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UTIs em Conquista: Vilas-Boas condena 'politização' das ações contra a Covid-19

Por Mari Leal

UTIs em Conquista: Vilas-Boas condena 'politização' das ações contra a Covid-19
Foto: Reprodução / Facebook

O secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, classificou de “lamentável” as declarações do prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão, sobre a disponibilidade de leitos de UTI no município. Para Vilas-Boas, “revelam desconhecimento técnico e, portanto, despreparo para lidar com o momento crítico da pandemia da Covid19 em seu município”. 

 

Na sexta-feira (19) a secretaria municipal de Saúde de Conquista enviou à Sesab um ofício solicitando esclarecimentos sobre o número de UTIs contratadas pelo governo do Estado naquele município. A especulação de que a “realidade” não condizia com o anunciado pelo Estado surgiu após uma mensagem encaminhada à gestão pela diretoria do Hospital de Clínicas de Conquista (HCC). O entendimento da equipe de saúde do município foi de que o número de UTIs naquela unidade de saúde correspondia a apenas 50% do registrado no sistema da Sesab (entenda aqui). 

 

Em resposta pública, Vilas-Boas também condenou o uso da suposição como justificativa do município para “suspensão do precipitado programa de abertura do comércio de Vitória da Conquista”.

 

“A cidade de Vitória da Conquista possui hoje 50 leitos de UTI, com ocupação de 59%. No Hospital das Clínicas foram abertos 20 leitos de UTI, sendo 10 respiradores. Os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva conforme RDC ANVISA estabelecem que uma UTI adulto deve dispor, no mínimo, para funcionar, um respirador para cada dois leitos, o que acontece hoje com o HCC. Dos 20 leitos disponíveis, 10 estão ocupados e apenas 2 estão em uso de respiradores”, explica Vilas-Boas.

 

O dirigente da pasta estadual enfatiza ainda que a “saúde pública não pode ficar a reboque de motivações políticas” e que “as decisões responsáveis e técnicas continuarão a ser tomadas pelo governo do Estado”.

 

E acrescenta: “Respiradores não são equipamentos que estejam sobrando no mundo para que não sejam distribuídos com racionalidade e responsabilidade”.

 

Segundo Vilas-Boas, o estado tem monitorado todas as UTIs contratadas e, havendo necessidade, mais respiradores serão enviados.