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Salvador possui 101 equipamentos tombados pelo Iphan com primeiros registros em 1938; veja lista

Por Mauricio Leiro

Salvador possui 101 equipamentos tombados pelo Iphan com primeiros registros em 1938; veja lista
Mosteiro e Igreja da Graça | Foto: Divulgação

A capital baiana não ficaria de fora do elevado número de processo de tombamento através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com a Bahia sendo o terceiro estado com maior acervo do país, Salvador é o município onde existem mais tombamentos: 101 ao total. 

 

Com os primeiros registros feitos pelo Iphan em 1938, entre equipamentos e acervos tombados estão o Convento e Igreja de Nossa Senhora da Lapa e o Convento Igreja do Desterro, Igreja Matriz de Monte Serrat, além do Mosteiro e Igreja da Graça. Os registros no livro de tombos do Iphan foram feitos a partir de março daquele ano. 

 

Teatro Castro Alves, tombado em 2003 | Foto: Iphan

 

Os últimos tombamentos em Salvador são datados dos anos 2000, sendo o último em 2008, com o tombamento da cidade, em seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico da Cidade Baixa. De 2002 até 2005 também foram tombados o Terreiro de Candomblé Ilê Axé Oxumaré, o Teatro Castro Alves, o Terreiro Tumba Junsara, além da Igreja de Nossa Senhora da Vitória e do seu acervo móvel e integrado. 

 


Terreiro de Candomblé Ilê Axé Oxumaré | Foto: Divulgação

 

Os números foram compilados pela Fiquem Sabendo, organização sem fins lucrativos especializada em transparência pública. A agência usou como gancho o acidente do dia 5 de fevereiro, quando parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, no Pelourinho, em Salvador, desabou durante horário de visitação.

 

Na capital baiana ainda se destacam o tombamento de quatro Fortes, sendo eles: Forte da Gamboa, Forte de Santa Maria, Forte de Santo Antônio da Barra e o Forte de São Marcelo. 

 

ACIDENTE MARCANTE
A turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, faleceu após o colapso estrutural que também deixou outras cinco pessoas feridas. Tombado como patrimônio histórico pelo Iphan, o templo é um dos principais exemplares do barroco brasileiro.

 

Um mês após parte do teto da igreja de São Francisco de Assis desabar, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) contratou uma empresa para execução de serviços emergenciais no templo religioso localizado no Pelourinho, em Salvador, e segue interditado pela Defesa Civil.

 

A lista fornecida pelo Iphan inclui mais de 2,5 mil itens em todo o Brasil, entre imóveis de diferentes tipos — de casarões a igrejas — além de conjuntos arquitetônicos e acervos documentais e artísticos. Entre os 298 registros mais antigos, estão bens tombados ainda em 1938, como a própria Igreja de São Francisco de Assis.