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1a vice
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) adiou, mais uma vez, a eleição para a 1ª vice-presidência da Casa após os deputados do PT não entrarem em acordo em relação à candidatura para o cargo. O entrave está entre os deputados Fátima Nunes (PT), indicada pela bancada petista, e Júnior Muniz (PT), que visa lançar sua candidatura independente. A votação estava marcada para esta terça-feira (1º) e foi adiada pela terceira vez.
A expectativa é que a eleição agora ocorra na terça da próxima semana, no dia 8 de abril. A intenção é de que haja uma candidatura única para que não haja “desgaste” em um processo eleitoral entre membros do mesmo partido. Apesar da expectativa de que a votação ocorra no dia 8, não é uma garantia, visto que no Regimento Interno não prevê um período limite para convocação de eleições.
Segundo relato de um deputado da bancada do PT ao Bahia Notícias, Júnior Muniz não abriu mão da oportunidade de disputar o cargo. Ele contou que, neste momento, está descartada também a possibilidade de retirar a candidatura de Fátima Nunes, visto que já havia um acordo para que ela assumisse a cadeira.
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Além disso, ao longo da sessão, o parlamentar Radiosvaldo Costa (PT), afirmou que o nome da deputada possui aval da executiva estadual do PT. Em discurso, ele disse que a escolha por Fátima Nunes ocorreu em diálogo dentro do partido e ressaltou que a indicação da legisladora foi feita de forma unânime.
Apesar de contar com o apoio do diretório petista, Muniz possui a “vantagem” de transitar por mais espaços dentro da Casa, incluindo com parlamentares da oposição. Na semana passada, o deputado chegou a afirmar que a sessão foi suspensa por “medo” dos apoiadores de Fátima pela possibilidade dela não obter êxito na disputa.
O imbróglio envolvendo o Processo de Eleição Direta (PED) para a executiva estadual do Partido dos Trabalhadores na Bahia (PT-BA) teria “contaminado” os deputados estaduais da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A sessão desta quarta-feira (26) foi marcada por embates entre Júnior Muniz (PT) e Fátima Nunes (PT), que almejam o cargo de 1º vice-presidente da Casa.
Segundo relatou um deputado petista, as intrigas que envolvem o PED do PT travou as conversas por um consenso na bancada do PT na AL-BA. O parlamentar chegou a afirmar que o líder do governo na Casa, Rosemberg Pinto (PT), estaria “comprando briga” com o ministro da Casa Civil Rui Costa, por conta do processo eleitoral do partido.
Em conversa com a imprensa, Rosemberg, no entanto, negou qualquer possibilidade do PED estar “contaminando” as conversas da AL-BA. Na oportunidade, o líder do governo argumentou que Muniz e Fátima, normalmente, não possuem relações diretas com a eleição petista. Assim, segundo ele, não haveria como os imbróglios se misturarem.
“Não acho que não. Até porque tanto o Júnior quanto o Fátima não tem essa vinculação orgânica do ponto de vista da disputa eleitoral. Nunca vi nenhum dos dois na linha de frente de disputa para a direção partidária. Então, acho que isso não tem nenhum reflexo”, afirmou Rosemberg.
Nesta quarta, a sessão foi suspensa sob a alegação de que o PT precisaria encontrar um consenso entre os seus dois candidatos. A presidente Ivana Bastos (PSD), que já declarou apoio a Fátima Nunes, tem defendido a tese de uma candidatura única para a 1ª vice, a fim de evitar um desgaste com um processo eleitoral.
Outro parlamentar petista afirmou que acredita no recuo de Muniz para o cargo, visto que Fátima Nunes possui o apoio declarado de Ivana Bastos. Segundo ele, a “pressão” da presidência pode ser um fator decisivo para a desistência da candidatura. O deputado do PT também contou que os entraves podem estar sendo realizados visando um benefício na próxima eleição da Mesa Diretora.
A CONFUSÃO DO PED
A disputa pelo comando do PT da Bahia se transformou em mais um capítulo do embate político entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, deixando o governador Jerônimo Rodrigues no meio do fogo cruzado. Com vetos de ambos os lados, a sucessão da presidência estadual do partido voltou à “estaca zero”, sem um nome de consenso definido para o PED.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o senador Jaques Wagner e o atual presidente do PT, Éden Valadares, vinham articulando a candidatura de Sandro Magalhães, presidente da sigla em Serrinha. No entanto, o movimento perdeu força após a intervenção do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que rejeitou a indicação. Segundo um membro do governo, mesmo com a articulação de Wagner, não foi suficiente para garantir o consenso.
