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'Qualquer candidato ao Senado tem direito de escolher o seu suplente', diz Otto Alencar

Por Mauricio Leiro

'Qualquer candidato ao Senado tem direito de escolher o seu suplente', diz Otto Alencar
Foto: Mauro Akin Nassor/Ag Haack/Bahia Notícias

O senador Otto Alencar (PSD) reivindicou participar da discussão para indicar o nome para a suplência em sua candidatura. O PT já deu indicativos que pretende ocupar a vaga de suplente de Otto para aplicar uma estratégia eleitoral (reveja aqui). 

 

"Por enquanto não tenho nenhuma decisão tomada. Estou vendo nota pela imprensa, um mínimo que um candidato a senador tem que ser é consultado. É o mínimo. Eu estou aguardando algumas avaliações que eu mesmo estou fazendo. Na hora certa iremos definir. Eu não tenho ainda o nome. Qualquer candidato ao Senado tem direito de escolher o seu suplente, claro, que não fará isso sem conversar com as lideranças do grupo, com Rui e Wagner. Mas é um direito meu. Leio na imprensa e sequer fui consultado", apontou Otto. 

 

A movimentação petista indica que existe uma preocupação de fortalecer em alguma região que a legenda "tenha mais dificuldade", incluindo as regiões Oeste e Extremo-sul, onde os também pré-candidatos ao governo, ACM Neto (União) e João Roma (PL) têm boas bases de voto. Dessa forma, o Bahia Notícias apurou que um nome petista dessas regiões pode ser escolhido para ser o suplente de Otto, aumentando o apelo da chapa encabeçada por Jerônimo Rodrigues nas localidades. 

 

Em meio às discussões nos bastidores das legendas, o deputado federal Valmir Assunção (PT) já indicou que tem sua preferida: Fernanda Silva (PT), ex-prefeita de Uruçuca (reveja aqui). Outro nome cogitado para ocupar o espaço é o do vereador e líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, Augusto Vasconcelos (PCdoB), que é bem recebido pelos partidos da base e pelo governador Rui Costa (PT) (veja mais).

 

INDICAÇÃO DE CORONEL

Coronel também defendeu que a suplência de Otto Alencar na disputa ao Senado fique com um membro do PSD, e brincou que o nome de sua esposa, Eleusa Coronel, está à disposição para a vaga. O senador apontou, ainda, a importância de uma mulher na composição da chapa de seu grupo (relembre aqui).

 

"Eu defendo que a suplência seja de um membro do nosso partido [PSD], na Bahia sempre o titular escolhia o seu suplente, mas evidente que quando fui candidato a senador não tive direito a escolha, colocaram Davidson [Magalhães]. Não questionei nada porque estava numa composição partidária e para ter uma união de mais agremiações. Isso vai ser uma questão de foro íntimo de Otto, abrir mão de indicar seu suplente ou se vai indicar. (...) Então não tem questionamento hoje se Otto realmente quiser escolher um nome do PSD. Até o nome de Eleusa Coronel está à disposição se ele achar que deve. A chapa não deve ser totalmente masculina, a chapa deve ser mais aberta e eclética. E não é puxando a sardinha para meu lado, mas o nome de Eleusa está disponível", disse.