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Galípolo circula pelo Senado para pedir apoio, mas presidente da CAE descarta sabatina na próxima semana

Por Edu Mota, de Brasília

Gabriel Galípolo circula pelo Senado para conversar com parlamentares
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser o próximo presidente do Banco Central, não será realizada no dia 10 de setembro, como queria o governo. A afirmação foi feita pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), ao final da reunião do colegiado nesta terça-feira (3). 

 

O indicado pelo governo para presidir o Banco Central esteva na manhã desta terça circulando pelos corredores do Senado, para se apresentar aos parlamentares. Galípolo andou pelo corredor de comissões e teve algumas conversas rápidas, entre elas com o líder do PL, Carlos Portinho (RJ). 

 

A mensagem do Palácio do Planalto com a indicação de Gabriel Galípolo ao BC chegou ao Senado nesta segunda. O governo vinha negociando com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos fosse realizada na próxima terça (10), na semana que será realizado provavelmente o último período de esforço concentrado antes das eleições municipais de 6 de outubro. 

 

O presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso, não explicou porque negou a realização da sabatina na data que vinha sendo requisitada pelo governo. Há a possibilidade de uma conversa reservada entre Vanderlan e o presidente do Senado ainda nesta terça, para negociação de uma data para que Galípolo seja sabatinado pelos senadores. 

 

Se não for realizada no dia 10, a sabatina também dificilmente poderá acontecer na semana seguinte. Isto porque a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC para definição da taxa Selic será reallizada nos dias 17 e 18. Galípolo, como membro do Copom, participará dos dois dias da reunião e não poderá ser sabatinado nestas datas. 

 

Indicado pelo presidente Lula, Gabriel Galípolo, que atualmente é o diretor de Política Monetária do Banco Central, vai substituir Roberto Campos Neto, que tem mandato até o fim deste ano. A indicação precisa passar inicialmente pela sabatina e depois aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos, e posteriormente o nome do futuro presidente do BC tem que ser aprovado no Plenário do Senado.

 

Natural de São Paulo (SP), Gabriel Galípolo tem 42 anos e foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no início da gestão de Fernando Haddad. Ele tem graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), já atuou como professor universitário (2006 a 2012) e foi presidente do Banco Fator (2017 a 2021).