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Volta e meia o debate sobre a liberação das emendas impositivas aos deputados estaduais, em 2023, retorna aos holofotes. A pauta é alvo de insatisfação, tanto de parlamentares da base do governo, como também da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que é o caso do deputado Alan Sanches (União).
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Durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (04), o parlamentar destacou que houve promessas do governo, mas, efetivamente, nada mudou. Na teoria, cada um dos 63 deputados têm direito a empenhar R$2,3 milhões nas cidades indicadas por eles. Porém, até o momento, essas emendas não foram quitadas com quase nenhum parlamentar. “Antes da posse do governador Jerônimo, nos falamos por telefone e ele me disse que cumpriria as emendas, que são para os municípios. [...] No seu primeiro discurso na AL-BA, ele se dirigiu a mim prometendo o cumprimento. Não houve”, pontuou o líder da oposição na AL-BA.
No início do ano foi divulgado o ranking que mostra os parlamentares que mais receberam os recursos, que são revertidos em investimentos feitos pelo Governo do Estado nos municípios onde os legisladores são mais votados. Com R$ 2,3 milhões empenhados, o destaque foi para a deputada Ivana Bastos (PSD), da base aliada do governo, um dos poucos nomes “contemplados” integralmente pelas emendas.
De acordo com Alan Sanches, em 2024, já houve uma reunião com o atual chefe de Gabinete do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Adolpho Loyola, para fazer uma programação do pagamento das emendas. Também participaram das tratativas os deputados Pedro Tavares (União) e Samuel Junior (Republicanos).
“Eu acho o seguinte, se ele [Jerônimo] não vai fazer a execução das emendas, que ele disse que faria, eu mesmo não irei mais sentar para conversar sobre isso. Já são um ano e dois meses. Daí, a gente vai para o embate. Não vamos mais confiar só em palavras do executivo. Nós queremos o cumprimento do que foi prometido e é lei”, destacou o deputado oposicionista.
QUEBRA DE CONFIANÇA
Ainda durante entrevista ao Prisma, Alan Sanches admitiu que o não cumprimento de palavra por parte do governador, termina por “arranhar” o relacionamento entre as partes. Na visão do parlamentar, falta "vontade política" na gestão para quitar o pagamento das emendas, e não tem sentido esse desgaste por algo tão “pequeno”.
“Eu acho que falta vontade política. Precisa resolver um assunto tão pequeno, ao meu ver, e que traz um desgaste para os dois lados. Quando se fala que vai ajudar o deputado de oposição, pelo amor de Deus [...]. Os deputados que representam a Bahia, são os 63, que foram escolhidos democraticamente. Como Jerônimo diz que é um homem extremamente republicano, então que se faça o cumprimento da lei, para que a gente não precise ir para a justiça. Isso é muito pequeno e o desgaste é muito grande”, disparou Alan Sanches.
“Ele tem de tomar uma decisão o mais rápido possível, senão vai perder o tempo”. Essa foi a avaliação do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), acerca da “demora” do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), em oficializar a sua candidatura à reeleição.
Durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (19), o dirigente afirmou que o ideal seria aguardar passar o Carnaval, por ser o “maior evento de rua do mundo”, e, com o tempo passando, Muniz defendeu que o crivo virá com atraso caso não ocorra ainda neste mês de fevereiro.
Foto: Gabriel Lopes/ Bahia Notícias
“Ele [Bruno Reis] vai atrasar se passar de fevereiro. Ele tinha uma festa como o Carnaval de Salvador, o maior evento de rua do mundo. Já passou. Agora, ele tem de tomar uma decisão o mais rápido possível, senão vai perder o tempo. Até o final de fevereiro, ele tem de declarar, na minha visão, se ele é candidato ou não à reeleição. Eu aposto 99% que ele será candidato, mas ele também não pode deixar passar muito tempo porque o povo quer conhecer os concorrentes”, declarou o presidente da Câmara de Vereadores.
DOBRADINHA COM BRUNO REIS
Muniz ainda falou da sua relação de longa data com Bruno Reis, desde a época em que, em 2012, o PTN - partido ao qual Muniz era filiado - elegeu seis vereadores, tendo assim a bancada mais robusta naquele ano. Na oportunidade, Bruno Reis foi uma figura importante na articulação para montar a chapa. Hoje no PSDB, Muniz espera poder contar com Bruno mais uma vez para eleger uma bancada forte de vereadores tucanos.