Sandro, inclusive, foi nomeado para cargo de diretor da Fundação Pedro Calmon pelo governo do estado, o que impossibilita sua candidatura à presidência do PT-BA. O estatuto do partido impede que o presidente ocupe cargo público.
O BN recebeu informações de que o impasse cresceu quando Rui vetou Sandro, interpretando a escolha como uma indicação de Wagner, e sugeriu Júlio Pinheiro, ex-prefeito de Amargosa que deixou o cargo este ano após ter dois mandatos consecutivos. No entanto, a indicação de Júlio também não avançou, consolidando um cenário de indefinição.
A bancada do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) oficializou a indicação da deputada estadual Fátima Nunes (PT) para a 1ª vice-presidência da Casa em documento enviado nesta quarta-feira (26). Apesar de rumores, a expectativa é de candidatura única, com a parlamentar assumindo o cargo após passar por votação no mesmo dia.
O documento enviado à presidência da AL-BA foi assinado por todos os deputados do partido, exceto por Euclides Fernandes e Junior Muniz, que vem sendo ventilado como possível candidato, em embate com Fátima Nunes. Inicialmente, a ideia era de que a eleição fosse realizada na terça-feira (25), mas foi adiada após entraves nas tratativas.
Foto: Reprodução
A presidente da Assembleia, Ivana Bastos (PSD), visava construir um consenso em torno de Fátima Nunes, evitando possíveis desgastes com disputas pelo cargo. Todavia, o nome da petista sofria com resistência de parlamentares, principalmente da oposição. Apesar da oficialização da indicação, o documento não é uma certeza que ocorrerá a votação nesta quarta.
No dia 11 de março, Nunes confirmou que seria indicada à 1ª vice-presidência da AL-BA. Conforme noticiado pelo Bahia Notícias, um acordo entre os deputados permitiria que Fátima Nunes se tornasse a primeira vice-presidente sem a necessidade de convocar novas eleições.
“Quando fomos tomar posse, eu disse para a minha bancada que, até aquele presente momento, eu era a líder, mas que eu tinha interesse de participar da Mesa Diretora. Nosso companheiro se colocou como candidato, Rosenberg Pinto, e desse modo eu continuei ali no diálogo e terminei ficando na liderança. Com esse momento agora, que o nosso deputado Adolfo não continuou, Ivana Bastos trouxe para nós essa responsabilidade, porque a gente já vem nesse compromisso da proporcionalidade. A presidenta do PSD e a vice do PT”, contou.
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aguarda decisão do setor jurídico da Casa para ter uma definição sobre uma possível nova eleição para o cargo de primeiro vice-presidente. A cadeira ficará vaga quando a presidente Ivana Bastos (PSD) tomar efetivamente posse do comando da Casa.
Em ligação com o Bahia Notícias, a presidente Ivana Bastos, a qual está em viagem em João Pessoa, confirmou as informações e adiantou que a definição deve ocorrer nesta terça-feira (17), com a conclusão do setor jurídico.
Até o momento, os deputados da AL-BA divergem sobre a necessidade de uma nova eleição para o cargo de primeiro vice-presidente. Apesar disso, há quase uma unanimidade em torno de Fátima Nunes (PT) para ocupar a cadeira, fazendo com que o PT volte ao comando do cargo.
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Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, sobre a presidência, a expectativa é que Ivana tome posse no mesmo dia da possível nova eleição. Uma deputada contou à reportagem que a intenção é fazer com que o momento seja histórico, com duas mulheres comandando a AL-BA.
A Assembleia também aguardava a finalização do processo que acarretou o afastamento do ex-presidente Adolfo Menezes (PSD) para decidir a realização da nova votação. A ação no Supremo Tribunal Federal (STF) foi finalizada na noite da última quinta-feira (13).
A finalização de maneira mais rápida após Adolfo abdicar de acionar recurso na decisão que o afastou da presidência. O social democrata foi destituído do cargo no dia 10 de fevereiro, após liminar do ministro Gilmar Mendes. A decisão definitiva veio 27 de fevereiro, depois do STF formar maioria para afastar Adolfo do cargo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.