MDB da Bahia inclina apoio a Wagner e entorno de ACM Neto admite possível 'adeus'
por Maurício Leiro / Bruno Leite

O diretório do Movimento Democrático Brasileiro na Bahia (MDB-BA) segue debatendo sobre em qual lado estará no pleito eleitoral do próximo ano. Motivo de divergência entre diferentes setores da legenda, a decisão pode ser preponderante em 2022 e deve considerar a formação do arco de alianças do Partido dos Trabalhadores (PT) à nível nacional (veja aqui).
Nomes próximos a executiva municipal do ex-Democratas afirmam que o tom é de despedida. A saída do MDB é dada como certa entre as lideranças. O vereador Geraldo Júnior, presidente do Legislativo municipal, no entanto, seria reticente à decisão. O vereador é um dos emedebistas entusiastas da participação do partido na candidatura do ex-prefeito ACM Neto à majoritária (relembre aqui e aqui). Uma terceira possibilidade é que os membros da sigla marchem com João Roma (Rebublicanos).
A oferta de cargos não seria o ponto principal para que o MDB opte por um dos lados, disseram fontes escutadas pelo Bahia Notícias. O tema teria, inclusive, sido abordado em conversas com Lula durante sua última passagem pela Bahia (clique aqui).
Nos bastidores do governo Rui Costa (PT) o que se comenta é que o martelo ainda não está batido. O cortejamento por apoios também inclui outros partidos como o Progressistas (PP), que discute a permanência na base petista e o consequente amparo ao nome de Jaques Wagner (PT) na cabeça de chapa para a candidatura ao Palácio de Ondina.
Declarações recentes do prefeito Bruno Reis (DEM) apontam uma cautela da gestão demista em falar publicamente sobre o assunto. Quesitonado pela imprensa durante o lançamento da fase de testes dos ônibus elétricos em Salvador, no último mês, ele tergiversou dizendo que "não adianta ter agonia" (lembre aqui).
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Podcasts

'Terceiro Turno': Políticos 'arrastam o pé' no São João da Bahia para angariar votos
O Terceiro Turno desta semana discute o São João baiano de 2022 e os impactos políticos e eleitorais da festa
Buscar
Enquete
Artigos
Código de Defesa do Sonegador ameaça a sociedade brasileira
Enquanto o povo brasileiro sofre com o aprofundamento da fome e da pobreza, o aumento da inflação e outros tantos problemas que colocam o país em uma condição de declínio social e econômico, uma nova ameaça surge contra a nossa sociedade. Tramita no Congresso o PLP 17/22, que cria uma espécie de “Código de Defesa do Sonegador”. Trata-se de uma proposta que reduz e enfraquece de maneira expressiva as funções de fiscalização tributária em âmbito federal, nos estados e nos municípios.