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“Espero que seja ainda melhor. Bruno é uma pessoa que faz partido há muito tempo, sabe fazer. Se não fosse Bruno, o PTN naquele período não teria seis vereadores. Ajudou muito. Você precisa de um conjunto de coisas. Que as pessoas que entrem com a vontade de ajudar, também tragam pessoas que, da mesma forma, queiram ajudar. Ninguém consegue nada sozinho. [..] O conjunto vale muito mais do que a pessoa solitária que se acha mais importante que todo mundo. Então, pode ter certeza que nós pretendemos fazer isso em conjunto”, disse Muniz.
REELEIÇÃO NA CÂMARA
Durante a entrevista, Carlos Muniz ainda destacou o “sonho” de ter assumido a presidência da Câmara e que deseja uma nova oportunidade liderando os vereadores. “A minha intenção pessoal é concorrer à reeleição e, se o povo achar que eu mereço, renovar o mandato, estar por mais quatro anos à frente da Câmara e tentar conversar com os colegas vereadores para que nós possamos ter uma reeleição a presidente”, disse Muniz.
A definição da vice-candidata na chapa encabeçada pelo vice-governador Geraldo Jr. (MDB) para a disputa à prefeitura de Salvador ainda não foi definida, mas não é novidade que a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da Bahia (Saedes), Fabya Reis, é um dos nomes mais cotados para assumir a responsabilidade.
Bastante especulada, desde a época que a majoritária sequer havia sido definida, Fabya se mostrou preparada, mas despistou a possibilidade dizendo que o convite não foi feito e que segue focada na Seades. A declaração foi dada durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (29).
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“Se nós, mulheres negras falando dessa representatividade, temos total condição de estarmos na política, queremos estar com altivez e com voz. [...] O convite não chegou, não estou pensando sobre isso e estou realmente focada na secretaria”, destacou Fabya, afirmando que seu foco no momento é o cargo ao qual ocupa no Governo Jerônimo. Confira o trecho:
O Bahia Notícias já havia noticiado que o perfil traçado da pessoa que vai ocupar a vaga, segundo o vereador Arnando Lessa (PT), é de uma mulher, negra e conhecedora da cidade (reveja aqui). Mas, de acordo com indicou a própria Fabya, ao contrário do que ela mesma disse durante sua participação na Lavagem do Bonfim, na última quinta-feira (11), o martelo sobre qual o nome ideal para ocupar a vaga deve ser batido após o Carnaval.
No entanto, a secretária destacou que não tem tratado desse assunto com o governador Jerônimo Rodrigues (PT). “Ainda é pouco tempo [para a definição]. O que ele [Jerônimo] tem dito é que as conversas seguem com os presidentes e representações do Conselho Político e que fará o acolhimento das propostas e definição dos perfis. O que vocês noticiaram, porque eu não tratei desse assunto diretamente com o governador, é que logo depois do Carnaval ele tenha esse tempo de sentar com o Conselho Político e tomar essa decisão. Então até lá é aguardar. [...] A política também tem um tempo da paciência”, afirmou a secretária, destacando que a decisão deve ser tomada sem ansiedade e calma.
A titular da Seades pontuou que não precisa haver uma “camisa de força” quanto a obrigação do PT indicar a vice na chapa de Geraldo. Por outro lado, ela afirmou enxerga que existe uma “legitimidade muito forte” que o PT tenha a palavra final nesse debate. “Não tem que ser do PT [a candidatura própria]. Eu acho que é justamente essa maturação. Essa serenidade da gente compor o perfil de complementaridade e um perfil possa, realmente, ao lado de Geraldo Jr., representar esse campo político. Somos uma composição que tem mantido uma unidade. Mas sim, tem uma legitimidade bastante forte para o PT indicar a vice, como os outros [partidos], na análise política”, afirmou Fabya Reis, destacando que já está havendo análises sobre a melhor estratégia.
