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Após aprovação de projeto na Câmara, sindicato confirma possibilidade de greve

Por Ailma Teixeira

Após aprovação de projeto na Câmara, sindicato confirma possibilidade de greve
Protesto na CMS | Foto: Guilherme Ferreira / Bahia Notícias

Diante da aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 01/18, o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) confirma uma nova paralisação. O ato será na Praça do Iguatemi, às 14h desta terça-feira (19). "Nós já estamos paralisados por 72 horas e haverá assembleia. Na de amanhã também já poderemos dar continuidade pra propor greve por tempo indeterminado", ressalta Everaldo Braga, coordenador administrativo e financeiro do sindicato. Em contato com o Bahia Notícias, ele afirma que a série de atos que estão sendo realizados visa "mostrar à sociedade que o prefeito ACM Neto (DEM), junto com essa Câmara, quer desmantelar o SUS". Contrários ao PLC de autoria do Executivo Municipal, servidores da Saúde realizaram um protesto em frente à sede da Câmara de Vereadores, na tarde dessa segunda (18). A sessão foi marcada por tumultos que incluíram ovos jogados pelos manifestantes e spray de pimenta borrifados pela polícia – o presidente da Casa, vereador Leo Prates (DEM), anunciou que vai processar o Sindseps por danificar o patrimônio público (veja aqui e aqui). Apesar disso, o Legislativo aprovou o texto, que revoga um artigo do plano de cargos dos servidores da saúde, retirando a progressão automática para esses profissionais (saiba mais aqui). "É um desrespeito da Câmara dos Vereadores, desrespeito do prefeito ACM Neto de retirar direitos da classe trabalhadora. Foi o partido que votou com o senhor Michel Temer, que votou o congelamento de 20 anos em investimentos da Saúde e da Educação. Então, quem congela só quer desmontar o SUS. Esse é o intuito de toda a base governista do prefeito", acusou o sindicalista. Um dos parlamentares favoráveis ao PLC, o vereador Henrique Carballal (PV) já havia analisado o projeto como "justo". Para ele, que atuou como um dos articuladores da prefeitura para tentar convencer vereadores indecisos, esse projeto tenta garantir a "isonomia" entre os servidores (veja aqui). Aprovado com 28 votos, o PLC agora precisa apenas ser sancionado pelo gestor municipal para entrar em vigor.