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Por Redação
O Banjo de Rua, idealizado por Samora Lopes e Igor Reis, leva o samba raiz para as ruas de Salvador de forma acessível e democrática.
O único pedido dos organizadores é o respeito a tradição de vestir branco. “Às sextas, vestimos branco e o samba vai rolar até a vela apagar”, anunciam os organizadores.
De acordo com Samora, a ação nasce com o propósito de devolver o samba ao seu território natural: a rua.
“É ali que o povo se reconhece, compartilha histórias e reafirma suas raízes”, explica. Ele destaca que o projeto também tem impacto social e econômico: “Além de preservar o samba raiz, o Banjo de Rua movimenta a economia criativa, fortalece os comércios locais e gera oportunidades para artistas e trabalhadores da cultura”.
A iniciativa é um encontro entre música, memória e comunidade, onde a cultura afro-brasileira é vivenciada em sua essência. Para Igor, o movimento é um gesto de valorização da memória e da representatividade negra no cenário cultural da cidade.
“Quando ocupamos o espaço público com nossa música, estamos reafirmando nossa identidade. O Banjo é sobre convivência plural, sobre ocupar com alegria, fé e respeito”, afirma o idealizador.