Marcelo Nilo cita que atritos com Rui geraram rompimento em 2022: “Senti que ele queria me derrotar”
“Na política existem mudanças. Tomei minha decisão, não me arrependi e saí pela porta da frente”. Essa foi a visão apontada pelo ex-deputado federal e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (Republicanos), acerca da sua saída do PSB e do rompimento com o até então governador Rui Costa (PT) - hoje ministro-chefe da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - e com o senador Jaques Wagner (PT) em 2022.
Em entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (22), destacou que seu rompimento com a ala da esquerda baiana se deu por conta de "problemas políticos" com Rui e que procurou Jaques Wagner antes de sacramentar sua saída.
“Eu senti que ele [Rui Costa] queria me derrotar. Não vou entrar no mérito se ele tinha razão ou se eu tinha. Fui até Wagner, conversei com o governador e disse que o outro lado estava me convidando para ser senador. [...] Eu não tenho condições de continuar. Ou o senhor resolve ou eu vou sair”, destacou Marcelo Nilo.
Nilo contou que mudou de lado no começo de 2022, após se sentir preterido nos diálogos com o governador Rui Costa a alguns cargos. Ele não detalhou como anda o seu relacionamento com o ministro da Casa Civil de Lula, mas contou que "até sente saudades" de Jaques Wagner. “Tomei a decisão, não me arrependi e saí pela porta da frente. A política é isso. Wagner continua uma pessoa que eu sinto saudade. Tenho uma relação normal com ele”, contou o ex-deputado federal.
Após o rompimento com os petistas, Nilo chegou a ser cotado como um dos favoritos para a vaga de vice na chapa do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, na corrida pelo governo da Bahia em 2022. No entanto, após muitas idas e vindas, ele acabou deixando a disputa e decidiu ser candidato à reeleição para a Câmara dos Deputados, depois que a correligionária Ana Coelho (Republicanos) foi anunciada para a vaga que outrora ele era cotado para assumir.
A lavagem do Bonfim passou tem uma semana, porém alguns acontecimentos do festejo popular baiano ainda geram polêmicas e comentários. Um desses fatos, foi a subida do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), na grade da igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, após ser aclamado por apoiadores antes do início do cortejo da lavagem.
O ato do gestor municipal viralizou nas redes sociais e virou alvo de críticas de opositores em Salvador. Uma dessas críticas foi feita pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que considerou "irresponsável e inadequada" a ação do prefeito.
Em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, nesta quarta-feira (17), Bruno avaliou e ironizou a crítica do governador.
“Feliz de quem passa [por isso], que seus apoiadores lhe chamam na sacada, colocam você para subir como é bom isso meu irmão. [...] Você nunca vai achar um discurso meu, nunca vai achar um discurso meu criticando e fazendo a política abaixo da linha da cintura. Eu faço a boa política, apontando os fatos, os problemas, até porque isso é o papel da oposição. Nunca prejudiquei ninguém, nunca tive nada de ninguém, nunca tomei nada [...] Eu sou um cara que não falo da vida de ninguém, eu cuido da minha vida. As vezes sou até forçado a me posicionar por ser um homem público, quando a imprensa me pergunta sobre segurança, sobre ferry-boat, sobre educação da Bahia, sobre desemprego, eu me posiciono, pois esse é meu papel para cobrar também até como cidadão", comentou.
O prefeito afirmou ainda que “cuido da minha vida e aconselho as pessoas a fazerem o mesmo”.
“Em relação a vida pessoal de quem quer que seja eu cuido da minha vida e aconselho as pessoas a fazerem o mesmo. Quem se preocupa com a vida dos outros, não cuida da sua e acaba os problemas se acumulando e ficando maiores que você e perde a capacidade de resolver”, acrescentou.
Em novembro do ano passado, o secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas, confirmou ao Bahia Notícias, o relançamento do projeto “Pacto pela Vida” ainda em 2023, porém a implantação não aconteceu. Ele foi um dos convidados do “Projeto Prisma”, podcast que vai ao ar às segundas-feiras, sempre às 16h no canal do BN no Youtube.
