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ACM Neto defende reforma tributária com regras de transição e freios

Por Rodrigo Daniel Silva / Fernando Duarte

ACM Neto defende reforma tributária com regras de transição e freios
Foto: Rodrigo Daniel Silva / Bahia Notícias

Em meio à discussão sobre a reforma da Previdência, o prefeito de Salvador, ACM Neto, defendeu nesta quinta-feira (6) que o país discute uma reforma tributária “com regras de transição e com travas e freios para que não haja perda de arrecadação”. A afirmação foi feita durante um almoço de negócios organizado pelo site Alô Alô Bahia (veja aqui).

 

“Acho que o país precisa de uma reforma tributária, precisa simplificar essa quantidade absurda de impostos. Não é razoável. Precisa ter uma tributação que faça justiça social, que não penalize os mais pobres”, ressaltou o gestor soteropolitano. No entanto, ACM Neto fez uma ressalva para evitar que estados, municípios e a própria União percam receita. “Para você ter um equilíbrio de tudo isso, é preciso fazer uma reforma tributária que seja neutra para estados e municípios e que permita a inserção de uma nova base de contribuintes a partir do crescimento econômico do país. Se essa for a visão terá todo o meu apoio”, assegurou o prefeito.

 

O presidente nacional do DEM ainda fez uma ponderação sobre a chamada “guerra fiscal”, prática comum entre estados e até municípios para atrair investimentos. “Ela foi importante num dado momento, mas tem que mudar. Se isso valer para o Brasil todo e tiver medidas compensatórias para as regiões dotadas de menos condições de infraestrutura, como é o caso do Nordeste, eu penso que é possível acabar com a guerra fiscal. Mas que ela venha acompanhada de medidas compensatórias. Senão não dá para competir em pé de igualdade com os estados do Sul e do Sudeste do país, isso só agravaria ainda mais as diferenças e desigualdades econômicas dentro do Brasil”, detalhou.

 

À BEIRA DO COLAPSO

Ao falar sobre a reforma da Previdência, ACM Neto manifestou preocupação caso a matéria não seja aprovada ainda em 2019. “Ela [reforma da Previdência] tem que ser votada esse ano. Não pode ficar para o ano que vem. Se não for, tenho receio que a economia do país possa colapsar e possa enfrentar situações ainda mais duras e difíceis do que temos enfrentado desde 2014”, avaliou.