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Sem discutir 2020, comando do PSL-BA incomoda aliados e pode perder deputado

Por Lucas Arraz

Sem discutir 2020, comando do PSL-BA incomoda aliados e pode perder deputado
Foto: Divulgação / PSL-BA

Enquanto não faltam partidos dispostos a discutir as eleições de 2020 e até mesmo a de 2022 (veja aqui), o comando do PSL na Bahia parece não ter pressa para debater o pleito municipal do próximo ano. Virou motivo de insatisfação entre aliados da legenda comandada por Dayane e Alberto Pimentel, a falta de diálogo sobre o pleito que se aproxima. 

 

Nos bastidores, incomoda o deputado estadual Pastor Tom, recém convertido ao PSL (lembre aqui), a indefinição do futuro político de Dayane, que já ventilou candidatura em Salvador e Feira de Santana (veja aqui). De olho na prefeitura da Princesa do Sertão, Tom teria ameaçado deixar o partido e concorrer em 2020 por outra legenda, caso Dayane Pimentel não traga definições sobre a estratégia eleitoral do PSL baiano no município. 

 

O parlamentar já teria inclusive rompido com o secretário-geral do PSL-BA, Alberto Pimentel, por ter demonstrado publicamente a vontade de participar do pleito municipal na cidade. A avaliação do grupo do pastor é que o parlamentar pode mudar de legenda sem perder o mandato, por não ter sido eleito pelo PSL. O deputado chegou a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo Patriota, partido que não ultrapassou a cláusula de barreira nas eleições de 2018. 

 

O deserto de discussões também incomoda os deputados estaduais Capitão Alden e Talita Oliveira, dois expoentes do PSL no estado. Talita já teria se mostrado, nos bastidores, cobrada por lideranças do sul da Bahia pela falta de articulação para a eleição municipal. Alden teria viajado a Brasília para tratar sobre questões partidárias com a presidente, mas não teria encontrado Dayane por lá. 

 

Desde o início do mandato, Dayane tem se dedicado a vida parlamentar em Brasília, ficando Alberto responsável pelas nomeações de diretórios municipais na Bahia. O modo de operar do secretário, no entanto, foi criticado pelo ex-vice-presidente do PSL-BA, Ilton Santos, que deixou o cargo. Santos acusou Alberto de não atender de maneira satisfatória aliados e guiar a legenda com “modelo do coronelismo” (veja aqui). O secretário-geral rebateu o ex-aliado (saiba mais aqui). 

 

Para Dayane, o PSL segue do mesmo jeito e no mesmo ritmo. Procurada pelo Bahia Notícias, a presidente negou que irá intensificar as discussões sobre 2020. “Não iremos jogar açúcar no mar com candidaturas invisíveis e inviáveis. Por isso estamos analisando o cenário nas cidades baianas e iremos disputar onde houver condições favoráveis para lançar candidaturas”, declarou. 

 

Lançar candidatos a prefeito e vereador em todos os municípios baianos foi uma missão dada pelo presidente nacional do PSL e aliado de Dayane, o deputado federal Luciano Bivar (PE) (leia aqui).