Residência da Ufba: Reis insiste em 'responsabilidade' ao revisar tombamento
por Gabriel Lopes

Em conversa com a imprensa na manhã desta sexta-feira (20), o prefeito Bruno Reis (DEM) foi questionado sobre o imbróglio entre a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a prefeitura, sobre o tombamento da Residência Universitária 1. O gestor afirmou que, no seu entendimento, "cada ente federativo tem responsabilidade sobre o seu patrimônio".
Nesta semana, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) protestou sobre o decreto da prefeitura de Salvador que retirou o tombamento da Residência Universitária 1, localizada na Vitória (leia mais aqui).
"Cabe a prefeitura tombar o patrimônio municipal e todo patrimônio da cidade. Ao governo estadual os estaduais e ao governo federal, os imóveis federais. Não é responsabilidade da prefeitura educação superior", disse Bruno Reis durante a assinatura da ordem de serviço para recuperação do Memorial das Baianas.
"O entendimento do prefeito é que não devemos ter responsabilidade sobre o patrimônio que é de cada ente federativo. Se Residência Universitária quer ser tombada, pede a União para tombar", finalizou o gestor.
Na quarta-feira (18), a gestão municipal já havia justificado que a revogação foi por se tratar de um patrimônio federal.
“Sobre o tombamento da Residência Universitária da Universidade Federal da Bahia (Ufba), localizada no Corredor da Vitória, a Prefeitura de Salvador informa que o ato foi desfeito por entender que, como o imóvel trata-se de um patrimônio federal, a decisão sobre esta iniciativa cabe à União”, diz nota da prefeitura enviada ao Bahia Notícias (relembre aqui).
A Universidade, no entanto, discorda da justificativa apresentada pela prefeitura.
“A UFBA entende que não há qualquer impedimento legal ao tombamento do imóvel pelo Município pelo fato de este pertencer a uma autarquia federal. Composto pelo casarão, jardins e encosta, o conjunto arquitetônico da R1 tem características da arquitetura eclética do início do século XX - sendo, portanto, um raro exemplar remanescente entre tantos prédios históricos abandonados ou demolidos no Corredor da Vitória ao longo das últimas décadas”, diz em nota.
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