Rui vai cobrar acordo para eleição de Adolfo Menezes na direção da AL-BA: 'Vou lutar'
por Lucas Arraz / Ailma Teixeira

Aliados do atual presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP), que buscam formas de alterar a Constituição da Bahia para reconduzi-lo ao cargo no próximo biênio não vão contar com o apoio do governador Rui Costa (PT). Questionado sobre o assunto pelo Bahia Notícias, o petista foi taxativo ao dizer que é contra qualquer medida que contrarie o acordo firmado no passado (lembre aqui).
"Fui chamado a ser fiador, avalista como diz no mundo dos negócios, testemunha como diz no mundo do casamento, em um acordo e eu vou lutar pelo cumprimento desse acordo porque, se alguém quer fazer acordo pra não cumprir, não me chame pra ser testemunha dele", frisou o governador durante o evento que formalizou a chapa Pastor Sargento Isidório-Eleusa Coronel para disputar a Prefeitura de Salvador (saiba mais aqui), na manhã desta sexta-feira (4).
De acordo com o governador, quando o acordo foi definido, Leal e o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) negociaram "voluntariamente", em reuniões sem sua presença ou supervisão. Com a desistência dos demais postulantes, Rui disse que os dois deputados deram a ele a missão de escolher quem presidiria o Legislativo baiano no primeiro biênio e quem assumiria o posto no segundo.
Com isso, pelo acordo, Menezes, que não indicou preferência por um período ao contrário de Leal, deveria assumir a Presidência da Casa em 2021. Mas articulações em curso nos bastidores da AL-BA tentam reeleger o atual presidente da Casa, que evita falar publicamente sobre o assunto (leia mais aqui e aqui).
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