Freitas afirmou em entrevista que o projeto precisou ser reformulado e que com a nova atualização, passa a se chamar “Bahia pela Paz”. “O “Bahia pela Paz”, é uma iniciativa que atualiza o “Pacto pela Vida” que foi uma experiência do governo Jaques Wagner, que precisou ser revisitada agora, aprimorada naquilo que não funcionou, e também naquilo que o desafio mudou, pois é impressionante o como as dinâmicas criminais nos últimos dez anos mudaram muito. O tráfico de drogas como se falavam, o comércio ilegal de drogas de dez anos atrás na Bahia, ele envolvia grupos locais pela hegemônia de determinados territórios na periferia de Salvador. Hoje ele se complexificou, pois existe uma pressão externa, por rotas externas que desafiam e pressionam a criação de novas rotas de comércio ilegal de drogas em novos lugares, em novas geografias aqui da Bahia, do Nordeste como um todo”, explicou o secretário.
A BAHIA COMO ROTA
Felipe afirmou que no contexto estão inseridos além do tráfico de drogas, o tráfico de armas, e de madeira ilegal, que são dimensões dos mercados ilegais e que estão profundamente conectadas. “Trabalhamos para que a Bahia não seja o melhor lugar do ponto de vista das políticas, ou seja para que as polícias daqui ofereçam sempre a melhor resistência a essas pressões, para que a sociedade baiana tenha os melhores elementos e resistir às tentativas de cooptação do tráfico, ou seja, o desafio dos nossos governos tem sido o de fazer com que a nossa posição geográfica não seja terra fácil para o avanço dos mercados ilegais”, disse.
LANÇAMENTO DO BAHIA PELA PAZ
Segundo o secretário, o programa está pronto, principalmente do ponto de vista da formatação técnica. “Ele já foi apresentado para algumas instituições públicas, no ano passado a gente teve uma rodada de conversas com o Ministério Público, com o Tribunal de Justiça, com a Defensoria Pública e apresentamos as ideias gerais desse projeto, ele está inserido no PPA e a nossa expectativa é de que na abertura dos trabalhos na Assembleia, o governador encaminhe um projeto de lei à ALBA alterando a lei que cria o “Pacto pela Vida” e a partir deste sistema de governança o projeto comece a funcionar”, concluiu.
Não é novidade que a Prefeitura de Salvador busca um local para abrigar um teatro municipal já há um tempo, —principalmente após o incêndio no Teatro Castro Alves (TCA) em janeiro de 2023— mas sem muito sucesso. Porém, na opinião do presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, existem possibilidades de um local para que seja feita a construção do empreendimento, porém a decisão depende da prefeitura.
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“A gente tem conversado bastante sobre a possibilidade, mas vai depender muito da iniciativa de Bruno [Reis], porque lugar tem. Obviamente eu não vou dizer onde é, mas tem. E dá para fazer um teatro bom”, afirmou o presidente da FGM. Em meados do ano passado, o gestor havia explicado, ao Bahia Notícias, alguns em pecilhos em abrir novos teatros em Salvador.
Ele ainda destacou a dificuldade que existe atualmente na manutenção de diversos teatros espalhados pela capital baiana. “Os teatros são mantidos com heroísmo. O Teatro Módulo, o Jorge Amado, a Casa do Comércio, o Sesi do Rio Vermelho e da Ribeira. Inclusive, não se tem um teatro num shopping de Salvador, é inacreditável. Eu acho isso uma maluquice”, destacou Guerreiro.
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O presidente da FGM ainda voltou a defender a existência de espaço multiusos e disse que já havia conversado com o Centro de Convenções com o intuito de utilizar um dos salões do empreendimento para essa finalidade, mas acabou não indo à frente.
“Eu acho que existe uma morosidade nessa história. Hoje a maioria dos shoppings de São Paulo e do Rio tem teatro. Eu nem tenho mais paciência para falar sobre isso, porque já tem 30 ou 40 anos que eu toco nesse assunto”, afirmou Fernando Guerreiro.
Angariando apoio político em Feira de Santana, no Centro-norte baiano, durante sua 5ª “cruzada” na tentativa de assumir a prefeitura da cidade, o deputado federal Zé Neto (PT-BA) não vê constrangimento após o encontro, desta segunda-feira (18), com o presidente de honra do MDB baiano, Lúcio Vieira Lima, e Geddel Vieira Lima, correligionários do atual prefeito de Feira, Colbert Martins.
