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Membro da equipe médica de Lula é filho de diretor do órgão que prendeu o presidente durante a ditadura

Por Redação

Médico Rogério Tuma, filho do ex-senador Romeu Tuma, responsável pelo departamento que prendeu o presidente Lula em 1980
Foto: Reprodução/Agência Senado

O médico Rogério Tuma, filho do ex-senador Romeu Tuma, esteve na equipe médica que cuidou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Hospital Sírio Libanês. O pai do médico chefiou o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo entre 1977 e 1982, período que abrange a prisão de Lula pelo departamento, em 1980.

 

Rogério Tuma esteve na equipe médica do presidente, que passou seis dias internado e passou por duas cirurgias para tratar uma hemorragia intracraniana.

 

O Dops era um dos principais órgãos de repressão da ditadura, e investigava, entre outras coisas, greves, como as lideradas por Lula quando ainda era líder sindical dos metalúrgicos na região do ABC paulista.

 

O presidente foi preso em 1980, sob a acusação de subversão e ficou preso por 31 dias na unidade chefiada por Romeu Tuma. O órgão foi extinto em 1983, e Tuma foi nomeado à superintendência paulista da Polícia Federal, chegando, depois, ao posto de diretor-geral da corporação.

 

Em 1994, Romeu Tuma foi eleito senador, reelegendo-se em 2002. Durante os dezesseis anos em que ficou no cargo, Tuma foi filiado ao PL, PSL, PFL, e, por fim, o PTB, que fazia parte da base de apoito presidente. Tuma faleceu em outubro de 2010, aos 79 anos, pouco antes de terminar o seu segundo mandato como senador por São Paulo.