresentação será realizada na sala principal do Teatro Castro Alves, a partir das 21h, com ingressos de R$ 40 a R$ 130. No repertório, o artista interpretará sucessos como “Bandolins”, “Lua e Flor”, “Metade”, “Estrada Nova”, “A Lista” e “Intuição”, além de canções mais recentes, como “A vida quis assim”, “A porta da alegria”, “Eu quero ser feliz agora”, “Me ensina a escrever”, “Sim” (trilha do seu novo filme “O perfume da memória”) e “A lógica da criação” (trilha do seu segundo longa, “Solidões”). As entradas podem ser adquiridas na bilheteria do Teatro, nos SACs Barra e Bela Vista e através da internet (clique aqui).
SERVIÇO
O QUÊ: Oswaldo Montenegro – Nossas Histórias
QUANDO: Sexta-feira, 14 de julho, às 21h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves - Salvador
VALOR: R$130 (inteira) e R$ 65 (meia) das filas A a P | R$100 (inteira) e R$ 50 (meia) das filas Q a Z6 | R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) das filas Z7 a Z1
Guilherme Arantes mora na Bahia e tem um estúdio em Barra do Jacuípe. O cantor vai fazer uma apresentação única em voz e piano, garantindo um show intimista a quem for assistir à celebração.
Hoje, a companhia é dirigida por Lutz Förster (60). Assim como Pina, Förster também teve dificuldades em aceitar o cargo. Sua tarefa é mais do que complexa: manter o legado lendário da companhia e, ao mesmo tempo, criar espaço para o novo.
Uma reorientação artística é um grande desafio. Förster não gosta de dizer publicamente como ela será realizada, mas apenas que seu objetivo é "encontrar o equilíbrio entre manter o legado de Pina e ao mesmo tempo levar a companhia por um novo caminho, não se esquecendo do começo de Pina e de sua coragem em inovar".
Förster, que também atua como professor na Universidade de Arte de Folkwang, em Essen, se juntou à companhia como bailarino em 1975. Agora, é responsável pela temporada de aniversário da companhia, que inclui uma retrospectiva do trabalho de Pina Bausch. A temporada começou com Palermo Palermo, de 1989, uma das muitas peças que Bausch criou no exterior. O espetáculo foi inspirado na cidade italiana de Palermo e em seus habitantes. Bausch desenvolveu uma série de peças ligadas a locais fora da Alemanha: Palermo, Roma, São Paulo, Santiago, Saitama, Istambul, Hong Kong e Los Angeles. Isso também contribuiu para seu sucesso internacional. "Eu admiro Pina cada vez mais. Ela criou algo universal que cativa o público de todo o mundo", afirma Förster. Também durante a temporada de aniversário, o Tanztheater Wuppertal vai excursionar pelo mundo: diversos países europeus, Japão, Coreia, Hong Kong, Canadá. As informações são da Folha de S. Paulo.
Nesta terça-feira (13), os repórteres localizaram os não tão mais meninos Tonho e Cacau. Para a busca, uma das únicas referências dos repórteres tratava-se de um indicação imprecisa : o clique foi feito por Cafi a caminho da fazenda da família de um dos letristas do disco, Ronaldo Bastos. Depois disso, nunca mais haviam sido vistos. Com reproduções ampliadas da fotografia, a dupla de repórteres conversou com mais de 50 moradores da região. Após muita procura, uma das entrevistadas não hesitou quanto à identidade dos garotos . Com isso, o trabalho passou a ser não só localizá-los, mas promover o inédito reencontro. No final da semana passada, Tonho e Cacau, ou José Antônio Rimes, 47 anos, recompositor de mercadorias de supermercado, "o menino branquinho do disco" - como ficou conhecido - e Antônio Carlos Rosa de Oliveira, de 48 anos, jardineiro e pintor toparam reviver a foto de 40 anos atrás. A dupla manteve a forte amizade até os 20 anos, quando se mudaram para bairros distantes. Considera-se que os principais participantes do Clube tenham sido Tavinho Moura, Wagner Tiso, Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Toninho Horta, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Fernando Brant e os integrantes do 14 Bis. Em comemoração aos 50 anos de carreira de Milton Nascimento, o cantor fará uma turnê pelo país acompanhado de Lô Borges. Salvador receberá dois shows.
SERVIÇO
Alcione – Show Duas Faces
Onde: Concha Acústica do TCA
Quando: 1º de Abril, às 19h
Ingressos: R$60 (inteira) R$30 (meia)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.