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ACM Neto terá que convencer 'aliados rebeldes' para aprovar projeto do 'ISS do ônibus'

Por Rodrigo Daniel Silva

ACM Neto terá que convencer 'aliados rebeldes' para aprovar projeto do 'ISS do ônibus'
Foto: Reprodução / Facebook

Se a votação do projeto de lei que concede isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) às empresas de ônibus fosse hoje, a proposta não seria aprovada. Foi o que afirmou, na última terça-feira (16), o presidente da Câmara, Geraldo Júnior (SD) (veja aqui). E os números confirmam a declaração do chefe do Legislativo.

A matéria foi enviada para o Legislativo municipal após a prefeitura firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TACs) com o Ministério Público estadual (MP-BA) e as concessionárias de ônibus para conceder isenção do ISS a fim de evitar que o preço do transporte subisse demais. Caso não seja aprovada até o dia 30 de agosto, o valor da tarifa vai subir de R$ 4 para R$ 4,12.

Para aprovar a matéria, a prefeitura soteropolitana precisa ter 29 votos dos 43 vereadores, mas hoje a gestão teria assegurado apenas 27 sufrágios, já que dois legisladores "governistas" não garantem se manifestar a favor da proposta no dia da votação. 

São eles: Mauricio Trindade (DEM) e Cezar Leite (PSDB), o último tem entrado constantemente em confronto com a gestão soteropolitana (relembre aqui), apesar de seu partido integrar a gestão de ACM Neto com duas secretarias. "A votação é em agosto. Ainda estou estudando a matéria", disse o tucano, que votou contra o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) nesta semana (veja aqui). 

Na mesma linha, o democrata também afirmou que analisa o texto. "Estamos ainda analisando a legalidade do projeto que está sendo questionado, o não pagamento pelas empresas das dívidas com a prefeitura e o real valor da passagem que deveria ser R$ 3,70", ressaltou ao Bahia Notícias. 

O presidente da Câmara não vota. E a oposição tem 13 sufrágios e a tendência seria se manifestar contra o texto até porque o TAC desagradou os vereadores, já que foi firmado sem a presença do Legislativo. Ciente disto, o prefeito ACM Neto tem apostado na pressão popular para aprovar o texto (veja aqui). Em quase todos os eventos, tem falado sobre a matéria e pedido apoio dos vereadores. Também já criticou os oposicionistas por serem contra o projeto (reveja aqui).