"Não quero ser o Che Guevara do cinema", diz Wagner Moura após O Agente Secreto
Por Redação
Para Wagner Moura, 'O Agente Secreto' tem sido um grande marco na carreira, mas o baiano reforça que a produção de Kleber Mendonça Filho, que pode o levar ao Oscar em 2026, não deve definir toda a sua carreira.
Em entrevista ao Los Angeles Times, o artista falou sobre os personagens que já interpretou na carreira, tanto nas telonas quanto em séries, e pontuou que a política, apesar de fazer parte das produções, não é a única vertente que ele segue.
"Eu não quero ser o Che Guevara do cinema. Eu me sinto atraído por coisas que são políticas, mas gosto de ser ator mais do que qualquer outra coisa", disse o artista.
Wagner também falou sobre o critério dele para aceitar papéis e afirmou que nunca pensou na questão da venda de ingressos, mas sim, no propósito que combine com ele.
“Só fiz coisas na minha vida com o único propósito de pensar: ‘Isto vai ser ótimo’. Nunca fiz nada por dinheiro ou como um degrau para algo maior, ou porque ‘Ah, este filme vai ser visto por muita gente’”, concluiu.