Após o encontro, Zé Neto postou uma foto nas redes sociais com os irmãos, com a legenda: "Com Geddel e Lúcio Vieira Lima, direção do MDB Baiano, construindo uma aliança política para 2024, para alavancar um novo projeto de desenvolvimento para nossa Princesa do Sertão". Confira:
Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Geddel e Lúcio Vieira Lima por lavagem de dinheiro e associação criminosa, no caso do “Bunker” com R$ 51 milhões encontrados em um apartamento de Salvador, em 2017.
Durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (18), Zé Neto afirmou que Geddel respondeu na justiça e que os irmãos, quer queira quer não, têm relevância na política baiana.
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“Geddel pagou o preço que tinha de pagar. Respondeu na justiça. A gente não pode polemizar a política e tem que lembrar que, na semana passada, quem estava lá era meu adversário [Zé Ronaldo] e toda a imprensa publicou. Eles [os irmãos Vieira Lima] têm importância política na Bahia. Se teve alguma coisa errada, já teve o processo penal, mas ninguém pode dizer que o MDB e que a família Vieira Lima não teve nenhuma importância no processo político desse Estado e que não foi importante, inclusive, para nossa vitória”, afirmou o deputado federal destacando que ambos se colocaram à disposição para participar do projeto político em Feira. Confira o trecho:
Ainda de acordo com Zé Neto, as articulações em Feira de Santana junto ao MDB vêm sendo capitaneadas pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).
O presidente Guilherme Bellintani foi questionado se colocaria na camisa do Bahia uma estrela em referência ao título da Série B do Campeonato. A polêmica ganhou força nas últimas semanas após a conquista da Segundona nacional do Vitória neste ano. O dirigente do Tricolor foi entrevistado no Projeto Prisma exibido nesta sexta-feira (15).
"Não, porque a gente tem um problema de espaço. Não é fácil conseguir encaixar. No nosso caso não caberia", declarou.
Ainda segundo Bellintani, a decisão de colocar uma estrela na camisa do time é do clube.
"Em relação a estrela, cada clube faz a sua escolha de acordo com o seu contexto, circunstância, desejos, aspirações. Acho que é isso, cada clube julga", comentou.
“A PEC me dará direito, se a Assembleia entender, de ser candidato novamente”, afirma Adolfo Menezes
A PEC da Reeleição, ou "PEC Adolfo Menezes", também foi um dos assuntos abordados pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nesta segunda-feira (11), no Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
Durante a entrevista, o chefe do Legislativo reforçou que quase todas as Assembleias do Brasil permitem a reeleição da Mesa Diretora na mesma legislatura e que é, portanto, favorável ao processo. “Foi feito [projeto de lei proibindo a reeleição] na época em que Marcelo Nilo estava pleiteando pela sexta vez [permanecer no comando da Casa]. As pessoas não eram contra Marcelo Nilo, as pessoas eram contra ele ir pela sexta vez candidato, uma coisa sem sentido, por isso foi aprovado. E agora por iniciativa de colegas, eu não pedi a ninguém, não solicitei, por iniciativa própria, eles pegaram as assinaturas e vai ser votado no próximo ano”,salientou.
Adolfo Menezes também comentou a reportagem publicada, com exclusividade, pelo Bahia Notícias sobre a suposta ameaça do deputado federal Elmar Nascimento (União) aos parlamentares da oposição favoráveis à PEC. Nascimento e Menezes são opositores na cidade de Campo Formoso, no Piemonte Norte do Itapicuru, que já foi comandada pelo presidente da AL-BA e, hoje, tem Elmo Nascimento, irmão de Elmar, como prefeito e candidato natural à reeleição.
Confira o trecho da entrevista:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Ferreira
"Está precisando de uma Serin Salvador, o governo precisa destacar alguém do governo, para tratar com os vereadores e pré-candidatos para fazer uma política transversal com todas as secretarias. O governador precisa chamar os seus secretários e colocar como prioridade a discussão de Salvador. Muitas vezes se liga para secretário, se tenta marcar, não todos, mas alguns estão nem aí".
Disse o vereador Tiago Ferreira (PT) ao comentar a articulação política da base de oposição, no período de pré-campanha, em Salvador, onde aponta que ainda tem deixado a desejar.